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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



2016

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – VILA FÁTIMA – DIOCESE DE GUARULHOS – SP

CARTA ABERTA AO POVO DE DEUS DAS QUATRO COMUNIDADES QUE COMPÕEM A PARÓQUIA.

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A minha saudação fraterna em Cristo, a todos e a todas.

O objetivo dessa carta dirigida a vocês membros das Comunidades da Paróquia, é para refletir sobre a situação do dízimo e das coletas. Desde 2015, o dízimo e as coletas estacionaram em seus valores em todas as comunidades.  Com o desmembramento da paróquia, nossas receitas de entrada diminuíram 30%, mas as receitas de saída continuam as mesmas. Os gastos da paróquia aumentaram devido a reajustes em todas as áreas. Percebemos que muitos dizimistas não estão reajustando o seu dízimo de acordo com o aumento de seus rendimentos, outros não estão em dia com o dízimo, e tem também muitos membros das comunidades que não são dizimistas. Estamos conscientes da grave crise econômica de nosso país, e que devido a ela, muitos estão desempregados, e que isso também reflete na situação financeira da paróquia. Mas não podemos parar a vida da paróquia por causa da crise.

Conclamamos a todos e a todas que tiverem condições, de reajustarem, e de colocarem em dia o seu dízimo que o façam. E quem ainda não é dizimista, e tenha condições de ser, que procure os agentes da pastoral do dízimo para se inscreverem.

Queremos afirmar que não podemos ficar com valores de entrada do dízimo de 2017, com os mesmos valores de 2015, e 2016, senão como a paróquia vai se auto-sustentar?

A mesma realidade se aplica às coletas dominicais, pois houve uma queda de 30 a 40%.  Nossa situação financeira está chegando ao limite, e podemos afirmar que já estamos no amarelo. Por isso temos que fazer festas, bingos, rifas, etc. para reforçar as receitas de entrada. Queremos contar com o apoio e a compreensão de todos.

Essa situação diz respeito a todos nós que formamos a paróquia, pois somos corresponsáveis pela sua vida espiritual e material.

Queremos nesta carta, agradecer de coração a todos e a todas que tem colaborado com a paróquia, estando em dia com o seu dízimo, ajudando nas campanhas para as construções, nas festas e nas tantas promoções que são feitas. Desde 2008 que estamos realizando construções e reformas, devido às necessidades da paróquia. E não tem faltado o apoio de muitas pessoas generosas de coração. As obras de construção da Igreja São Paulo, na Vila Barros estão bem adiantas, e não podemos parar.

Ressaltamos também que não existem gastos desnecessários ou supérfluos na paróquia. Tudo o que se arrecada vai para o destino certo.

Na certeza de poder continuar contando com o apoio, e a compreensão de todos, os envio a benção de Deus, Pai, Filho, e Espírito Santo.

Padre Tarcísio Anatólio de Almeida, e equipe de finanças.

“O povo que andava nas trevas viu brilhar uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu” (is 9,1).

Alegria, felicidade, regozijo tomam conta de todos, porque Deus faz nascer nova esperança para o povo oprimido e marginalizado. Deus quer o melhor para nós e nos dá o que ele tem de melhor. Ele nos dá seu filho Jesus. “o anjo então lhes disse: não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria que será para todo o povo: hoje nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10-11).

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Nesta criança frágil está o amor infinito de Deus por nós, e sua solidariedade para a com a humanidade. Esta criança nos convida a sermos luz em meio a tantas situações de trevas presentes em nosso meio, sermos colaboradores de situações onde reine o perdão, o amor, a tolerância, o diálogo, a justiça, a honestidade e solidariedade entre nós.

Sejamos discípulos missionários de Jesus. Sejamos uma boa notícia para os outros. Contagiemos a todos com a alegria do evangelho que enche o coração e a vida inteira de quem o recebe e o acolhe.

Desejo de coração a todos e a todas, que caminham nas comunidades que compõem a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, um feliz natal com Cristo e em Cristo!

Padre Tarcísio.

Quero refletir com vocês neste mês de dezembro sobre a identificação do discípulo missionário, que somos todos nós batizados, com Jesus Cristo. Como discípulos e missionários devemos ser parecidos como Mestre Jesus.

A admiração pela pessoa de Jesus Cristo, seu chamado e seu olhar de amor, despertam uma resposta consciente e livre, desde o mais íntimo do coração do discípulo à adesão a toda sua pessoa, ao saber que Cristo o chama pelo nome. É um sim que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a se entregar a Jesus: Caminho, Verdade e Vida.

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Para ficar verdadeiramente parecido com o Mestre é necessário assumir a centralidade do mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu vos amei” (Jo 15,12). Este amor com a medida de Jesus, com dom total de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio: “Todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35).

Identificar- se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: “Onde eu estiver aí estará o meu servo” (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive a Cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a  si mesmo carregue a sua Cruz e me siga” (Mc 8,34).

Quando se fala em ser parecido com o Mestre, não é no aspecto físico, e sim nas suas palavras, ações e nos seus gestos, assumindo o seu amor preferencial pelos deserdados da sociedade, os considerados impuros e excluídos, e todas as vítimas de preconceitos e de discriminações. A identificação com Jesus exige de nós, seus discípulos, a atitude de bom samaritano: socorrer, ser solidário com aqueles que estão caídos à beira do caminho, com aqueles que ele mais se identifica. “O que vocês fizerem a um dos menores de meus irmãos é a mim que vocês estarão fazendo” (Mt 25,40). Por isso Jesus diz a todos nós hoje: “Vai e faze tu o mesmo” (Lc 10,37).

Para nos assemelharmos a Jesus precisamos nos colocar na escuta orante de sua palavra, receber o seu perdão no Sacramento da Reconciliação, e sua vida no Sacramento da Eucaristia.

Que sejamos cada vez mais discípulos missionários, identificados com Jesus Cristo. Que, parecidos com Ele, possamos tornar este mundo mais justo, mais humano, e mais inclusivo.

Mãos à obra! Coragem! Fé em Deus! Bíblia na mão e no coração, e pé na missão.
Que o Deus da ternura e da bondade abençoe a todos e a todas. Amém.

Padre Tarcísio

“TEMOS QUE OUVIR AS CRIANÇAS E OLHAR COM O AMOR DE DEUS!”

Dona Matilde dedicou a sua vida e doou seu amor às crianças carentes, mães gestantes, mães que sofriam com a falta de alimento, sem roupas, sem moradia, sem luz, sem água, sem qualidade de vida, abandonadas e até sem amor próprio.

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Foi assim que por onde ela passou deixou um rastro de amor e esperança de uma vida melhor, mesmo que tenha sido com tão pouco para ajudar, mas de um coração enorme, estufado, inflado de ternura e dedicação que cabia todo mundo, e fazia a vida deles um pouco menos sofrida.

Tantas vezes ajudava sem poder, sem ter, mas sabia que aquela pessoa precisava mais do que ela mesma, por isso dividia o que tinha. Todos sabiam que podiam contar com ela, até somente para sentar, conversar e desabafar.

Existem muitas pessoas assim aqui na terra, muitas que se doam de corpo e alma. A Dona Matilde foi uma delas!

Feliz de quem aprendeu com ela e hoje também faz por amor.

Feliz da família que viveu com ela e hoje tem boas lembranças.

Que DEUS esteja sempre presente na vida de quem luta para uma vida melhor com as crianças. Parabéns líderes de ontem, hoje e sempre da nossa Paróquia Nossa Senhora de Fátima pela missão e perseverança.

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Por Teresa Ribeiro

O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do amor.

Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.

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O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.

Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.

Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.

A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria, e, generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.

Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, de justiça e de amor.

A estrela–guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.

Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos. A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.

O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.

O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.

Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.

A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.

Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo.

Um Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.

Papa Francisco.

A oração pelos mortos é necessária e está fundamentada na Sagrada Escritura. Sabemos que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida. Um dia, todo nosso ser, até o nosso corpo, há de ressuscitar. Quem crê e vive com Cristo, ressuscitará para a vida, a felicidade, o amor eterno do céu, com Deus e com todos os santos. Mas também Jesus advertiu: quem nesta vida não quer seguir a Deus, o amor, a justiça, a verdade, quem explora os outros, quem se fecha no egoísmo e no pecado… ficará eternamente sem Deus e sem amor, a isso eu chamo de inferno. Cristo e seu Evangelho serão o nosso juiz.

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É certo rezar pelos mortos. O livro dos Macabeus ordena a oração pelos mortos, dizendo: “É um santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos” (Cf 2Mc 12,42- 45). Judas Macabeu, acreditando no perdão de Deus e na ressurreição, quis que se rezasse pela salvação daqueles que morreram. Há pessoas não Católicas que infelizmente, por ignorância, não aceitam o Segundo Livro dos Macabeus como parte integrante da Bíblia. Mas mesmo essas pessoas não podem negar que os hebreus daquele tempo, séc. II antes de Cristo, tinham firme convicção de que era boa coisa rezar pelos falecidos. A mesma convicção esteve entre os primeiros cristãos e permanece, entre nós até hoje. Isso nos mostra que podemos e devemos oferecer  missas e orar por aqueles que já se foram.  Vejam bem, nós não entramos em contato com os mortos, pedimos a Jesus por eles.

As inscrições nas catacumbas, cemitérios cristãos dos primeiros séculos, incluem votos para que os defuntos encontrem repouso e “refrigério” (= consolação). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu preces em seu favor, principalmente missas, recomendando, também, esmolas, indulgências e obras de penitência em favor deles. Honramos a memória dos defuntos e condenamos a necromancia (invocação, consulta aos mortos), que é proibida claramente, pela Palavra de Deus (Cf Dt 18,9-14). É esse um dos modos de viver o belo dogma da “Comunhão dos Santos”, verdade de fé que a gente lembra todas as vezes que reza a Profissão de Fé, o Credo.

O nome “Comunhão” lembra “comum união, união de todos”. Por essa comum união, há um intercâmbio de preces, sufrágios e dons entre os que militam na terra, Igreja Militante, os que aguardam juízo e estão sendo purificados, Igreja Padecente, e os que já foram admitidos na glória celeste, Igreja Triunfante. Neste admirável intercâmbio, cada um se beneficia da santidade dos outros, bem para além do prejuízo que o pecado de um possa ter causado aos outros. Assim, o recurso à Comunhão dos Santos permite ao pecador ser purificado mais cedo e mais eficazmente das penas do pecado.

Reza-se nas ocasiões de exéquias (honras fúnebres), de enterro, sétimo dia, agradecendo a Deus pela vida da pessoa falecida cuja fé, oração, trabalho e dedicação, educação religiosa deixaram em nós as marcas de um verdadeiro testemunho Cristão. Reza-se, também, pedindo a Deus que a pessoa falecida, tendo perdoadas as suas culpas entre, o mais brevemente possível, ainda que passando pela purificação do purgatório, na posse do Reino dos Céus.

Oh, minha filha, pode e deve continuar a rezar pelos mortos. Isso vai fazer bem para você e sobretudo, para eles.

Paroquia N. Sra. Do Carmo
Monte Belo – MG

Estamos chegando ao final de mais um ano civil e litúrgico.

Quantas coisas boas aconteceram, quantas atividades pastorais foram realizadas, e quantas celebrações vivas, animadas e encarnadas foram celebradas em nossas comunidades eclesiais.

Tivemos a graça de celebrar com toda a nossa Igreja o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, em que fomos convidados a ser misericordiosos como Deus, e tornar nossas Comunidades casa, lugares de misericórdia.

 

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O lema de nossa caminhada deste ano, “Evangelizar com amor, ardor, alegria e misericórdia”, tem nos mostrado com que espírito e motivação devemos evangelizar.

É hora de avaliarmos nossa caminhada, vendo os avanços, os recuos, os passos que não foram dados, onde crescemos mais, ou crescemos menos, ou algumas situações em que continuamos estacionados. Avaliar para acertar os passos, olhar para frente sem medo, sem pessimismo. Portanto, teremos um encontro das coordenações das pastorais e das comunidades dia 03/12, para avaliarmos nossa caminhada pastoral de 2016 e planejarmos 2017. Queremos continuar lançando as redes para águas mais profundas, sem receio, mas com o coração ardendo pela missão de Jesus, e com um ardor missionário sempre maior.

Não nos deixemos roubar o entusiasmo missionário. Não deixemos que nos roubem a alegria da Evangelização.

Em 2017, vamos continuar caminhando à luz das cinco urgências na Evangelização, definidas pelas atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Para nos ajudar a concretizar as cinco urgências na Evangelização, temos as pistas da assembleia diocesana, que aconteceu em novembro do ano passado, e da nossa assembleia paroquial que aconteceu em janeiro deste ano.

Nestes últimos anos, muito se fez na dimensão missionária em nossa paróquia, mas há muito que se fazer ainda. No lugar das equipes missionárias, vamos fortalecer o COMIPA (Conselho Missionário Paroquial), com mais representação das Comunidades. É necessário criar mais consciência missionária nas lideranças das comunidades, as pastorais devem ter mais espírito missionário, temos que trabalhar a missão ad gentes, e a missão além -fronteiras. As visitas missionárias ainda permanecem como desafio, pois as mesmas não são bem assumidas pela maioria das lideranças das Comunidades.

A exortação apostólica do Papa Francisco sobre a Alegria do Evangelho deve continuar presente em nossa caminhada nos iluminando e nos lançando sempre mais no compromisso missionário, numa Igreja que não se acomoda, mas que sai em busca dos afastados, dos marginalizados, dos doentes e dos pecadores.

Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho (EG nº 20).

Nossa caminhada pastoral de 2017 será vivida também à luz da celebração do Ano Mariano, convocado pela Igreja no Brasil, a ser celebrado de 12/10/16 – 11/10/17, em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do Rio Paraíba.

Maria é modelo de evangelização, e há de nos inspirar para que nossa ação evangelizadora seja cada vez mais missionária.

Continuemos firmes na caminhada, olhando sempre para frente com esperança, com ousadia, apertando os passos e confiando na promessa de Jesus: “Eis que eu estou com vocês todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).

 

Mãos à obra! Coragem! Fé em Deus! Bíblia na mão e no coração, e pé na missão.

Que o Deus da ternura e da bondade abençoe a todos e a todas. Amém.

Padre Tarcísio.

Na quarta-feira, 21 de setembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou ato oficial de lançamento do Ano Mariano, com uma celebração na sede da entidade, em Brasília (DF). A cerimônia contou com a participação da presidência da CNBB, membros do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), organismos vinculados à Conferência e colaboradores que atuam na sede.

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Na ocasião, com a ajuda dos colaboradores, a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi entronizada no auditório da CNBB e posta no centro do espaço. Leituras bíblicas, cantos, textos reflexivos e uma mensagem do papa Francisco foram meditados, lembrando a devoção à rainha e padroeira do Brasil. De acordo com o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha, o período convida os brasileiros a voltarem o coração para Nossa Senhora. “É um ano para celebrar, para comemorar, para louvar a Deus, mas também para reaprender com Nossa Senhora como seguir Jesus Cristo, como ser cristão hoje”, enfatizou.

O bispo falou também sobre as expectativas para o Ano. “Nós esperamos muito que o Ano Mariano possa ser de intensa evangelização com Maria, contando com a sua proteção, seguindo os seus exemplos, mas sendo essa Igreja em saída, essa Igreja misericordiosa, que a exemplo de Nossa Senhora vai ao encontro dos irmãos para compartilhar a alegria do Evangelho de Jesus Cristo – alegria da fé em Cristo”, disse.

No final, dom Sergio exortou para que o Ano Mariano seja vivido intensamente por toda a Igreja no Brasil. “Que este momento seja para a evangelização, para a missão, tendo presente o exemplo, as lições que Nossa Senhora nos deixa, mas também recorrendo com confiança a sua intercessão materna”, finalizou o bispo.

Ano Nacional Mariano

O Ano Nacional Mariano foi proclamado pela CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas Águas do Rio Paraíba do Sul. A iniciativa será celebrada a partir do dia 12 de outubro até o dia 11 de outubro de 2017.

Em carta enviada aos bispos de todo o Brasil, a presidência da CNBB considera a celebração dos 300 anos “uma grande ação de graças” e recorda que todas as dioceses do país se preparam, desde 2014, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora, que percorre cidades e periferias.

Confira, abaixo, a mensagem na íntegra:

Mensagem à Igreja Católica no Brasil

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.

Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco).

A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus.

O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).

Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano.

A companhia e a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos, missionárias e missionários de Cristo!

Dom Sergio da Rocha
Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de Brasília-DF
Arcebispo de S. Salvador da Bahia-BA
Presidente da CNBB
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB

Neste mês de outubro, a Igreja realiza mais uma Campanha Missionária, e quero aproveitar a oportunidade para falar de missão e de voluntários para a missão. Missão é compromisso de todo cristão batizado. Como diz um canto de nossa Igreja: “Pelo batismo recebi uma missão: vou trabalhar pelo Reino do Senhor. Vou anunciar o Evangelho para os povos”. Precisamos passar de uma Igreja de batizados para uma Igreja de evangelizadores e de evangelizados. Precisamos cumprir o mandato missionário de Jesus, que é de anunciar o Evangelho a todos, cf. Mc 16,15. A missão não é uma atividade circunstancial da Igreja. Ela pertence ao ser da Igreja. Ela existe em vista da missão. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. O núcleo da missão é o anuncio explicito da pessoa de Jesus Cristo e de sua Palavra.

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Mas para que a missão aconteça, precisamos também de servidores e servidoras que se coloquem como voluntários em nossas pastorais. Estamos muito carentes de agentes de pastoral em nossas comunidades, e isso impede o crescimento e o avanço do trabalho de evangelização que temos de realizar.

Dois mil anos atrás, passando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu pescadores que puxavam suas redes. Sem entrar em pormenores, e muito menos sem lhes dar nenhuma garantia, convidou-os: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens” (Mc 1,17). Teriam aqueles pescadores entendido as dimensões do que lhes era proposto? Certamente, não! E, no entanto, aceitaram o desafio, deixaram tudo “e puseram-se a seguir Jesus” (Mc 1,20). Tivessem se fechado em seu egoísmo e mediocridade, não passariam hoje de ilustres desconhecidos, e sabe-se lá o que seria de sua situação eterna. Tendo-se tornado apóstolos de Jesus Cristo, sua vida teve dimensões que só na eternidade conheceremos.

Eu acredito que dentre as causas para a falta de agentes voluntários nas pastorais das comunidades, estão a falta de disponibilidade das pessoas para servir, falta de senso de pertença à Igreja, e falta de conhecimento, de acolhimento e de vivência da Palavra de Deus.

E Jesus afirma: “Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perde a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la” (Mc 8,35). Aqui está o sentido da vida, e o que significa ser feliz. Viver a vida como dom partilhado aos outros. Quem é capaz de dar a vida a Deus e aos irmãos ganha a vida eterna.

O cristão se torna voluntário porque ele compreende que pelo Batismo ele participa da missão de Cristo que se fez servo de todos. “Precisa-se de voluntários!” “A messe é grande e os operários são poucos” (Mt 9,37).

Procure qualquer agente de pastoral da comunidade e se informe sobre qual a pastoral que está necessitando de voluntário, de servidor. Reflita sobre sua aptidão, com que trabalho você se identifica mais, e se coloque a serviço. Seja voluntário. Todas as nossas comunidades precisam.

São João Paulo II, no documento A Missão do Redentor diz: “Todos os fiéis leigos devem oferecer à Igreja uma parte de seu tempo, vivendo com coerência a própria fé!”

E, então, você aceita o desafio de ser voluntário, de ser colaborador na missão de anunciar e testemunhar a Boa Nova de Jesus Cristo e de seu Reino?

Viva a alegria de ser Discípulo Missionário de Jesus Cristo.

Mãos à obra. Fé em Deus. Bíblia na mão e no coração, e pé na missão.
Deus abençoe a todos.

Padre Tarcísio.

Na segunda-feira, 15/08, celebramos os 52 anos de caminhada evangelizadora da nossa paróquia. Quero partilhar com vocês o que refleti na homilia da missa celebrada nesse dia.

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É importante fazer a memória da paróquia, para que vejamos quantos frutos surgiram desta caminhada de 52 anos, e para que não esqueçamos aqueles que nos precederam. Devemos manifestar gratidão a todos eles. Precisamos reconhecer que a caminhada da paróquia não começou quando começamos a participar. Entramos nessa caminhada para dar continuidade, para aperfeiçoá-la, e fazer com que ela acompanhe as grandes mudanças da sociedade contemporânea. Portanto, mudar e corrigir o que for necessário, e de acordo com as necessidades que vão surgindo, propor novas ações para a evangelização. A caminhada continua, a missão é permanente. Não podemos nos fechar nos resultados obtidos. Não podemos nos acomodar, e nem nos estacionar. Criatividade, ousadia e ardor missionário devem ser cada vez maiores.

A Igreja é missionária por natureza. Existe para anunciar por gestos e palavras a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo. Fechar-se a dimensão missionária implica fechar-se ao Espírito Santo, sempre presente, atuante, impulsionador e defensor.

A vida de nossas comunidades eclesiais é missão. É necessário suscitar em cada batizado e em cada forma de organização eclesial uma forte consciência missionária que interpele o discípulo missionário a tomar iniciativa de sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar o dom do encontro com Cristo.

Temos que superar uma pastoral de mera conservação, e entrarmos de cheio em uma pastoral decididamente missionária, como nos sugere o documento de Aparecida. O que leva à conversão pastoral, à mudança dos corações dos cristãos é a missionariedade.

 

Padre Tarcísio.