Na segunda-feira, 15/08, celebramos os 52 anos de caminhada evangelizadora da nossa paróquia. Quero partilhar com vocês o que refleti na homilia da missa celebrada nesse dia.
É importante fazer a memória da paróquia, para que vejamos quantos frutos surgiram desta caminhada de 52 anos, e para que não esqueçamos aqueles que nos precederam. Devemos manifestar gratidão a todos eles. Precisamos reconhecer que a caminhada da paróquia não começou quando começamos a participar. Entramos nessa caminhada para dar continuidade, para aperfeiçoá-la, e fazer com que ela acompanhe as grandes mudanças da sociedade contemporânea. Portanto, mudar e corrigir o que for necessário, e de acordo com as necessidades que vão surgindo, propor novas ações para a evangelização. A caminhada continua, a missão é permanente. Não podemos nos fechar nos resultados obtidos. Não podemos nos acomodar, e nem nos estacionar. Criatividade, ousadia e ardor missionário devem ser cada vez maiores.
A Igreja é missionária por natureza. Existe para anunciar por gestos e palavras a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo. Fechar-se a dimensão missionária implica fechar-se ao Espírito Santo, sempre presente, atuante, impulsionador e defensor.
A vida de nossas comunidades eclesiais é missão. É necessário suscitar em cada batizado e em cada forma de organização eclesial uma forte consciência missionária que interpele o discípulo missionário a tomar iniciativa de sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar o dom do encontro com Cristo.
Temos que superar uma pastoral de mera conservação, e entrarmos de cheio em uma pastoral decididamente missionária, como nos sugere o documento de Aparecida. O que leva à conversão pastoral, à mudança dos corações dos cristãos é a missionariedade.
Padre Tarcísio.