Promovê-la era nosso dever, mas como fazê-la reinar em meio ao caos? Ser luz para a humanidade é compreender suas adversidades e trazer soluções concretas.
O ser humano, hoje dotado de suas individualidades, vem ao longo do tempo tornando-se cada vez mais desumano. Sua essência reduzida a nada.
“Na crise a crença se revela”. Será?
A crise hídrica indicou como nosso egoísmo está ativo. A solução era consolidar a união e reservar a maior quantidade de água, para promover o abastecimento de modo igualitário. Porém, o que se viu foi um povo afoito e esgotando o estoque das lojas, afinal, queriam proteger apenas aos seus.
Como fomentar o amor, a religião, se por crenças diversas os povos conduzem-se às guerras? Como dizer sermos caridosos, conscientes, se fronteiras são fechadas e os pedidos de socorro são tratados com indiferença? Como pedir fraternidade se por desejo somos corrompidos e fazemos nossas vontades tornarem-se vigentes?
As pilastras da paz são: amor, fraternidade, igualdade, vontade, compaixão. Uma roda que um ponto conquistado nos leva e eleva a outros, porém quando desrespeitados, os malefícios se estabelecem. Afinal, a paz é uma corrente, por meio da coragem se torna forte e da esperança se revela. A paz é cultivada em pequenos atos diários, exemplos.
Disse Jesus: “Credes agora? Eis que chegará a hora – e ela já chegou – em que vos dispersareis, cada um para sua casa, e me deixareis sozinho. Mas não estou realmente só, porque o Pai está comigo. Eu vos disse tais coisas para terdes paz, estando unidos a mim. O mundo vos fará sofrer. Mas, CORAGEM! Eu venci o mundo!” Que em 2016 venha a MISERICÓRDIA para acalentar os espíritos aflitos e nos trazer a luz e a paz.
Juliana Lira
Pastoral da Sobriedade – CSALVI