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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



nossa senhora de fátima

TEMPO PASCAL

Tempo Pascal: vida nova, nova criação, nova comunidade e povo da nova aliança. A missão de Cristo continua na vida e na missão dos seus discípulos de ontem e de hoje.

A comunidade cristã é o lugar privilegiado para se encontrar com o Ressuscitado. Quando a comunidade no dia do Senhor se reúne para ouvir a Palavra e para partir o pão, ali Ele pode ser ouvido e visto com os olhos da fé.

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O Cristo Ressuscitado é o centro da comunidade cristã, e ao seu redor ela se estrutura e dele recebe a vida que a anima e que lhe permite se lançar na missão sem medo, e enfrentar as dificuldades, os desafios que são muitos nessa mudança de época, e diante de uma globalização da indiferença.

Não é necessário exigência de sinais extraordinários e miraculosos para provar que Jesus ressuscitou. Jesus é o grande milagre de Deus. Basta a fé nas provas e nos sinais que encontramos na vida da comunidade cristã, para crer que de fato Jesus venceu a morte e está vivo.

Na vida de comunidade encontramos as provas de que Jesus está vivo. É no encontro com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o Pão de Jesus partilhado (Eucaristia), na partilha e no serviço que se descobre Jesus Ressuscitado.

Diante da incredulidade de Tomé e dos incrédulos de hoje Jesus diz: “Bem- aventurados os que creram sem terem visto!” (Jo 20,29).

O Tempo Pascal é um tempo privilegiado e propício para uma maior valorização da comunidade cristã e da missão que ela recebeu de Cristo Ressuscitado.

Sem comunidade, não há como viver autenticamente a experiência cristã, e a Paróquia tem o grande desafio de ser este espaço, como nos afirmou o Documento de Aparecida.

A comunidade pode ser comparada a uma cadeira, com seus necessários quatro pés bons e firmes; quatro pilares que a farão mais fiel, se perseverante for, Àquele que é a sua razão de existir :  Jesus Ressuscitado.

A comunidade cristã é essencialmente uma comunidade que dá testemunho de Cristo Ressuscitado.

Impossível pensar a comunidade sem nos remetermos a Atos dos Apóstolos (2, 42,47). “Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações”. Este é o retrato da comunidade cristã de todos os tempos. Ela nasce do anúncio fundamental que provoca a conversão; cresce graças à catequese evangélica (ensinamento dos apóstolos) e se espalha por meio do testemunho. Ela se mantém pela comunhão com Deus através da oração e pela participação na Páscoa de Jesus (fração do pão = Eucaristia).

Valorizemos cada vez mais a vida de nossas comunidades, as pastorais, os grupos de base, principalmente as pastorais sociais que são a expressão mais viva e fiel de uma igreja Samaritana. Valorizemos os agentes de pastoral, que sem dúvida são um dom de Deus para a comunidade cristã.

Renovemos neste Tempo Pascal nosso compromisso com o mandato missionário de Jesus: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20,21);

“Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19); “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade” (Mc 16,15).

Coragem. Mãos a obra. Fé em Deus. Bíblia na mão e no coração e pé na missão.

Que Cristo Ressuscitado abençoe a todos e a todas, na alegria e na força de sua ressurreição.

Padre Tarcísio.

O Papa Francisco proclamou este ano como Ano Santo da Misericórdia. A Bíblia nos apresenta Deus como Misericórdia e nossa vocação cristã é viver misericordiosamente. Mesmo se a compaixão e a misericórdia estão presentes muitas vezes em nosso cotidiano, neste ano, somos chamados a renovar nossa vida para que ela seja mais intensa e misericordiosa. A misericórdia é a luz e a chave de nossa vida tão preciosa e frágil e de nosso planeta tão vulnerável. As consequências práticas do Jubileu da Misericórdia são imensas: que se eliminem as dívidas injustas das pessoas e dos países explorados, que se abram as fronteiras aos imigrantes, que abramos as portas da misericórdia e os corações à esperança, que caminhemos guiados pela ternura das entranhas de misericórdia e a libertação para os que vivem oprimidos.

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O Papa Francisco também nos recorda, em sua Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que devemos praticar as Obras de Misericórdia. Segundo a tradição da Igreja, temos as Obras de Misericórdia Corporais (materiais), que são: Dar de comer aos que têm fome, dar de beber aos que têm sede, prover os que não têm o que vestir, acolher o estrangeiro, assistir os doentes, visitar os presos e sepultar os mortos. E as Obras de Misericórdia Espirituais: Ajudar os que têm dúvidas, ensinar os que não sabem, aconselhar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as injustiças e rezar a Deus pelos vivos e mortos.

Estas ações são simples, carregadas de amor, nos abrem à graça de Deus, como nos lembra Santa Faustina em seu diário espiritual: “O Amor é a flor e a Misericórdia é o fruto”.

Sabemos que na nossa sociedade contemporânea precisamos atualizar as Obras de Misericórdia, para que os nossos gestos favoreçam a inclusão e a dignidade das pessoas. Por isso, nós vamos continuar refletindo sobre as Obras de misericórdia nos próximos Informativos para sentirmos a alegria do Jubileu da Misericórdia.

“A prática diária da misericórdia nos deixará mais humildes e respeitosos em relação aos outros, e nos deixará mais confiantes em Deus, certos de que também nós mesmos precisamos contar com a misericórdia de Deus”. (Cardeal Odilo Scherer).

Ir. Ivani Costa

“Porque vocês estão procurando entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui! Ressuscitou!” (Lc 24,5-6).

Bendizemos a Deus Pai de misericórdia, que não permitiu que Aquele que passou a vida fazendo só o bem, ficasse entregue ao poder do mal, ao poder da morte.

“Que todo o povo de Israel fique sabendo com certeza que Deus tornou Senhor e Cristo aquele Jesus que vocês crucificaram.” (At 2,36).

 

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A vida venceu a morte. Aos que pensavam que matar Jesus era um lucro, que era o fim do projeto do Reino, por ele anunciado e testemunhado, Deus mostrou que a força do amor é bem maior que a violência, do ódio e da morte.

A Deus queremos louvar, agradecer, e realizar a nossa ação de graças, porque, com Jesus ressuscitado, nos tornamos mais que vencedores.

Renovemos nesse dia santo de Páscoa, o compromisso de retirar as pedras dos túmulos que impedem a vida de acontecer, que impedem a vida de nossa casa comum como refletimos na Campanha da Fraternidade durante a Quaresma. Que abramos os túmulos que enterram as esperanças, e as alegrias das pessoas.

Que possamos anunciar, e testemunhar: Cristo Ressuscitado é a razão de nossa esperança. Portanto, esperança sempre. Não deixemos que nos roubem a esperança.

Desejo de coração a todo povo de Deus caminheiro nas comunidades eclesiais, que compõem a paróquia Nossa Senhora de Fátima, uma santa Páscoa na alegria, e na força de Cristo Ressuscitado.

Padre Tarcísio.

Disse Jesus: “Tudo está realizado. E inclinando a cabeça, entregou o espírito” (Jo 19,30).

Quero motivar todo o povo de Deus, que caminha e participa das Comunidades que compõem a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, a participar e a viver intensamente as celebrações da Semana Santa.

A Semana Santa, que inclui o Tríduo Pascal, visa recordar a Paixão e Ressurreição de Cristo, desde a sua entrada messiânica em Jerusalém (Diretório da Liturgia 2016, página 78).

 

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Convido todos a celebrar a Semana Santa de 2016, iluminados pelo Ano do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. “Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). É um programa de vida tão empenhativo como rico de alegria e p a z . Contemplemos a misericórdia de Deus, e a assumamos como próprio estilo de vida.

Também devemos viver a Semana Santa iluminados pela Campanha da Fraternidade, que neste ano tem como tema: Casa Comum, Nossa Responsabilidade. A responsabilidade pela Casa C o m u m é d e t o d o s , d o s governantes e da população. Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo de vida e nos valores que orientam nossa ação.

Na Semana Santa recordamos os mistérios mais profundos de nossa fé: a morte e a Ressurreição de Jesus, a plenitude do mistério de nossa redenção, iniciado com a encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Vivamos a Semana Santa como especial ocasião para a renovação da fé pascal e para a catequese sobre os Mistérios da nossa “fé pascal” no Redentor, o Senhor Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte.

Quero destacar a importância da participação de todos nas celebrações do Tríduo Pascal. Nenhum cristão católico deveria deixar de participar. Que seja uma prioridade e compromisso de todos.

O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as V é s p e r a s d o D o m i n g o d a Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor, “quando Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo mistério pascal, quando morrendo destruiu a morte e ressuscitando renovou a vida” (Diretório da Liturgia 2016, página 82).

Façamos da Semana Santa um grande retiro espiritual para nós, participando das celebrações, da procissão do encontro, da via-sacra, realizando momentos de oração individual, e meditando a Palavra de Deus. Sugiro que se faça a Leitura Orante da Bíblia, pode ser feita pelos membros da família, ou i n d i v i d u a l m e n t e . I n d i c o o s seguintes textos bíblicos: Jo 13,1-1; Jo 17,1-26; Lc 23,1-49. Os passos para a Leitura Orante são: Leitura do texto: destacar o que mais chamou a atenção. Meditação: o que o texto diz para mim e para nós? Oração: o que o texto me faz dizer? Contemplação: o que o texto me leva a ser e a fazer? Formular um compromisso de vida e escolher uma palavra ou uma frase que resuma este compromisso para memorizar e depois colocar em prática. Que estes dias sejam também dias de silêncio, de revisão de vida e de uma maior união com Jesus Cristo, e assim podermos seguir seus passos, e participarmos de sua vitória. Façamos nestes dias também o jejum da televisão, do rádio e da internet.

Que a Semana Santa nos torne mais comprometidos com Jesus Cristo, com a ação evangelizadora da Igreja, com a natureza, o meio ambiente, e com toda a criação.

Uma boa e frutuosa Semana Santa a todos e a todas. Fé em Deus.

 

Mãos à obra. Bíblia na mão e no coração e pé na missão.

 

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Padre Tarcísio.

1. As igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assumem como missão expressar em gestos e ações o mandato evangélico da unidade, que diz: “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste“ (Jo 17,12).

2. O testemunho ecumênico coloca–se na contramão de todo tipo de competição e de proselitismo, tão frequentes no contexto religioso. É uma clara manifestação de que o diálogo e o testemunho conjunto são possíveis. É um apelo dirigido a todas as pessoas religiosas e de boa vontade para que contribuam com as suas capacidades para a promoção da convivência, da justiça, da paz e do cuidado com a criação. É, também, uma comprovação de que Igrejas irmãs são capazes de repetir dons e recursos na sua missão.

3. A caminhada ecumênica realizada pelo CONIC tem mais de três décadas. É uma trajetória marcada por fraternidade, confiança, parceria e protagonismo. Dessa trajetória, podem ser destacados como expressões concretas de comunhão fraterna as três Campanhas da Fraternidade Ecumênicas, realizadas nos anos 2000, 2005 e 2010. Todas elas marcaram profundamente a vida das Igrejas que nelas se envolveram.

4. A motivação para essas Campanhas fundamentou-se na compreensão de que, no centro da vivência ecumênica, está a fé em Jesus Cristo. Isso se deu, porque no centro o movimento ecumênico está marcado pela ação e pelo desafio de construir uma casa comum (oikoumene) justa, sustentável e habitável para todos os seres vivos. Essa luta é profética, pois questionas estruturas que causam e legitimam vários tipos de exclusão: econômica, ambiental, social, racial e étnica. São discriminações que fragilizam a dignidade de mulheres e homens.

5. É exatamente isso que acontece quando, neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) coloca outra vez à disposição do CONIC a Campanha da Fraternidade, seu mais conhecido projeto de evangelização.

6. Com esse espírito, no ano 2000, na virada do milênio e no contexto do grande jubileu, foi realizada a primeira  Campanha da Fraternidade Ecumênica com o tema “Dignidade humana e paz“ e com o lema “Novo milênio sem exclusões”. No ano de 2005, foi realizada a segunda Campanha da Fraternidade Ecumênica. O tema foi “Solidariedade e paz” e o lema “Felizes os que promovem a paz”. A campanha ecumênica de 2010 provocou o debate sobre o papel da economia na sociedade. O tema foi “Economia e vida“, aprofundado com o lema bíblico “Vocês não podem servir ao Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24c).

7. A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 apresenta o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade” e tem como lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,240). O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas publicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

8. Nesse tema e nesse lema, duas dimensões básicas para a subsistência da vida são abarcadas a um só tempo: o cuidado com a criação e a luta pela justiça, sobretudo dos países pobres vulneráveis. Nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, queremos instaurar processos de diálogo que contribuam para a reflexão critica dos modelos de desenvolvimento que têm orientado a política e a economia. Faremos essa reflexão a partir de um problema especifico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país.

9. Perguntamos: como estão estruturadas as nossas cidades? Quem realmente tem acesso ao saneamento básico? No ano de 2014, o sudeste do Brasil viveu uma das maiores crises hídricas já registradas na historias do país. Quem foi responsabilizados por isso? Por que os serviços de saneamento básico, considerados como direito humano básico pela organização das Nações Unidas, estão em disputas?

10. Com essa CFE colocamo-nos em sintonia com o conselho Mundial de Igrejas e também com o Papa Francisco. Ambos têm chamado a atenção para o fato de que o atual modelo de desenvolvimento está amealhando a vida e o sustendo de muitas pessoas, em especial as mais pobres. É um modelo que destrói a biodiversidade. A perspectiva ecumênica aponta para a necessidade de união das igrejas diante dessa questão. Nossa Casa Comum está sendo ameaçada. Não podemos, portanto, ficar calados. Deus nos convoca para cuidar da sua criação. Promover a justiça climáticas, assumir nossas responsabilidades pelo cuidado com a Casa Comum e denunciar os pecados que ameaçam a vida no planeta é a missão confiada por Deus a cada um de nós.

11. É uma alegria compartilhar que nessa CFE, além das cinco igrejas que integram o CONIC, somaram forças também: a aliança de Batistas do Brasil, o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP) e a visão mundial. Outra novidade é que a IV Campanha da Fraternidade Ecumênica será internacional, porque a Misereor, organização dos bispos católicos alemães para a cooperação e o desenvolvimento, integrou-se nesse mutirão. Nossa oração e desejo é que, mais igrejas e religiões entrem nessa caminhada.

 

E por que discutir sobre saneamento básico no Brasil?

 

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1. Como já dissemos, o abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos, o controle de meios de transmissores de doenças e a drenagem de águas pluviais são medidas necessárias para que todas as pessoas possam ter saúde e vida dignas.

2. A combinação do acesso á água potável e ao esgoto sanitário é condição para se obter resultados satisfatórios também na luta para a erradicação da pobreza e da fome, para a redução da mortalidade infantil e pela sustentabilidade ambiental. Há que se ter em mente que “justiça ambiental“ é parte da “justiça social”.

3. Segundo o relatório “Progresso no Saneamento e Água Potável –Atualização e Avaliação dos ODMs 2015” da UNICEF e da Organização Mundial de Saúde (OMS), 2,4 bilhões de pessoas ficaram sem acesso ao saneamento melhorado no ano de 2015.

4. O Índice de Desenvolvimento do Saneamento no Brasil foi de 0,581. Essa posição é inferior aos países desenvolvidos, mesmo frente a vários países da América do Sul.

5. Muito embora tenhamos uma lei que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, este tema permanece um dos grandes desafios para a qualidade de vida de todas as pessoas.

6. A responsabilidade pela Casa Comum E todos, dos governantes e da população. As comunidades cristãs são convocadas por esta Campanha da Fraternidade Ecumênica a mobilizar em todos os municípios grupos de pessoas para reclamar a elaboração de planos de Saneamento Básico e exercer o controle social sobre as ações de sua execução.

7. Essa ação será orientada pelo tema da CFE “Casa Comum, nossa responsabilidade” e inspirada e iluminada pelo lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). Para tanto, assumimos os seguintes objetivos:

 

Objetivo geral:

 

Assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

 

Objetivo específicos:

 

1. Unir igrejas, diferentes expressões religiosas e pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico;

2. Estimular o conhecimento da realidade local em relação aos serviços de saneamento básico;

3. Incentivar o consumo responsável dos dons da natureza, principalmente da água;

4. Apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu plano de Saneamento Básico;

5. Acompanhar a elaboração e a execução dos planos Municipais de Saneamento Básico;

6. Desenvolver a consciência de que políticas públicas na área de saneamento básico apenas tornar-se-ão realidade pelo trabalho e esforço em conjunto;

7. Denunciar a privatização dos serviços de saneamento básico, pois eles devem ser política pública como obrigação do Estado;

8. Desenvolver a compreensão da relação entre ecumenismo, fidelidade à proposta cristã e envolvimento com as necessidades humanas básicas.

 

 

Promovê-la era nosso dever, mas como fazê-la reinar em meio ao caos? Ser luz para a humanidade é compreender suas adversidades e trazer soluções concretas.

O ser humano, hoje dotado de suas individualidades, vem ao longo do tempo tornando-se cada vez mais desumano. Sua essência reduzida a nada.

“Na crise a crença se revela”. Será?

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A crise hídrica indicou como nosso egoísmo está ativo. A solução era consolidar a união e reservar a maior quantidade de água, para promover o abastecimento de modo igualitário. Porém, o que se viu foi um povo afoito e esgotando o estoque das lojas, afinal, queriam proteger apenas aos seus.

Como fomentar o amor, a religião, se por crenças diversas os povos conduzem-se às guerras? Como dizer sermos caridosos, conscientes, se fronteiras são fechadas e os pedidos de socorro são tratados com indiferença? Como pedir fraternidade se por desejo somos corrompidos e fazemos nossas vontades tornarem-se vigentes?

As pilastras da paz são: amor, fraternidade, igualdade, vontade, compaixão. Uma roda que um ponto conquistado nos leva e eleva a outros, porém quando desrespeitados, os malefícios se estabelecem. Afinal, a paz é uma corrente, por meio da coragem se torna forte e da esperança se revela. A paz é cultivada em pequenos atos diários, exemplos.

Disse Jesus: “Credes agora? Eis que chegará a hora – e ela já chegou – em que vos dispersareis, cada um para sua casa, e me deixareis sozinho. Mas não estou realmente só, porque o Pai está comigo. Eu vos disse tais coisas para terdes paz, estando unidos a mim. O mundo vos fará sofrer. Mas, CORAGEM! Eu venci o mundo!” Que em 2016 venha a MISERICÓRDIA para acalentar os espíritos aflitos e nos trazer a luz e a paz.

Juliana Lira   
Pastoral da Sobriedade – CSALVI

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Reconhecimento dos dons que Deus concede à sua Igreja

ELISABETH-BRUYÈREElisabeth Bruyère – Fundadora das Irmãs da Caridade de Ottawa

Com o tema ALEGRAI-VOS, o Papa Francisco nos convidou a refletir no ano de 2015 sobre a vida consagrada. “É um convite que nos encoraja a mover o Espírito para dar razão ao Verbo que habita em nós, ao Espírito que cria e que constantemente renova a sua Igreja”. No próximo dia 02 de fevereiro, vamos encerrar o Ano da Vida Consagrada com a esperança de termos conseguido atingir o seu objetivo de olhar com gratidão o passado, relembrando o sopro inicial do Espírito que deu origem a cada Instituto de vida consagrada. Na origem de cada Instituto de vida consagrada está presente a ação de Deus. Como também a olhar para o presente traçando novos horizontes neste momento de nossa história, onde vivemos em uma mudança de época. O Papa Francisco nos lembrou que o Ano da Vida Consagrada não diz respeito apenas às pessoas consagradas, mas à Igreja inteira, “para que todo o povo cristão tome consciência do dom que é a presença de tantos consagrados e consagradas, herdeiros dos grandes santos e santas que fizeram a história do Cristianismo”.

“A vida consagrada é um dom feito à Igreja: nasce na Igreja, cresce na Igreja, está totalmente orientada para a Igreja”. Agradecemos à todas as pessoas que celebraram conosco este Ano da Vida Consagrada, nos incentivando em nossa caminhada de seguimento à Jesus Cristo. A Vida Consagrada é um solo fértil e as pessoas consagradas são chamadas a semearem as sementes do Reino que já está entre nós.

Irmãs da Caridade de Ottawa

Neste mês de fevereiro quero refletir com vocês sobre a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz, que acontece todos os anos, no dia 01 de janeiro.

A Igreja quer nos lembrar desde o 1º dia do ano que a paz anunciada pelos anjos em Belém é possível e devemos nos esforçar dia a dia para construí-la.

“Vence a indiferença e conquista a paz”, esse foi o tema do Dia Mundial da Paz de 2016, escolhido pelo Papa Francisco. Já é a segunda vez que o Papa aborda a indiferença; a primeira vez foi em sua mensagem para a Quaresma de 2015.

A indiferença em relação às chagas do nosso tempo é uma das causas principais da falta de paz no mundo. A indiferença hoje é muitas vezes ligada a diversas formas de individualismo, que produzem isolamento, ignorância, egoísmo e falta de compromisso. A paz deve ser conquistada, pois ela é dom de Deus, precisa ser acolhida nos corações das pessoas e nas organizações presentes na sociedade e nas religiões.

Trata-se de sensibilizar e formar, no sentido da responsabilidade relativa a questões gravíssimas que afligem a família humana, como o fundamentalismo e seus massacres, as perseguições por causa da fé e da etnia, as violações da liberdade e dos direitos dos povos, a exploração e a escravização das pessoas, a corrupção e o crime organizado, as guerras e o drama dos refugiados e dos migrantes forçados.

A primeira forma de indiferença na sociedade humana é a indiferença com Deus, da qual deriva também a indiferença com o próximo, a natureza, o meio ambiente, enfim, com toda a criação.

O Papa Francisco nos convida a fomentar uma cultura de solidariedade e de misericórdia para vencer a indiferença. Somos chamados a cuidar da fragilidade do povo e do mundo em que vivemos.

A solidariedade, como virtude moral e comportamento social, fruto da conversão pessoal, requer empenho por parte duma multiplicidade de sujeitos que detêm responsabilidades de caráter educativo e formativo. O Papa cita a família como primeiro lugar, nessa missão educativa imprescindível, onde se vivem e transmitem valores de amor e de fraternidade, da convivência e da partilha, da atenção e do cuidado pelo outro. É também o espaço privilegiado para a transmissão da fé, a começar por aqueles primeiros gestos simples de devoção que as mães ensinam para os filhos.

O Papa fala também da importância dos educadores e educadoras, que têm a difícil tarefa de educar as crianças e os jovens na escola ou nos vários centros de agregação infantil e juvenil. Eles devem estar cientes de que a sua responsabilidade envolve as dimensões moral, espiritual e social da pessoa. O Papa recorda que os agentes culturais e dos meios de comunicação também têm responsabilidade no campo da educação e da formação, especialmente na sociedade atual, em que se vai difundindo cada vez mais o acesso a instrumentos de informação e comunicação. Eles devem se colocar a serviço da verdade, e não de interesses particulares ou de grupos.

O Papa nos incentiva a trabalhar pela paz, sob o signo do Jubileu da Misericórdia. No espírito do Jubileu, cada um é chamado a reconhecer como se manifesta a indiferença na sua vida e a adotar um compromisso concreto que contribua para melhorar a realidade onde vive, a começar pela própria família, a vizinhança, ou ambiente de trabalho.

Concluo essa reflexão, com o que eu quero considerar como uma proposta para o nosso trabalho de evangelização : “ Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos, em suma, onde houver cristãos, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia”.

Deus abençoe a todos e a todas, e a nossa caminhada eclesial de 2016. Mãos à obra! Coragem! Fé em Deus! Bíblia na mão e no coração, e pé na missão.

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Padre Tarcísio

Caminhada para a grande celebração da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo

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O mais importante da Quaresma é a Páscoa: a festa central do cristianismo, o ponto alto do ano litúrgico, cuja expressão máxima é a celebração da Vigília Pascal. Durante quarenta dias, a Quaresma, como um grande retiro popular, nos prepara para a festa da Páscoa, ajudando-nos a reviver a experiência do povo de Israel, que amadureceu sua fé na travessia do deserto, e a experiência de Jesus que assume sua missão após intenso tempo de oração e jejum. Percorremos com Jesus o caminho da Cruz e, com ele, passamos através da morte à vida nova que o Pai nos concede pelo seu Espírito. É tempo de deixar tudo o que é velho em nós; tempo de nos abrir à Vida sempre nova que brota da Cruz; tempo de nos tornar uma nova criatura, retomando a opção fundamental de nossa fé feita em nosso batismo, no desejo de um novo começo de nosso seguimento como discípulos do Senhor. A Quaresma, portanto, nos faz um forte e incisivo apelo à conversão, a Jesus Cristo, ao seu Evangelho, e aos valores do Reino ensinados e testemunhados por ele. A oração inicial da missa do 1º domingo da Quaresma nos faz uma boa motivação para sua vivência, dizendo: “Concedei-nos ó Deus onipotente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa”.

O Papa Francisco nos convida a viver a Quaresma deste ano iluminados pelo Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. Que seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus. Quantas páginas da Sagrada Escritura se podem meditar, nas semanas da Quaresma, para redescobrir o rosto misericordioso do Pai! Pode-se aproveitar a própria liturgia da Palavra do dia, e escolher uma delas para fazer a leitura orante. Coloquemo-nos em atitude de maior escuta e de maior atenção à Palavra de Deus.

A Quaresma começa na quarta-feira de cinzas e vai até a manhã da Quinta-feira Santa.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promove todos os anos a Campanha da Fraternidade, cuja finalidade principal é vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da Quaresma. A Campanha da Fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico: a oração, o jejum e a esmola. Neste ano, o tema da Campanha é “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

Pela quarta vez, a Campanha da Fraternidade é realizada de forma ecumênica. As Igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assumem como missão expressar em gestos e ações o mandato evangélico da unidade, que diz: “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). O testemunho ecumênico coloca-se na contramão de todo tipo de competição e de proselitismo, tão frequentes no contexto religioso. É uma clara manifestação de que o diálogo e o testemunho conjunto são possíveis.

Convido a todo povo de Deus caminheiro nas quatro comunidades que compõem a paróquia Nossa Senhora de Fátima a viver intensamente a Quaresma deste ano, impulsionados principalmente pelo Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. Quero motivá-los e incentivá-los a participar das atividades que acontecerão neste tempo. São elas: Missa da Penitência às sextas-feiras, às 5h45, Via Sacra às sextas-feiras à noite, em todas as comunidades, os encontros de reflexão e oração sobre a Campanha da Fraternidade nos grupos de base. Procurem valorizar neste tempo da Quaresma a adoração ao Santíssimo Sacramento, e façam também uma boa confissão experimentando ainda mais a misericórdia de Deus Pai que nos refaz e nos transforma.

Uma abençoada Quaresma a todos e a todas, na graça e na misericórdia de Deus Pai.

Padre Tarcísio

Aproxima-se a festa do Natal. Para os que têm fé, Natal é a chegada feliz de Deus que vem a nosso encontro para nos fazer irmãos e nos ensinar os caminhos do bem. Veio na frieza da noite para acender em nós o fogo do amor e nos fazer irmãos. Veio pobre para nos dar a riqueza de Deus. Os anjos iluminaram a noite e trouxeram a mensagem do céu: “Nasceu hoje para vós o Salvador” (Lc 2, 10). Isto era o Natal…

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Infelizmente hoje o Natal é festa comercial: vende-se muito e se desperta a necessidade de comprar. A festa atual é do comércio. Perdeu-se o clima da reunião da família, em que as crianças se alegravam com seus pequenos presentes: bolas, bonecas, carrinhos. Tudo simples e familiar, recordando a chegada de Deus-Menino nos braços de Maria.

Entre as cenas tão lindas da chegada de Jesus, de que São Lucas nos dá noticia, uma tem especial sentido para as pessoas idosas. A lei mosaica determinava que o primogênito recém-nascido fosse levado ao templo de Jerusalém para ser resgatado por um casal de pombos. José e Maria levaram o Menino ao templo, cumprindo o preceito da lei antiga. Ali, no momento da oferta, estava providencialmente presente um ancião a quem Deus prometera que haveria de contemplar, na altura de seus vividos anos, o esperado Salvador da humanidade. Por isto tomou nos braços cansados o Menino de quarenta dias e louvou a Deus por terem seus olhos tido a alegria de contemplar o rosto dAquele que era esperado já há séculos. Sob a brancura dos cabelos, olhos úmidos de alegria incontida, os braços se erguem com a Criança e dos lábios brota o hino de ação de graças: “Agora podes deixar partir este teu servo porque meus olhos já cansados puderam contemplar nesta Criança a salvação que vem de Deus” (cf. Lc 2, 29-32).

É assim que se espera o Natal e assim que se celebra esta festa. É no encontro com o Salvador que sentimos a felicidade de nossa vida. Natal é festa de amor para todos: para os velhos cansados da vida, há um reconforto de esperança; para os adultos, a certeza da presença de Deus que veio para ficar conosco; para os jovens, uma ocasião para escolher certo o rumo de seus passos; para os que ainda vão nascer, a alegria de ter Deus bem perto de suas vidas inocentes.

O dia 31 de dezembro, último dia do ano, é o momento de refletir sobre tudo que passamos no decorrer do ano, fazendo o firme propósito de ser um cristão e cristã melhor no ano vindouro que se aproxima. É momento também avaliarmos nossa caminhada junto a Deus, verificando se de fato vivemos o mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas” (cf. Ex 20, 3).

Desejo a todo o povo de Deus, um feliz, santo e abençoado Natal. E um ano novo repleto de paz, amor, realizações e vitórias. Que a presença de Deus Pai, Filho e Espírito seja uma constante em 2016 nas vossas vidas, que a Virgem Santíssima vos cubra com seu manto sagrado de amor.

 

Feliz Natal e feliz Ano Novo.

 

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Pe. José Ayllson de Sousa Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Bela Vista