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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



covid

 

DECRETO

 

Nós, Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist. por Mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo Diocesano de Guarulhos.

Considerando as estatísticas da Pandemia de Covid 19 (Coronavírus) no território da Diocese de Guarulhos, bem como a infraestrutura dos aparelhos de saúde do município;

Considerando que o “O Bispo diocesano, sempre que julgar que isso possa concorrer para o bem espiritual dos fieis, pode dispensa-lo leis disciplinares, universais ou particulares, dada pela suprema autoridade da Igreja para seu território ou para seus súditos” (Cân. 87);

Considerando o Decreto 287 de 20/03/2020, com o qual suspendemos as celebrações presenciais e demais atividades com a presença de fiéis;

Considerando a normativa de 13 de julho de 2020, pela qual definimos protocolo para o retorno das celebrações presenciais, no território da Diocese de Guarulhos;

Considerando o Decreto 64.994 de 28 de maio de 2020, do Governador do Estado de São Paulo, que instituiu o plano “São Paulo” e o art. 07 que prescreve: “Os Municípios paulistas inseridos nas fases laranja, amarela e verde, cujas circunstâncias estruturais e epidemiológicas locais assim o permitirem, poderão autorizar, mediante ato fundamentado de seu Prefeito, a retomada gradual do atendimento presencial ao público de serviços e atividades não essenciais”;

Considerando o Decreto 37.009 de 10 de julho de 2020, do Prefeito da Cidade de Guarulhos, que afirma que “Considerando a 6a atualização do Plano São Paulo, que indica a evolução do Município de Guarulhos para a Fase 3 – Amarela, conforme consta da página oficial do Governo do Estado de São Paulo” … permitindo a abertura “dos templos religiosos de qualquer natureza poderão funcionar para a realização de suas atividades”;

Decretamos:

1. que os fiéis da Diocese de Guarulhos estão dispensados da obrigação de participar de missas dominicais e de preceito;

2. a reabertura de todas as Comunidades da Diocese de Guarulhos que possuam condições sanitárias para a celebração eucarística dominical e ferial, observado o item 5 do presente Decreto;

3. a suspensão da distribuição eucarística aos domingos, podendo ser conservada em outros dias da semana;

4. que se mantenha a transmissão (pelas redes sociais) de ao menos uma missa dominical, em cada paróquia;

5. a observância do protocolo divulgado no dia 13 de julho de 2020, destacando- se a distância de dois metros entre os fiéis, as medidas de profilaxia, para as celebrações das missas e demais sacramentos;

6. que permanecem suspensas as demais atividades pastorais de forma presencial (Celebrações da Palavra, Grupos de Rua, Catequese, Grupos de Oração, Terços, …);

7. a ab-rogação de quaisquer dispositivos contrários ao presente decreto.

As normativas decretadas no presente ato, entram em vigor a partir de 01 de agosto de 2020.

Dado e passado na Cúria Diocesana de Guarulhos, aos 27 dias do mês de Julho de 2020.

Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist.  – Bispo Diocesano de Guarulhos

Pe. Weber Galvani Pereira – Chanceler do Bispado

Protocolo 01/0174/2020 27/07/2020

    A Diocese de Guarulhos irá confirmar o retorno das missas presenciais nas Paróquias à partir do dia 1º de Agosto. Confira as regras e normas:

     

    RETORNO ÀS CELEBRAÇÕES PRESENCIAIS NA DIOCESE DE GUARULHOS

    1. As celebrações presenciais, conforme as orientações gerais previamente distribuída ao clero da diocese de Guarulhos, têm  início previsto para o dia 01 de agosto de 2020.
    2. Esta data será confirmada posteriormente por decreto do bispo diocesano.
    3. Caso a situação da  pandemia venha a se agravar no município esta data deverá ser postergada.
    4. Aqui estão as orientações para todas as paróquias de Guarulhos:

    ORIENTAÇÕES PARA A DIOCESE DE GUARULHOS PARA O RETORNO DAS CELEBRAÇÕES PRESENCIAIS

     

    NORMAS GERAIS
    1. Elas servem para um primeiro momento do retorno às celebrações presenciais.
    2. Antes, então, do início das celebrações presenciais os padres deverão reunir as equipes de trabalho e treiná-las. Importante ver pessoas voluntárias ou funcionários que cuidem da limpeza dos sanitários, caso seja estritamente necessário que os fiéis utilizem.
    3. Neste primeiro momento do retorno às celebrações presenciais,  estas terão lugar na igreja matriz da paróquia, ou outra igreja de maior capacidade para acolher as pessoas. O pároco, se achar oportuno, escolha mais uma outra igreja para a celebração. Portanto, em cada paróquia não haja mais que duas igrejas para as celebrações presenciais.
    4. Estamos iniciando o inverno. Não faremos celebrações campais neste tempo, seja pelo clima, seja também pela necessidade de recrutar um “backstage” para montagem e desmontagem dos locais. No entanto, se num ambiente coberto e maior que a igreja, for possível manter de modo permanente o espaço celebrativo durante este tempo, sem a necessidade de ficar montando e desmontando, este lugar também pode ser escolhido. Firme permanecendo, não mais que dois lugares por paróquia.
    5. Durante as celebrações, janelas e portas deverão estar abertas para a ventilação. Evite-se ligar ventiladores durante as celebrações.
    6. Todos os locais de celebração deverão ter tapetes sanitários nas portas de entrada. Em todos os lugares de celebração para os fiéis, deverá ter disponível álcool em gel para desinfetar as mãos, antes da entrada no espaço celebrativo.
    7. Em todas as celebrações e durante todo o tempo da celebração é obrigatório o uso de máscaras, exceto nos momentos em que o não uso, por razões óbvias, se fizer necessário.
    8. Sejam afixados em lugares visíveis cartazes orientando quanto às regras de higiene e de distanciamento.
    9. Nos horários previstos para as celebrações, as portas de entrada da igreja, claramente  identificáveis, deverão estar abertas para evitar que qualquer fiel tenha de tocar em puxadores ou maçanetas.
    10. Onde houver recipientes de água benta na igreja, que estejam vazios.
    11. Sempre que possível, as portas de entrada sejam distintas das de saída . Ao término das celebrações, a fim de evitar aglomerações, organize-se a saída  do recinto, começando por aqueles que estão mais próximos das portas de saída.
    12. Oriente-se aos fiéis que não se aglomerem no interior ou proximidade do espaço celebrativo.
    13. O número de fiéis em cada igreja ou outro espaço para as celebrações será  aquele que permita  a distância de 2m entre as pessoas. Quando se tratar de membros da mesma família  e/ou que moram na mesma casa, podem ficar juntos e devem estar distantes 2m igualmente das outras pessoas. Esta determinação vale para as missas, cuja forma de agendamento será explicada abaixo e vale também para as celebrações do batismo e matrimônio. Iniciação cristã de adultos, Confirmação dos adolescentes, celebrações de primeira Eucaristia, ainda ficam suspensas.
    14. Marque-se os lugares nos bancos onde as pessoas devem sentar, para que se preserve a distância de 2m.
    15. Evidentemente, será recomendado que as pessoas idosas, as que estão doentes ou mesmo as que não se sentem à vontade, que não venham às celebrações. Continuará em vigor a dispensa do cumprimento das celebrações de preceito.
    16. No presbitério, os membros da equipe de liturgia, além de usar máscaras, devem estar posicionados dentro do distanciamento de 2m. Caso nem todos caibam no presbitério, fiquem assentados nos primeiros bancos.
    17. Em cada celebração haja no máximo 03 membros para a animação do canto litúrgico. E que mantenham a distância de segurança.
    18. Não devem ser distribuídos livros ou folhetos.
    19. Oriente-se aos fiéis a não tocaram nas imagens, sacrário, etc.

    CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

     

    1. Nas paróquias onde for possível aumentar neste período o número de missas dominicais, assim se faça. Contudo, entre uma celebração e outra deve haver um espaço de ao menos 30 minutos, para arejar o ambiente e desinfectar os bancos.
    2. Como o número permitido de participantes em cada celebração será  do modo que as pessoas possam estar a uma distância de 2m umas das outras, a participação  missas dominicais e semanais terá que ser agendada na secretaria da paróquia. Deste modo se poderá dizer antecipadamente às pessoas se há ou não lugares disponíveis.
    3. Sobre o Altar, o corporal esteja aberto desde o início da celebração, para que o presidente, e somente ele, beije o altar no início e no final da celebração. Os concelebrantes / diácono farão apenas uma inclinação profunda.
    4. Os  sacristães,  ministros,  acólitos  e  outros  colaboradores  da  igreja,  utilizando  máscaras  e  luvas descartáveis,  devem  manusear  e  limpar  os  utensílios  litúrgicos,  e  secá-los  com  toalhas  de  papel,  não reutilizáveis. Seja escalada para cada celebração uma única pessoa que manuseará as hóstias que serão colocadas nas âmbulas, com a devida anterior desinfecção das mãos.
    5. Os leitores desinfetarão as mãos  antes e depois de tocarem no ambão ou nos livros. Caso não seja possível um microfone para cada leitor, que o mesmo seja desinfectado antes de cada utilização.  Na proclamação do Evangelho, o ministro substituirá o beijo por uma inclinação profunda, omitindo o sinal da cruz sobre a página do texto sagrado.
    6. No momento da apresentação das oferendas (não deverá haver procissão) os acólitos, bem como o presidente da celebração (e se houver, o diácono), antes de manusear cálices, ambulas etc, deverão desinfectar as mãos.
    7. Para as ofertas de coleta e dízimo, disponibilize-se cofres em pontos estratégicos e seguros das igrejas, de modo que cada fiel deposite a sua oferta, na saída da celebração.
    8. O cálice e a patena deverão estar cobertos com a respectiva pala, apenas se destampando no momento em que o sacerdote presidente os toma nas suas mãos para a consagração; as âmbulas devem ser mantidas tampadas. Importante buscar manter um mínimo distanciamento de segurança entre o presidente e as ofertas sobre o altar, evitando-se também pronunciar qualquer palavra sobre ou próximo das mesmas.
    9. Omite-se o gesto da paz.
    10. O diálogo individual da Comunhão («Corpo de Cristo». – «Amém.») será realizado uma única vez por quem  preside  e  de  forma  coletiva  depois  da  resposta  «Senhor,  eu  não  sou  digno…»,  distribuindo-se, portanto, a Eucaristia em silêncio. Será distribuída a comunhão, somente na espécie do pão.
    11. Para a comunhão, não se farão filas. Os ministros, após a desinfecção das mãos e com máscaras, irão até o fiel que irá comungar, o qual deverá estar em pé, receber a comunhão somente nas mãos.  Quem não se levantar, significa que não irá comungar. O ministro dará a comunhão com uma pinça (pinça cirúrgica de no mínimo 20cm ou as dispostas pelas lojas de artigos litúrgicos), que logicamente, será desinfectada anteriormente.

    SACRAMENTO DO BATISMO PARA CRIANÇAS  (0 a 07 anos)

     

    1. Para o Sinal-da-cruz, nos ritos de acolhida, o ministro traça uma cruz diante de cada batizando, sem contato físico; os pais, mas não os padrinhos (a não ser que também eles  coabitem com a criança a ser batizada) farão o sinal da cruz na fronte do filho.
    2.  Para a Unção pré-batismal o ministro dirá a fórmula prevista e ungirá como estabelecido no Ritual o peito  da criança utilizando-se de um  pouco de algodão  embebido  no  óleo  dos Catecúmenos para cada criança, tendo o cuidado de não tocar diretamente na criança. Havendo contato, o ministro procederá a higienização dos dedos antes de fazer a unção de outra criança. Após a celebração, o algodão utilizado nas unções será incinerado.
    3.  Em cada celebração do Batismo, proceda-se a nova bênção de água limpa. Na administração da água batismal, haja o cuidado de que a água derramada no ato do batismo não seja reutilizada para nenhum outro fim ou batismo. O ministro poderá, no entanto, usar para todos os batismos a mesma concha, previamente higienizada, desde que não ocorra contato físico com a criança.
    4. Para unção pós- batismal , proceda-se do mesmo modo que para a unção pré-batismal.
    5. O rito opcional da Entrega do sal seja omitido. O rito do Éfeta poderá ser mantido; nesse caso, o ministro estenderá a mão direita na direção dos eleitos, sem contato físico, e pronunciará a fórmula prevista.
    6.  Nenhum dos demais ritos da Liturgia do Batismo supõe qualquer contato físico a não ser dos pais com a criança que é batizada.
    7. Com estes procedimentos, pode ser autorizada a celebração de Batismos quer de uma só criança, quer de  várias,  respeitando-se  as  orientações  em  relação  à  ocupação  do  espaço  e  às  normas  de  higiene  e distanciamento iguais às previstas para a celebração da Missa dominical.
    8. Que a criança a ser batizada, esteja sempre com os pais ao longo de toda a celebração.
    9. Para os ritos próprios do batismo, o ministro deverá usar máscara ou protetor fácil (plástico).

    SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

     

    1. Na celebração do Sacramento da Reconciliação, para além das medidas gerais, deve-se escolher um espaço amplo que permita manter o distanciamento entre confessor e penitente, que usarão máscara, sem comprometer a confidencialidade e o inviolável sigilo sacramental, recomenda-se que o ministro utilize o protetor facial.
    2.  Ao terminar,  higienizar as  mãos e as superfícies utilizadas.

    SACRAMENTO  DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

     

    1.  Redobrem-se os cuidados de higiene e usem-se máscaras de proteção, evitando-se o contato físico na imposição das mãos.
    2. Na administração do óleo dos enfermos use-se um pouco de algodão embebido no óleo dos enfermos, de modo a evitar contato físico.

    SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO

     

    1. As  celebrações  matrimoniais  estão  sujeitas  às  mesmas  restrições  e  condicionamentos  da  Missa dominical.
    2.  As alianças deverão ser manipuladas exclusivamente pelos noivos.
    3. Não haverá cumprimentos aos recém casados dentro da igreja.

    Guarulhos, 13 de julho de 2020.

    +Edmilson Amador Caetano, O.Cist.

    Bispo Diocesano de Guarulhos

     

    Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu (Lc 1,45)

     

    Na devoção popular, o mês de maio é dedicado a Maria, mãe de Jesus e nossa, e é também o mês em que celebramos a festa da padroeira de nossa paróquia Nossa Senhora de Fátima, que acontece no dia 13 de maio. Mas neste ano de 2020, devido à pandemia causada pelo coronavírus, vamos celebrar dia 15 de agosto.

     

    Você já pensou quantos nomes Maria recebeu? Mas Maria é uma só, são vários nomes, mas a honramos num só coração. As diferentes “Nossas Senhoras” são como fotografias retocadas da mesma Maria de Nazaré, que já está glorificada por Deus. Fotografias que têm, ao mesmo tempo, a sua marca, a marca de Deus e as nossas marcas humanas. Cada “Nossa Senhora” é uma maneira de Maria se inculturar, assumir o jeito de diferentes povos, culturas e momentos da história. E se a gente olha para a imagem dessas Marias, notará que a cor da roupa, a cor da pele e a feição do rosto são diferentes. Sabem porque? Maria, que está glorificada junto de Deus, ressuscitada como Jesus, não tem mais um corpo humano como o nosso. Como diz São Paulo, é um corpo que não se estraga, brilhante de glória, cheio de força, um corpo espiritual (cf 1 Cor 15,42-43). Por isso Maria assume o rosto e o jeito de ser de diferentes povos e culturas. É uma forma de ser a mãe próxima, que a gente reconhece. Nossa Senhora de Fátima, uma devoção que nasceu em Portugal, tem os traços da raça branca: rosto afinado, olhos claros, pele branca, manto branco. Nossa Senhora de Guadalupe, uma devoção que nasceu na América Latina, tem traços mestiços: rosto arredondado, pele morena, roupa de mulher grávida e manto azulesverdeado. Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil é negra.

     

    Como católicos, descobrimos e cultivamos muitas maneiras diferentes de rezar para Maria. As devoções populares podem ser bons instrumentos de oração e de evangelização. Mas precisam ser selecionadas e purificadas. Toda devoção mariana deve nos levar ao seguimento de Jesus como discípulos missionários e à vida em comunidade. É Maria mesma que nos pede: “Façam o que ele mandar” cf Jo 2, 5. Portanto, Maria nos aponta para Jesus Cristo, aquele que nos oferece a verdadeira vida.

     

    Maria toda de Deus e muito humana: eis o segredo das verdades de fé proclamadas pela Igreja, sobre Maria. Um segredo que nos ajuda a ser mais autênticos seguidores de Jesus, como ela.

     

    Sejamos verdadeiros devotos de Maria, e mais do que rezar a ela, rezemos como ela.

     

    Pela intercessão da Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora de Fátima, desça sobre nós a bênção de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

     

    Padre Tarcísio.

     

       

      “A Igreja ‘em saída’ é a comunidade dos/das discípulos/as missionários/as que tomam a iniciativa, que se deixam envolver e são capazes de ousar: ‘Ousemos um pouco mais ao tomar a iniciativa’ (EG 24). Tudo isso, marcado pelo convite de ‘não sermos cristãos com cara de funeral’ (EG 10).”

       

      Nós, Irmãs da Caridade de Ottawa, impulsionadas pelos apelos missionários da Igreja em seus documentos recentes, pelas provocações das exortações do Papa Francisco que nos convoca a sermos uma “Igreja em saída” e pela missão própria de nossa Congregação de revelar a compaixão de Deus Pai/Mãe, descobrimos uma forma de sermos missionárias e evangelizadoras, mesmo em tempos de isolamento social.

      A iniciativa surgiu praticamente do nada. Iniciamos acompanhando o povo no “panelaço”. No dia seguinte nos somamos nas palmas para os profissionais da saúde e terceiro dia (como se deu a ressurreição de Jesus) rezamos na sacada o Pai nosso naquela corrente de oração que foi um pedido da CNBB. Daí falamos: Porque não continuar fazendo uma oração simples, nesse tempo de pandemia, mas ecumênica, junto com os vizinhos dos condomínios ao redor de nossa casa?… E não é que deu certo? Primeiro foi só na garganta mesmo, do terceiro dia em diante arrumamos uma caixa de som. Aí sim, atingimos mais famílias. Cada dia fomos percebendo mais adesões, mais pessoas em suas sacadas e janelas acenando com lanternas dos celulares e no final dando boa noite cada vez mais caloroso! É emocionante de escutar as crianças respondendo amém e falando boa noite! Em seguida tivemos a ideia de fazer Live em nossa página no Facebook. Já estamos com mais de 600 visualizações e mais de 1.500 pessoas alcançadas no Facebook. Com isso, graças a Deus já estamos sendo vistas em vários estados e cidades, com muitas pessoas participando conosco desse momento de oração e evangelização. Recebemos muitas palavras de apoio dizendo que a oração está ajudando muito. Nos condomínios ao nosso redor, claro que são milhares de famílias que nos escutam, as que saem em suas janelas e sacadas para participarem, calculamos em torno de umas 200(duzentas). Somos felizes por essa iniciativa que tivemos. Cremos que foi um chamado de Deus, um sopro do Espírito Santo! Lembramos as palavras de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim. Ele me consagrou pela unção para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4, 18-19). Iluminadas por essa palavra, deixamos o medo de lado e nos dispusemos a rezar. De cinco minutos quando iniciamos, agora já estamos rezando 15 minutos. Procuramos cantar algumas músicas gospel, também populares que trazem mensagens de fé e esperança e que são conhecidas do povo! “Tocar com o coração, isto é crer” (LF 31), afirma Papa Francisco citando uma frase de Santo Agostinho. Então queremos tocar o coração das pessoas com as músicas, as orações de Salmos, etc. Pessoas podem estar se perguntando porque não colocamos orações e músicas sobre Maria. Como já dissemos, nossa oração quer ser o mais ecumênica possível. Para termos adesão de nossos irmãos e irmãs de outras denominações religiosas, não nos dirigimos à Maria.

      Podemos dizer que, embora cada um esteja em “seu quadrado”, já começamos a sentir um embrião de comunidade, pois, pessoas já ligam em nossa casa para agradecer a oração e dizer que quando acabar esse isolamento social, faremos uma confraternização. Cada um trará um prato e comeremos juntos. Também alguém já sugeriu uma missa em nossa casa. Isso vai de encontro a uma ideia que havíamos tido de fazer uma celebração ecumênica para começar a juntar o povo. O Papa Bento XVI nos diz: “Cada um de vós faça o melhor uso possível das oportunidades à vossa disposição”. Então estamos tentando fazer isso! Somos convidados e convidadas a dirigir nosso olhar, nosso rosto para Cristo, especialmente nesta Semana Santa para encontrar em seu caminho para Jerusalém a cruz e a ressurreição. Deixando-nos guiar e iluminar pela luz de sua Palavra que liberta e salva, vamos dando sentido aos nossos sofrimentos e nossas cruzes de hoje, especialmente em tempos de grande pandemia mundial.

      E assim estamos procurando animar, encorajar o povo a viver esse isolamento social e o medo dessa pandemia com fé em Deus misericordioso e compassivo. Como rezamos no Salmo 70/71: “Senhor, sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio e minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória”!

       

      Concluindo: Cremos que depois desse isolamento social e com essas orações, não seremos mais as mesmas pessoas, nem os mesmos vizinhos; seremos melhores do que somos, mais próximos, mais amigos e amigas, mais irmãos e irmãs, crendo que “Eu e você, podemos muito, somos aqueles que podem trazer o amor ao mundo. Não precisa ir longe procure ao seu redor, assim a gente faz um mundo bem melhor”, como cantamos na canção de Samuel S.V.S.R, “Um mundo melhor”!

       

      Irmãs da Caridade de Ottawa

       

         

        A Quaresma nos convoca a refletir sobre nossas escolhas e atitudes, assim sendo, a Campanha da Fraternidade deste ano nos convida a termos compaixão e compromisso. Nesse sentido, nos importarmos com o sofrimento do outro; neste momento o mundo sofre a dor da possibilidade de contaminação por este vírus e no mais extremo deste feito, que a doença evolua para o óbito. Em tempos de CORONAVÍRUS, não há momento mais apropriado para nós cristãos colocarmos em prática  esses ensinamentos. A CNBB em comunhão com o Papa Francisco nos convida a nos unirmos em oração, com a intenção de que nesse momento busquemos elevar nossos corações ao Deus da Vida, no acolhimento de Sua Palavra, para que possamos fortalecer a nossa fé, a esperança e a união.

         

        Duas atitudes extremas precisam ser refletidas: para aqueles que não acreditam no que está acontecendo no mundo (negam o problema), como também, para outros que estão em pânico, estocando comida, máscaras, álcool em gel, entre outros. É importante saber que o vírus COMID 19, popularmente conhecido como Coronavírus, provoca no organismo humano sintomas iguais ao de uma gripe comum (febre, dor de garganta, coriza nasal, insuficiência respiratória, etc.). Médicos e cientistas estão soltando notas e/ou orientações que são de extrema valia, no sentido de entendermos o que está acontecendo.

        A mestra e doutora em neurociência pela USP, Drª Cláudia Feitosa Santana explica de uma forma simples que o índice de mortalidade provocado pelo Coronavírus ocorre quando NÃO há leito hospitalar (equipado com aparelhos apropriados- UTI) suficiente para os casos que se agravam, ou seja, quando ele afeta os pulmões do paciente. Desta forma sem os cuidados necessários, a pessoa infectada vem a óbito. Assim podemos entender que a gravidade primeira ocorre por falta de estrutura no Sistema de Saúde pública e particular, que com a velocidade pela qual o vírus se espalha, não terá condições para atendimento das demandas geradas.

         

        Uma das medidas adotadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e a que mais fará diminuir a propagação do Coronavírus é o ISOLAMENTO SOCIAL, momento em que as pessoas estão sendo convocadas a ficar em suas casas, evitando assim o contato físico com o outro, podendo assim, reduzir a velocidade com a qual esse vírus vai se propagando. Outras medidas são a higienização correta das mãos com água e sabão ou álcool gel; pessoas gripadas usar máscaras para evitar a transmissão; não circular em ambientes com aglomeração de pessoas e quando não for possível, manter a distância de um metro; entre outros.

         

        Além de nossas orações, busquemos nestas semanas de Isolamento Social, utilizarmos positivamente nossas redes sociais, afim de que nos apropriemos de informações científicas e educacionais, evitando também propagar as notícias falsas.  “ Sejamos disciplinados, obedeçamos às orientações e decisões para nosso bem e não nos falte o discernimento sábio para cancelamentos e orientações que preservem a vida como compromisso com nosso dom mais precioso” (trecho da nota “Tempos de esperança e Solidariedade” da CNBB).

         

        Roseli da Silva Martins – Equipe do Laicato

         

         

        “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos.” (Jo 15,13). É isso que vamos celebrar nesta semana, chamada a semana maior, a Semana Santa. O amor que se faz entrega e doação total. Em um mundo marcado pela cultura do descartável, da indiferença religiosa e humana, somos convidados, inspirados no amor de Jesus, a testemunhar o amor samaritano, solidário. Fomos criados pelo Amor e para o amor. Nossa vida assume sentido quando abrimos nosso coração ao outro, de modo especial ao outro que sofre, que é pobre, abandonado, esquecido às margens de uma sociedade da indiferença e da exclusão. Nesta Semana Santa, que nos leva à Páscoa assumamos o compromisso de caminhar pela estrada do amor e da solidariedade para vencermos a indiferença que mata. A Páscoa nos ensina a, por Cristo, com Cristo e em Cristo, romper os túmulos da indiferença e do ódio e ressurgir para o zelo, o cuidado, a solidariedade e o amor de compaixão, como também nos propõe o lema da CF deste ano: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

         

         

        O Domingo de Ramos inicia a Semana Santa centro do Ano Litúrgico na qual acompanhamos Jesus em sua paixão, morte e Ressurreição.

         

        A Semana Santa, que inclui o Tríduo Pascal, visa recordar a Paixão e Ressurreição de Cristo, desde a sua entrada messiânica em Jerusalém (Diretório da Liturgia 2020). Todos os cristãos são chamados a viver estes três dias santos, como por assim dizer a “matriz” de sua vida pessoal e comunitária. São três dias da Semana Santa que marcam as etapas fundamentais de nossa fé e de nossa vocação no mundo.

         

        Viver a Semana Santa é entrar sempre mais na lógica de Deus, na lógica da cruz que não é antes de tudo aquela da dor e da morte, mas aquela do amor e da doação de si que traz vida. É entrar na lógica do Evangelho. Seguir, acompanhar Cristo, permanecer com Ele exige um sair. Sair de si mesmo, de um modo cansado e rotineiro de viver a fé, da tentação de fechar-se o horizonte da ação criativa de Deus. Deus saiu de si mesmo para viver entre nós e colocou a sua tenda para trazer-nos a sua misericórdia que salva e doa esperança.

         

        Devemos viver a Semana Santa iluminados pelo exemplo de Jesus que passou a vida amando, servindo, acolhendo, perdoando, libertando, promovendo a vida e revelando que Deus é Pai de misericórdia, e que nós somos irmãos e irmãs. Que a Campanha da Fraternidade deste ano que tem como tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” nos ajude também na vivência da Semana Santa. Infelizmente, neste ano as celebrações do Tríduo Pascal estão comprometidas pela situação da pandemia causada pela Covid 19. E por causa disso, muitos membros de nossas comunidades não participarão destas celebrações, mas vamos vivê-las espiritualmente na oração confiante ao Senhor, e que fiquemos livres dessa pandemia causada por esse vírus, o quanto antes. Sugiro que em família ou individualmente se faça a meditação das leituras do Evangelho do Tríduo Pascal: quinta–feira Santa, Jo 13, 1-15. Sexta–feira Santa, Jo 18,1-19,42. Sábado Santo, Mt 28,1-10.

         

        Vivamos o Tríduo Pascal na certeza de que o amor de Deus é sempre vencedor, e que o mal nunca terá a última palavra. Não deixemos que nos roubem a esperança. Esperança sempre.

         

        O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor, “quando Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo mistério pascal, quando morrendo destruiu a morte, e ressuscitando renovou a vida” (Diretório da Liturgia 2020).

         

        Desejo a todos viver bem estes dias seguindo o Senhor com coragem, levando em nós mesmos um raio do seu amor a quantos encontrarmos, e sendo samaritanos uns dos outros.

         

        Uma boa e frutuosa Semana Santa para vocês.

         

        Padre Tarcísio.