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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



nossa senhora de fátima

 

Foram as últimas palavras de George Floyd: “Não posso respirar”. Eu também. Não consigo respirar neste Brasil (des)governado por  militares que ameaçam as instituições democráticas e exaltam o golpe de Estado de 1964, que implantou 21 anos de ditadura; elogiam torturadores e milicianos; acertam o “toma lá, dá cá” com notórios corruptos do Centrão; plagiam ostensivamente os nazistas; manipulam símbolos judaicos; tramam, em reuniões ministeriais, agir ao arrepio da lei; proferem palavrões em reuniões oficiais, como se estivessem num antro de facínoras; debocham de quem observa os protocolos de prevenção à pandemia e saem às ruas, indiferentes aos 30 mil mortos e suas famílias, como a celebrar tamanha letalidade.

 

Foto: REUTERS/Caitlin Ochs

“Não posso respirar” quando vejo a democracia asfixiada; a Polícia Militar proteger neofascistas e atacar quem defende a democracia; o presidente mais interessado em liberar armas e munições que recursos para combater a pandemia; o ministério da Educação dirigido por um semianalfabeto que ameaça reprisar a “noite dos cristais” dos nazistas, proclama odiar povos indígenas e propõe prender os “vagabundos” do Supremo Tribunal Federal.

 

“Não posso respirar” ao ver os comandantes das Forças Armadas calados diante de um presidente destemperado que não esconde ter como prioridade de governo a sua proteção e a de seus filhos, todos suspeitos de graves crimes e cumplicidade com assassinos profissionais.

 

“Não posso respirar” diante da inércia dos partidos ditos progressistas, enquanto a sociedade civil se mobiliza em contundentes manifestos de indignação e pela defesa da democracia.

 

“Não posso respirar” diante desse empresariado que, de olho nos lucros e indiferente às vítimas da pandemia, pressiona para a abertura imediata de seus negócios, enquanto os leitos hospitalares estão lotados e covas rasas se multiplicam nos cemitérios quais gengivas desdentadas de Tânatos.

 

“Não posso respirar” quando, no Brasil e nos EUA, cidadãos são agredidos, presos, torturados e assassinados pelo “crime” de serem negros e, portanto, “suspeitos”. Falta-me ar ao ver João Pedro, um garoto de 14 anos, perder a vida dentro de casa ao levar um tiro de fuzil pelas costas, enquanto brincava com amigos. Ou entregadores de encomendas serem assassinados por policiais que nos consideram imbecis ao tentar justificar a morte de tantos civis desarmados.

 

“Não posso respirar” ao pensar que o bárbaro crime cometido contra George Floyd se repete todos os dias e permanecem impunes por não haver ali uma câmera capaz de flagrar assassinatos semelhantes. Ou ao ver Trump, do alto de sua arrogância, reagir aos protestos antirracistas ameaçando calar os manifestantes com o indiciamento deles como terroristas e a intervenção de tropas do exército.

 

Como oxigenar minha cidadania, meu espírito democrático, minha tolerância, ao me ver cercado por mimólogos da Ku Klux Klan; generais improvisados em ministros da Saúde em plena tragédia sanitária; manifestantes infringirem, impunes, a lei de segurança nacional; e a Bolsa de Valores subir, enquanto milhares de caixões baixam nas tumbas que recebem as vítimas da pandemia?

Preciso respirar! Não deixar que sufoquem a sociedade civil, a mídia, a liberdade de expressão, a arte, os direitos civis, o futuro dessa geração condenada a viver esse presente nefasto.

 

Respiro, apesar de tudo, quando leio o que o estilista Marc Jacobs postou no Instagram depois de ter uma de suas lojas destruída pelos protestos em Los Angeles: “Nunca deixe que eles te convençam que vidro quebrado ou saque é violência. Fome é violência. Morar na rua é violência. Guerra é violência. Jogar bomba nas pessoas é violência. Racismo é violência. Supremacia branca é violência. Nenhum cuidado de saúde é violência. Pobreza é violência. Contaminar fontes de água para obter lucro é violência. Uma propriedade pode ser recuperada, vidas não.”

 

Faço meus os versos de Cora Coralina: quero “mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros”.

Frei Betto é escritor, autor do romance histórico “Minas de Ouro” (Rocco), entre outros livros.

Site: www.freibetto.org

Twitter: @freibetto

 

O mês de Junho, conforme o calendário litúrgico, é marcado por um conjunto de Solenidades que refletem uma grande importância espiritual para as nossas comunidades, estas datas se enraizaram na cultura e nas tradições populares de nosso País.

 

 

Enumeremos as solenidades deste mês: Santíssima Trindade, que cairá no 10º domingo do tempo comum; Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, popularmente conhecido enquanto Corpus Christi, no dia 11; Sagrado Coração de Jesus, no dia 19; Natividade de São João Batista, no dia 24; São Pedro e São Paulo onde se celebra o Dia do Papa e a coleta do Óbulo de S. Pedro, que cairá no 13º domingo do tempo comum.

 

Compreendendo que, juntamente com o ciclo do Outono, se deu início as políticas de isolamento social nos diversos Estados de nosso País, em prevenção à proliferação do vírus COVID-19 (Corona Vírus). Este isolamento social já se perdura há mais de dois meses e é de extrema importância ressignificarmos este período que passamos à luz da Fé, buscando compreender os sinais dos tempos e a presença do Senhor neste momento de incertezas, de crises sociais, políticas, econômicas e emocionais.

 

Diferentemente dos demais anos, não teremos neste mês tão especial os belos tradicionais tapetes espalhados do norte ao sul, expressando a religiosidade e piedade popular de nosso povo. Não teremos nossas Igrejas decoradas pelo vermelho das faixas, bandeiras e estandartes do Apostolado da Oração. Não teremos as festas juninas celebradas com comidas típicas, fogueiras e danças, tudo em honra a São João Batista, São Pedro e São Paulo.

Tudo isso irá faltar? Sim. Mas o que não pode faltar é a certeza do amor de Deus por nós e a chama da fé acesa em nosso peito, sustentada pela Palavra de Deus e pela Oração. Para isto,  não podemos esquecer do nosso compromisso pastoral e missionário que estas solenidades dão grande destaque: o de revelar a todos a Pessoa de Jesus e o projeto de seu reinado que difere da lógica opressiva dos governos deste mundo.

 

Desta forma, não percamos o ânimo e a vigilância neste tempo de isolamento. Se não podemos ter a presença de Deus pelos Dons do Pão e do Vinho abençoados, feitos Eucaristia e pela Comunidade reunida, façamos um esforço para sentir Jesus em nosso cuidado comum, tomando as medidas higiênicas adequadas, pela partilha do pouco que temos em nossa pobreza, pela meditação diária da Palavra de Deus, pelo bom convívio familiar e pela sintonia virtual que a Pastoral da Comunicação está desenvolvendo em tantas paróquias através de Cyberespaços: as salas virtuais que constantemente estamos recebendo notificações para rezarmos juntos. Mas jamais esqueçamos: nada substitui o contato humano físico, pois só em comunidade é que podemos encontrar verdadeiramente Jesus e sua Palavra de Vida Eterna. Continuemos firmes e perseverantes em nosso estado de isolamento, mas esperançosos de retornarmos para o seio de comunidades, as nossas Igrejas-Casas de Oração.

 

Fernando Benetti
Seminarista da Diocese de Guarulhos, cursando o 4 ano da Etapa da Configuração (Teologia)

“Se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo”
Lc 13,3.

Foi o que Jesus disse às pessoas que levaram a ele notícias sobre os galileus que Pilatos tinha matado, e sobre a queda da torre de Siloé, em que morreram dezoito pessoas. No tempo de Jesus se pensava que tais tragédias eram castigo de Deus por causa do pecado das pessoas, ou que elas eram mais pecadoras. Jesus não aceita esta mentalidade e chama a todos para a conversão ao projeto de Deus. No caminho da vida há acontecimentos trágicos. Estes não significam que as vítimas são mais pecadoras do que os outros. Ao contrário, são apelos de Deus para que se pense no imprevisível dos fatos, na urgência de conversão e na vivência dos valores do Reino. “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo mais vos será acrescentado” cf Mt 6,33.

 

 

Estamos vivendo uma grande e grave crise sanitária, uma pandemia, causada pelo coronavírus. Pegou a todos de surpresa, algo que jamais prevíamos. Alguns disseram ser castigo de Deus. As pessoas que pensam isto têm uma ideia errada de Deus. Deus não castiga, mas permite que soframos as consequências de nossas escolhas erradas. Deus respeita a nossa liberdade, pois nos criou e nos dotou com inteligência. Em Dt 30, 15.19, Deus nos faz a proposta de escolher entre a vida e a morte.

“Veja: hoje eu estou colocando diante de você a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Hoje eu tomo o céu e a terra como testemunhas contra vocês: eu lhes propus a vida ou a morte, a bênção e a maldição. Escolha, portanto, a vida”. A vida e a morte, a felicidade e a desgraça dependem da opção histórica que fazemos entre o Deus da liberdade e da vida e os ídolos, que produzem escravidão, tragédias e morte.

Deus não impõe, mas propõe. Apresenta a sua proposta, nos garantindo vida e felicidade, se optarmos por ela, e nos alerta sobre as consequências da nossa recusa à sua proposta.

O mundo de hoje é marcado pelo secularismo e pelo relativismo. Temos nos colocado como senhores da natureza e da vida humana. Há muita prepotência, onipotência e autossuficiência, tudo é permitido, não existem limites nas ações das pessoas, tudo pode, não existe nada de errado, muitos querem ser donos da sua própria vida, dizendo que a vida lhe pertence e que faz dela o que bem quer. Para muitos, Deus não é a opção fundamental da sua vida, e até prescindem Dele, achando que Deus tolhe a liberdade impedindo cada um fazer o que quer e ser senhor de seu destino. A idolatria do dinheiro gerada pelo capitalismo selvagem tem destruído a natureza, o meio ambiente comprometido a vida humana no planeta, bem como a vida do planeta. O capital é colocado acima da existência humana e como senhor absoluto.

 

A pandemia evidenciou toda essa realidade, as chagas sociais foram expostas e a falta de políticas públicas de saúde, de habitação, de geração e distribuição de renda, de saneamento básico, ficou realmente evidenciada. Se estas realidades não mudarem, se não houver uma conversão pessoal e social, esta pandemia e tantas outras pandemias como a fome, a violência, a idolatria do dinheiro e a indiferença continuarão destruindo vidas humanas, e a nossa casa comum.

 

Portanto, que lições devemos tirar desta pandemia?

A pandemia nos ensina, antes de tudo, a recuperar a nossa humanidade, que estava sendo colocada em terceiro ou quarto plano, somos humanos; ensina a valorizar a presença do outro, do calor humano do outro. da proximidade, dos afetos. Sim, a pandemia é uma redescoberta dos afetos. As famílias tiveram que redescobrir a relação afetiva, pois cada um estava mergulhado no seu mundo, no seu isolamento dentro de casa. Hoje, o encontro leva ao diálogo, a abertura ao outro, e  juntos temos que sobreviver.

 

Outro ensinamento desta pandemia é sobre a economia. Urge fazer surgir uma economia que seja solidária, geradora de igualdade social, que distribua renda, que respeite a nossa casa comum. Devemos continuar reivindicando junto ao poder público, as urgentes e inadiáveis políticas públicas de saúde, educação, saneamento básico, habitação e geração de emprego.

 

Em nível de Igreja, uma maior valorização dos meios de comunicação social e das redes sociais para o anúncio da Palavra de Deus, a transmissão de valores e a diminuição das distâncias entre nós, sem, contudo, deixar de lado o contato pessoal. Quero destacar a importância da Pastoral da Comunicação nas paróquias.

 

Deus abençoe a todos e a todas com a sua paz e o seu amor!

Padre Tarcísio.

    A Igreja é comunhão de comunidades, e tem a Santíssima Trindade como modelo perfeito de comunhão e de comunidade, pois ela é a melhor comunidade.

     

    Jesus vivo ressuscitado é o centro da comunidade cristã. Ao redor dele, a comunidade se estrutura e se anima a vencer os desafios e continuar sua missão. A comunidade cristã continua na história a missão de Jesus Cristo. “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” Jo 20,21.

     

     

    Jesus ressuscitado aparece aos discípulos reunidos em comunidade, como prova de sua ressurreição para que eles acreditassem e seguissem a missão, e para que nós acreditemos e sigamos firmes na missão de testemunhá-lo com palavras e ações.

    A Comunidade é o lugar privilegiado para o encontro com o Senhor Ressuscitado, e quem não se encontra com a comunidade não participa de sua vida e missão, não se encontra com o Ressuscitado. Tomé, afastado da comunidade, quer provas, segurança: “Ver para crer” . Tomé voltando à comunidade encontra o Cristo ressuscitado e faz sua profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus” Jo 20,28.

    Por causa dessa pandemia causada pelo coronavírus, não estamos nos reunindo em comunidade para celebrar a Eucaristia, verdadeiro encontro com o ressuscitado. É algo inusitado em nossa caminhada, e com certeza é uma situação provisória. Estamos, por isso, assistindo à missa através dos Meios de Comunicação Social: TVS, Rádios, Youtube, Facebook. A minha preocupação são as pessoas se acostumarem com esta situação, achando-a normal, e acabarem caindo num comodismo espiritual. O Papa Francisco também manifestou preocupação quanto a isso, e fez um alerta sobre o risco da fé “virtual”, de uma fé agnóstica, sem comunidade e contatos humanos reais, vividas unicamente através da internet, das mídias que viralizam os Sacramentos. As atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil destacam a importância da comunidade, e a define como comunidade eclesial missionária sustentada por quatro pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária. Enquanto casa, as comunidades que queremos são espaços do encontro, da proximidade, da ternura, da misericórdia, da solidariedade, do cuidado com a vida, com a casa comum, como meio ambiente, o lugar da família, e têm suas portas abertas. Nossas comunidades terão sempre como modelo a comunidade dos discípulos da primeira hora. “Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” cf At 2,42. Esse é o retrato ideal da comunidade cristã de todos os tempos.

    Após passar essa pandemia, voltemos com toda alegria do coração, a caminhar e a celebrar com a nossa comunidade de fé, pois não existe seguimento de Jesus sem a comunidade cristã.

     

    Padre Tarcísio.

     

    Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu (Lc 1,45)

     

    Na devoção popular, o mês de maio é dedicado a Maria, mãe de Jesus e nossa, e é também o mês em que celebramos a festa da padroeira de nossa paróquia Nossa Senhora de Fátima, que acontece no dia 13 de maio. Mas neste ano de 2020, devido à pandemia causada pelo coronavírus, vamos celebrar dia 15 de agosto.

     

    Você já pensou quantos nomes Maria recebeu? Mas Maria é uma só, são vários nomes, mas a honramos num só coração. As diferentes “Nossas Senhoras” são como fotografias retocadas da mesma Maria de Nazaré, que já está glorificada por Deus. Fotografias que têm, ao mesmo tempo, a sua marca, a marca de Deus e as nossas marcas humanas. Cada “Nossa Senhora” é uma maneira de Maria se inculturar, assumir o jeito de diferentes povos, culturas e momentos da história. E se a gente olha para a imagem dessas Marias, notará que a cor da roupa, a cor da pele e a feição do rosto são diferentes. Sabem porque? Maria, que está glorificada junto de Deus, ressuscitada como Jesus, não tem mais um corpo humano como o nosso. Como diz São Paulo, é um corpo que não se estraga, brilhante de glória, cheio de força, um corpo espiritual (cf 1 Cor 15,42-43). Por isso Maria assume o rosto e o jeito de ser de diferentes povos e culturas. É uma forma de ser a mãe próxima, que a gente reconhece. Nossa Senhora de Fátima, uma devoção que nasceu em Portugal, tem os traços da raça branca: rosto afinado, olhos claros, pele branca, manto branco. Nossa Senhora de Guadalupe, uma devoção que nasceu na América Latina, tem traços mestiços: rosto arredondado, pele morena, roupa de mulher grávida e manto azulesverdeado. Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil é negra.

     

    Como católicos, descobrimos e cultivamos muitas maneiras diferentes de rezar para Maria. As devoções populares podem ser bons instrumentos de oração e de evangelização. Mas precisam ser selecionadas e purificadas. Toda devoção mariana deve nos levar ao seguimento de Jesus como discípulos missionários e à vida em comunidade. É Maria mesma que nos pede: “Façam o que ele mandar” cf Jo 2, 5. Portanto, Maria nos aponta para Jesus Cristo, aquele que nos oferece a verdadeira vida.

     

    Maria toda de Deus e muito humana: eis o segredo das verdades de fé proclamadas pela Igreja, sobre Maria. Um segredo que nos ajuda a ser mais autênticos seguidores de Jesus, como ela.

     

    Sejamos verdadeiros devotos de Maria, e mais do que rezar a ela, rezemos como ela.

     

    Pela intercessão da Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora de Fátima, desça sobre nós a bênção de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

     

    Padre Tarcísio.

     

       

      Já está próximo o Mês de Maio, no qual o povo de Deus manifesta de forma particularmente intensa o seu amor e devoção à Virgem Maria. Neste mês, é tradição rezar o Terço em casa, com a família; dimensão esta – a doméstica –, que as restrições da pandemia nos «forçaram» a valorizar, inclusive do ponto de vista espiritual.

       

       

      Por isso, pensei propor-vos a todos que volteis a descobrir a beleza de rezar o Terço em casa, no mês de maio. Podeis fazê-lo juntos ou individualmente: decidi vós de acordo com as situações, valorizando ambas as possibilidades. Seja como for, há um segredo para bem o fazer: a simplicidade; e é fácil encontrar, mesmo na internet, bons esquemas para seguir na sua recitação.

      Além disso, ofereço-vos os textos de duas orações a Nossa Senhora, que podereis rezar no fim do Terço; eu mesmo as rezarei no Mês de Maio, unido espiritualmente convosco. Junto-as a esta Carta, para que assim fiquem à disposição de todos.

       

      Queridos irmãos e irmãs, a contemplação do rosto de Cristo, juntamente com o coração de Maria, nossa Mãe, tornar-nos-á ainda mais unidos como família espiritual e ajudar-nos-á a superar esta prova. Eu rezarei por vós, especialmente pelos que mais sofrem, e vós, por favor, rezai por mim.

       

      Agradeço-vos e de coração vos abençoo.

       

      Roma, São João de Latrão, na Festa de São Marcos Evangelista, 25 de abril de 2020.

      Papa Francisco

       

      Oração à Maria

      Ó Maria,
      Vós sempre resplandeceis sobre o nosso caminho
      como um sinal de salvação e de esperança.
      Confiamo-nos a Vós, Saúde dos Enfermos,
      que permanecestes, junto da cruz, associada ao sofrimento de Jesus,
      mantendo firme a vossa fé.

      Vós, Salvação do Povo Romano,
      sabeis do que precisamos
      e temos a certeza de que no-lo providenciareis
      para que, como em Caná da Galileia,
      possa voltar a alegria e a festa
      depois desta provação.

      Ajudai-nos, Mãe do Divino Amor,
      a conformar-nos com a vontade do Pai
      e a fazer aquilo que nos disser Jesus,
      que assumiu sobre Si as nossas enfermidades
      e carregou as nossas dores
      para nos levar, através da cruz,
      à alegria da ressurreição. Amém.

      À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus;
      não desprezeis as nossas súplicas na hora da prova
      mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.

       

      Oração à Maria
      «À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus».

      Na dramática situação atual, carregada de sofrimentos e angústias que oprimem o mundo inteiro, recorremos a Vós, Mãe de Deus e nossa Mãe, refugiando-nos sob a vossa proteção.
      Ó Virgem Maria, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos nesta pandemia do coronavírus e confortai a quantos se sentem perdidos e choram pelos seus familiares mortos e, por vezes, sepultados duma maneira que fere a alma. Sustentai aqueles que estão angustiados por pessoas enfermas de quem não se podem aproximar, para impedir o contágio. Infundi confiança em quem vive ansioso com o futuro incerto e as consequências sobre a economia e o trabalho.

      Mãe de Deus e nossa Mãe, alcançai-nos de Deus, Pai de misericórdia, que esta dura prova
      termine e volte um horizonte de esperança e paz. Como em Caná, intervinde junto do vosso Divino Filho, pedindo-lhe que conforte as famílias dos doentes e das vítimas e abra o seu coração à confiança.

      Protegei os médicos, os enfermeiros, os agentes de saúde, os voluntários que, neste período de emergência, estão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas. Acompanhai a sua fadiga heroica e dai-lhes força, bondade e saúde.

      Permanecei junto daqueles que assistem noite e dia os doentes, e dos sacerdotes que procuram ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica.

      Virgem Santa, iluminai as mentes dos homens e mulheres de ciência, a fim de encontrarem as soluções justas para vencer este vírus.

       

      Assisti os Responsáveis das nações, para que atuem com sabedoria, solicitude e generosidade, socorrendo aqueles que não têm o necessário para viver, programando soluções sociais e econômicas com clarividência e espírito de solidariedade.

      Maria Santíssima tocai as consciências para que as somas enormes usadas para aumentar e aperfeiçoar os armamentos sejam, antes, destinadas a promover estudos adequados para prevenir catástrofes do gênero no futuro.

      Mãe amadíssima, fazei crescer no mundo o sentido de pertença a uma única grande família, na certeza do vínculo que une a todos, para acudirmos, com espírito fraterno e solidário, a tanta pobreza e inúmeras situações de miséria. Encorajai a firmeza na fé, a perseverança no serviço, a constância na oração.

      Ó Maria, Consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a
      graça que Deus intervenha com a sua mão onipotente para nos libertar desta terrível epidemia, de modo que a vida possa retomar com serenidade o seu curso normal.

      Confiamo-nos a Vós, que resplandeceis sobre o nosso caminho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amém.

       

         

        “A Igreja ‘em saída’ é a comunidade dos/das discípulos/as missionários/as que tomam a iniciativa, que se deixam envolver e são capazes de ousar: ‘Ousemos um pouco mais ao tomar a iniciativa’ (EG 24). Tudo isso, marcado pelo convite de ‘não sermos cristãos com cara de funeral’ (EG 10).”

         

        Nós, Irmãs da Caridade de Ottawa, impulsionadas pelos apelos missionários da Igreja em seus documentos recentes, pelas provocações das exortações do Papa Francisco que nos convoca a sermos uma “Igreja em saída” e pela missão própria de nossa Congregação de revelar a compaixão de Deus Pai/Mãe, descobrimos uma forma de sermos missionárias e evangelizadoras, mesmo em tempos de isolamento social.

        A iniciativa surgiu praticamente do nada. Iniciamos acompanhando o povo no “panelaço”. No dia seguinte nos somamos nas palmas para os profissionais da saúde e terceiro dia (como se deu a ressurreição de Jesus) rezamos na sacada o Pai nosso naquela corrente de oração que foi um pedido da CNBB. Daí falamos: Porque não continuar fazendo uma oração simples, nesse tempo de pandemia, mas ecumênica, junto com os vizinhos dos condomínios ao redor de nossa casa?… E não é que deu certo? Primeiro foi só na garganta mesmo, do terceiro dia em diante arrumamos uma caixa de som. Aí sim, atingimos mais famílias. Cada dia fomos percebendo mais adesões, mais pessoas em suas sacadas e janelas acenando com lanternas dos celulares e no final dando boa noite cada vez mais caloroso! É emocionante de escutar as crianças respondendo amém e falando boa noite! Em seguida tivemos a ideia de fazer Live em nossa página no Facebook. Já estamos com mais de 600 visualizações e mais de 1.500 pessoas alcançadas no Facebook. Com isso, graças a Deus já estamos sendo vistas em vários estados e cidades, com muitas pessoas participando conosco desse momento de oração e evangelização. Recebemos muitas palavras de apoio dizendo que a oração está ajudando muito. Nos condomínios ao nosso redor, claro que são milhares de famílias que nos escutam, as que saem em suas janelas e sacadas para participarem, calculamos em torno de umas 200(duzentas). Somos felizes por essa iniciativa que tivemos. Cremos que foi um chamado de Deus, um sopro do Espírito Santo! Lembramos as palavras de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim. Ele me consagrou pela unção para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4, 18-19). Iluminadas por essa palavra, deixamos o medo de lado e nos dispusemos a rezar. De cinco minutos quando iniciamos, agora já estamos rezando 15 minutos. Procuramos cantar algumas músicas gospel, também populares que trazem mensagens de fé e esperança e que são conhecidas do povo! “Tocar com o coração, isto é crer” (LF 31), afirma Papa Francisco citando uma frase de Santo Agostinho. Então queremos tocar o coração das pessoas com as músicas, as orações de Salmos, etc. Pessoas podem estar se perguntando porque não colocamos orações e músicas sobre Maria. Como já dissemos, nossa oração quer ser o mais ecumênica possível. Para termos adesão de nossos irmãos e irmãs de outras denominações religiosas, não nos dirigimos à Maria.

        Podemos dizer que, embora cada um esteja em “seu quadrado”, já começamos a sentir um embrião de comunidade, pois, pessoas já ligam em nossa casa para agradecer a oração e dizer que quando acabar esse isolamento social, faremos uma confraternização. Cada um trará um prato e comeremos juntos. Também alguém já sugeriu uma missa em nossa casa. Isso vai de encontro a uma ideia que havíamos tido de fazer uma celebração ecumênica para começar a juntar o povo. O Papa Bento XVI nos diz: “Cada um de vós faça o melhor uso possível das oportunidades à vossa disposição”. Então estamos tentando fazer isso! Somos convidados e convidadas a dirigir nosso olhar, nosso rosto para Cristo, especialmente nesta Semana Santa para encontrar em seu caminho para Jerusalém a cruz e a ressurreição. Deixando-nos guiar e iluminar pela luz de sua Palavra que liberta e salva, vamos dando sentido aos nossos sofrimentos e nossas cruzes de hoje, especialmente em tempos de grande pandemia mundial.

        E assim estamos procurando animar, encorajar o povo a viver esse isolamento social e o medo dessa pandemia com fé em Deus misericordioso e compassivo. Como rezamos no Salmo 70/71: “Senhor, sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio e minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória”!

         

        Concluindo: Cremos que depois desse isolamento social e com essas orações, não seremos mais as mesmas pessoas, nem os mesmos vizinhos; seremos melhores do que somos, mais próximos, mais amigos e amigas, mais irmãos e irmãs, crendo que “Eu e você, podemos muito, somos aqueles que podem trazer o amor ao mundo. Não precisa ir longe procure ao seu redor, assim a gente faz um mundo bem melhor”, como cantamos na canção de Samuel S.V.S.R, “Um mundo melhor”!

         

        Irmãs da Caridade de Ottawa

         

           

          A Quaresma nos convoca a refletir sobre nossas escolhas e atitudes, assim sendo, a Campanha da Fraternidade deste ano nos convida a termos compaixão e compromisso. Nesse sentido, nos importarmos com o sofrimento do outro; neste momento o mundo sofre a dor da possibilidade de contaminação por este vírus e no mais extremo deste feito, que a doença evolua para o óbito. Em tempos de CORONAVÍRUS, não há momento mais apropriado para nós cristãos colocarmos em prática  esses ensinamentos. A CNBB em comunhão com o Papa Francisco nos convida a nos unirmos em oração, com a intenção de que nesse momento busquemos elevar nossos corações ao Deus da Vida, no acolhimento de Sua Palavra, para que possamos fortalecer a nossa fé, a esperança e a união.

           

          Duas atitudes extremas precisam ser refletidas: para aqueles que não acreditam no que está acontecendo no mundo (negam o problema), como também, para outros que estão em pânico, estocando comida, máscaras, álcool em gel, entre outros. É importante saber que o vírus COMID 19, popularmente conhecido como Coronavírus, provoca no organismo humano sintomas iguais ao de uma gripe comum (febre, dor de garganta, coriza nasal, insuficiência respiratória, etc.). Médicos e cientistas estão soltando notas e/ou orientações que são de extrema valia, no sentido de entendermos o que está acontecendo.

          A mestra e doutora em neurociência pela USP, Drª Cláudia Feitosa Santana explica de uma forma simples que o índice de mortalidade provocado pelo Coronavírus ocorre quando NÃO há leito hospitalar (equipado com aparelhos apropriados- UTI) suficiente para os casos que se agravam, ou seja, quando ele afeta os pulmões do paciente. Desta forma sem os cuidados necessários, a pessoa infectada vem a óbito. Assim podemos entender que a gravidade primeira ocorre por falta de estrutura no Sistema de Saúde pública e particular, que com a velocidade pela qual o vírus se espalha, não terá condições para atendimento das demandas geradas.

           

          Uma das medidas adotadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e a que mais fará diminuir a propagação do Coronavírus é o ISOLAMENTO SOCIAL, momento em que as pessoas estão sendo convocadas a ficar em suas casas, evitando assim o contato físico com o outro, podendo assim, reduzir a velocidade com a qual esse vírus vai se propagando. Outras medidas são a higienização correta das mãos com água e sabão ou álcool gel; pessoas gripadas usar máscaras para evitar a transmissão; não circular em ambientes com aglomeração de pessoas e quando não for possível, manter a distância de um metro; entre outros.

           

          Além de nossas orações, busquemos nestas semanas de Isolamento Social, utilizarmos positivamente nossas redes sociais, afim de que nos apropriemos de informações científicas e educacionais, evitando também propagar as notícias falsas.  “ Sejamos disciplinados, obedeçamos às orientações e decisões para nosso bem e não nos falte o discernimento sábio para cancelamentos e orientações que preservem a vida como compromisso com nosso dom mais precioso” (trecho da nota “Tempos de esperança e Solidariedade” da CNBB).

           

          Roseli da Silva Martins – Equipe do Laicato

           

             

            “Eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito!” (Mt 28,5-6). Bendito seja o Deus da vida e de toda a criação, por nos conceder a graça de celebrar a Páscoa de Jesus seu Filho amado e nosso Salvador. É o triunfo de Cristo sobre a morte e o pecado.

             

            Nesta celebração da Páscoa, a festa da vida, somos convidados a escolher a vida como dom e compromisso, nos colocando contra todo e qualquer projeto de violência, de morte, que mata, descarta e prejudica a vida, e a trilharmos o caminho da não violência, da fraternidade, da reconciliação, do perdão e da paz. Jesus com sua ressurreição nos garante que a morte, o mal e a violência deixam de ter poder sobre o ser humano que se doa, que se gasta, a serviço de mais vida, de mais fraternidade e de mais paz.

            Que, ao celebrarmos a Páscoa do Senhor, afirmemos nosso desejo de construir uma sociedade totalmente inclusiva, igualitária e justa, sem violência e repleta de amor, para que a paz do Ressuscitado esteja conosco e reine no mundo inteiro.

            Desejo de coração a todo amado povo de Deus, caminheiro na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, uma Páscoa cheia de vida e de esperança, na alegria e na graça de Cristo Ressuscitado, vencedor da morte.

            Padre Tarcísio.

             

             

            “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos.” (Jo 15,13). É isso que vamos celebrar nesta semana, chamada a semana maior, a Semana Santa. O amor que se faz entrega e doação total. Em um mundo marcado pela cultura do descartável, da indiferença religiosa e humana, somos convidados, inspirados no amor de Jesus, a testemunhar o amor samaritano, solidário. Fomos criados pelo Amor e para o amor. Nossa vida assume sentido quando abrimos nosso coração ao outro, de modo especial ao outro que sofre, que é pobre, abandonado, esquecido às margens de uma sociedade da indiferença e da exclusão. Nesta Semana Santa, que nos leva à Páscoa assumamos o compromisso de caminhar pela estrada do amor e da solidariedade para vencermos a indiferença que mata. A Páscoa nos ensina a, por Cristo, com Cristo e em Cristo, romper os túmulos da indiferença e do ódio e ressurgir para o zelo, o cuidado, a solidariedade e o amor de compaixão, como também nos propõe o lema da CF deste ano: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

             

             

            O Domingo de Ramos inicia a Semana Santa centro do Ano Litúrgico na qual acompanhamos Jesus em sua paixão, morte e Ressurreição.

             

            A Semana Santa, que inclui o Tríduo Pascal, visa recordar a Paixão e Ressurreição de Cristo, desde a sua entrada messiânica em Jerusalém (Diretório da Liturgia 2020). Todos os cristãos são chamados a viver estes três dias santos, como por assim dizer a “matriz” de sua vida pessoal e comunitária. São três dias da Semana Santa que marcam as etapas fundamentais de nossa fé e de nossa vocação no mundo.

             

            Viver a Semana Santa é entrar sempre mais na lógica de Deus, na lógica da cruz que não é antes de tudo aquela da dor e da morte, mas aquela do amor e da doação de si que traz vida. É entrar na lógica do Evangelho. Seguir, acompanhar Cristo, permanecer com Ele exige um sair. Sair de si mesmo, de um modo cansado e rotineiro de viver a fé, da tentação de fechar-se o horizonte da ação criativa de Deus. Deus saiu de si mesmo para viver entre nós e colocou a sua tenda para trazer-nos a sua misericórdia que salva e doa esperança.

             

            Devemos viver a Semana Santa iluminados pelo exemplo de Jesus que passou a vida amando, servindo, acolhendo, perdoando, libertando, promovendo a vida e revelando que Deus é Pai de misericórdia, e que nós somos irmãos e irmãs. Que a Campanha da Fraternidade deste ano que tem como tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” nos ajude também na vivência da Semana Santa. Infelizmente, neste ano as celebrações do Tríduo Pascal estão comprometidas pela situação da pandemia causada pela Covid 19. E por causa disso, muitos membros de nossas comunidades não participarão destas celebrações, mas vamos vivê-las espiritualmente na oração confiante ao Senhor, e que fiquemos livres dessa pandemia causada por esse vírus, o quanto antes. Sugiro que em família ou individualmente se faça a meditação das leituras do Evangelho do Tríduo Pascal: quinta–feira Santa, Jo 13, 1-15. Sexta–feira Santa, Jo 18,1-19,42. Sábado Santo, Mt 28,1-10.

             

            Vivamos o Tríduo Pascal na certeza de que o amor de Deus é sempre vencedor, e que o mal nunca terá a última palavra. Não deixemos que nos roubem a esperança. Esperança sempre.

             

            O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor, “quando Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo mistério pascal, quando morrendo destruiu a morte, e ressuscitando renovou a vida” (Diretório da Liturgia 2020).

             

            Desejo a todos viver bem estes dias seguindo o Senhor com coragem, levando em nós mesmos um raio do seu amor a quantos encontrarmos, e sendo samaritanos uns dos outros.

             

            Uma boa e frutuosa Semana Santa para vocês.

             

            Padre Tarcísio.