“Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1 Cor 9,16).
Encerramos o primeiro semestre do ano, e constatamos que demos passos significativos na caminhada das comunidades, e na realização das ações concretas que visam concretizar as cinco urgências na ação evangelizadora. A partir da conversão pastoral e missionária proposta pelo Documento de Aparecida entende-se a importância das urgências pastorais. São urgências na evangelização. A concretização dessas urgências há de nos ajudar a superar uma pastoral de conservação, e assim tornar nossa paróquia uma verdadeira comunidade de discípulos missionários comprometidos com a Boa Nova do Reino.
O lema de nossa caminhada evangelizadora que nos convida a Evangelizar com Amor, Ardor, Alegria, e Misericórdia nos fortalece e nos torna mais apaixonados por Jesus Cristo, e pela missão. E nos faz também entender com que motivação, e com que espírito se deve assumir a ação evangelizadora.
Neste primeiro semestre que encerramos demos passos na articulação das pastorais sociais com o surgimento de novos agentes, a nova diretoria da associação caritativa da paróquia, a indicação da Irmã Clarícia para assessorar as pastorais sociais, e a continuação do estudo sobre a doutrina social da Igreja.
Na catequese continuamos o trabalho de uma catequese renovada, e de inspiração catecumenal. Uma catequese formadora de autênticos seguidores de Cristo, com senso de pertença a Cristo, e a Igreja, e não apenas em vista de sacramentos.
Houve esforços para darmos continuidade ao trabalho de fortalecimento dos grupos de base através da leitura orante, dos plenários, e das missas nas ruas.
Várias atividades pastorais, e várias celebrações foram realizadas para fortalecer ainda mais a caminhada das comunidades, e dos agentes de pastoral.
Agradecemos a Deus nossa caminhada eclesial deste primeiro semestre, e renovamos nosso compromisso de avançar ainda mais em uma evangelização mais libertadora, mais misericordiosa, mais acolhedora, e mais missionária. E que todo nosso trabalho evangelizador seja sempre feito com um amor mais intenso, e oblativo, e com uma alegria que contagia e atrai as pessoas para o seguimento de Cristo, e a vida em comunidade. Não permitamos que nos tirem a alegria e o ardor missionário.
É necessário melhorar ainda mais a participação dos agentes de pastoral e das comunidades nas atividades diocesanas, paroquial, e das comunidades. A participação nas atividades pastorais, e celebrativas dão sentido à comunhão que devemos viver.
O Documento de Aparecida nos números 156 e 159 afirmam: “A vocação ao discipulado missionário é convocação à comunhão em sua Igreja. Não há discipulado sem comunhão. A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão. A Igreja como comunidade de amor é chamada a refletir a glória do amor de Deus, que é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. A Igreja “atrai” quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou” (cf Rm 12,4-13; Jo 13,34).
Me entristece e me angustia a fraca participação dos agentes de pastoral, e dos demais membros das comunidades nos encontros de formação, nas reuniões, na adoração ao Santíssimo, e em outras tantas atividades pastorais e celebrativas.
É urgente criar o senso de pertença a paróquia, a diocese, e ter atitudes no sentido de criar comunhão através de uma efetiva participação.
Quero chamar a atenção para duas atividades de formação que teremos neste segundo semestre, e que eu quero motivar para que haja uma boa participação das comunidades, são elas: A Semana Diocesana de Formação de 19-22/07, e a Escola da Palavra de 04/08 – 04/11.
Que continuemos firmes, e perseverantes em nossa caminhada e no compromisso de tornar nossa paróquia sempre mais a casa da palavra, do pão, e da caridade, e a casa e escola de comunhão.
Mãos a obra! Fé em Deus. Bíblia na mão e no coração e pé na missão.
Deus abençoe a todos e a todas.
Padre Tarcísio.