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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



2019

    E a palavra de se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14)

     

    A palavra estava junto de Deus e armou sua tenda em nosso meio, por sua encarnação, fez-se gente como nós, para nos ensinar a ser mais divinos, como o Pai. Fez-se humano para que sejamos mais humanos uns com outros. Veio até nós para que possamos ir até ele. Tornou-se próximo de toda a humanidade, é Deus conosco.

     

    Não há mais distância entre Deus e nós. Jesus é em pessoa aquilo que Deus sonhou para todos nós: salvação, libertação, vida, paz, boa notícia, compaixão e redenção. No rosto de Jesus, conhecemos o rosto de Deus. Jesus é a fonte e o caminho para nos aproximarmos do mistério que é Deus.

     

    O Natal ensina-nos que se Deus, por meio de Jesus Cristo, se envolveu com o ser humano até se tornar um de nós, então tudo o que fizermos aos pobres e excluídos é ao próprio Jesus que estaremos fazendo. “Sempre que alimentastes, acolhestes, visitastes, um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizeste” cf. Mt 25, 40.

     

    O Natal é um apelo para que vençamos a indiferença pela solidariedade, fraternidade e comunhão.

     

    Renovemos a nossa esperança, pois em Jesus a promessa de Deus se cumpriu. Ele está conosco. Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor (Lc 2,10-11).

     

    O hoje de Deus se realizou com o nascimento de Jesus, trazendo salvação para toda a humanidade, eis ai a razão de nossa esperança. Não deixemos que nos roubem a esperança. Esperança sempre.

     

    Desejo de coração a todo o povo de Deus, caminheiro nas quatro comunidades que compõem a Paróquia, um Natal de fé, de esperança e de amor, com as melhores bênçãos e graças do Deus Menino.

    Padre Tarcísio

    Dai graças ao Senhor porque Ele é bom (Sl 118,1).

     

    Chegamos ao final de 2019, e o nosso sentimento deve ser de gratidão a Deus pelas maravilhas que Ele realizou em nós e através de nós. Mas também quero agradecer a caminhada dos agentes de pastoral que são caminheiros em nossas comunidades eclesiais e forças vivas na ação evangelizadora da Igreja. Me alegro pela dedicação e o esforço de muitos na realização das atividades pastorais em que atuam, por criarem comunhão e por serem sinal da presença misericordiosa de Deus na vida das pessoas. Como afirma nosso amado Papa Francisco, cada pessoa que nos procura, através de nossas pastorais, comunidades e demais organizações da Igreja devem encontrar um oásis de misericórdia, e eu acrescento, devem encontrar um acolhimento humano e fraterno sem preconceitos, e discriminações. Por outro lado, lamentamos atitudes de fechamento e de isolamento de muitos agentes de pastoral; com essas atitudes não criam comunhão nem identidade de membro da comunidade, discípulo de Jesus Cristo. Quantos que não participam de encontros de formação, de reuniões, de confraternizações, de celebrações, deixando por isso de dar sentido à comunhão. A perseverança no ensinamento dos apóstolos que significa comunhão, participação e fidelidade, é uma das características dos primeiros cristãos, deve ajudar na conversão daqueles que se colocam à margem da caminhada da paróquia e da diocese.

    Devemos continuar trabalhando para criar a cultura da comunhão e da participação. O Papa Francisco fala sempre da cultura do encontro para criarmos fraternidade, solidariedade, mútua ajuda, diálogo. Por isso, é importante valorizarmos os momentos de formação, reunião, oração, celebração e festa para fazer acontecer a cultura do encontro. Na cultura do mundo urbano, o individualismo consumista e o anonimato são muito fortes, e levam as pessoas a pensarem apenas em si mesmas, à lógica de cada um para si e Deus para todos, por isso é importante intensificar a cultura do encontro e da proximidade, e valorizar sempre mais a vida de comunidade.

     

    Agradeço a Deus pelas atividades promovidas pela paróquia que ajudam a vivenciar o encontro entre as pessoas. Destaco algumas, as reuniões dos grupos de base, as celebrações, as confraternizações, o dia das comunidades, as formações e as visitas missionárias.

     

    Ao agradecer a Deus e aos agentes de pastoral pela caminhada deste ano, quero também fazer um apelo para que continuemos firmes na caminhada, enfrentando com coragem e confiança os desafios e as dificuldades da caminhada evangelizadora. Não deixemos que nos roubem a esperança! Não deixemos que nos roubem o ardor, o entusiasmo missionário! Não deixemos que nos roubem a vida de comunidade! Não deixemos que nos roubem o compromisso com a evangelização, com o projeto do Reino de Deus! Vamos juntos num grande mutirão missionário assumir as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que convida nossas comunidades a serem casas acolhedoras, sempre de portas abertas, misericordiosas, fraternas, humanas, samaritanas, e escolas de comunhão. Continuemos avançando e insistindo na caminhada dos grupos de base, das pastorais sociais, da catequese de inspiração catecumenal com crianças, jovens e adultos, nas visitas missionárias e no surgimento de novos agentes de pastoral, pois a falta deles tem gerado a perda da capacidade missionária.

     

    Muito obrigado a todos e a todas pelo trabalho pastoral realizado neste ano, e que Deus os conceda a graça da perseverança na fé e na missão.

    Padre Tarcísio

    “Eu sou a ressurreição e a vida. quem acredita em mim,
    mesmo que morra, viverá’’ (Jo 11,25)

     

    O Dia de Finados é dia de refletir sobre a morte, mas iluminados pela Palavra de Deus e pela fé no Deus da vida. Nesse dia renovamos a certeza de que graças à vitória de Jesus sobre a morte, pela sua gloriosa ressurreição, a morte foi derrotada, e, portanto, ela não tem a última palavra. A última palavra é sempre de Deus, e sua palavra é vida eterna.

     

     

    Devemos nos perguntar, como estamos vivendo e que marca do amor vamos deixar nos outros?

     

    Finados não é dia de lembrar como as pessoas morreram, mas recordar como elas viveram. A visita aos túmulos é para rezar a memória do amor que fica. A vela nos túmulos recorda que Jesus é luz para toda a vida.

     

    Que Deus conceda a todos os que morreram a paz e o descanso eterno.

    Padre Tarcísio

    ESPIRITUALIDADE PARA UMA AÇÃO TRANSFORMADORA

    O Papa Francisco na Alegria do Evangelho nos convida a sermos evangelizadores com espírito, que quer dizer evangelizadores que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo. Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa Nova, não só com palavras, mas sobretudo com uma vida transfigurada pela presença de Deus. Evangelizadores com espírito quer dizer evangelizadores que rezam e trabalham.

     

     

    Do ponto de vista da evangelização, não servem as propostas místicas desprovidas de um vigoroso compromisso social e missionário, nem os discursos e ações sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme o coração.

     

    Cristãos e cristãs envolvidos nas pastorais sociais enfrentam, cotidianamente, a situação de miséria, opressão e violência nos âmbitos econômico, político, social, cultural e de gênero, ou seja, enfrentam uma realidade marcada pela injustiça institucionalizada. Agindo nessa situação, os agentes das pastorais sociais são chamados a manifestar a presença de Deus revelado em Jesus Cristo e a atualizar a sua presença, posicionando-se segundo os critérios da ação de Jesus.

     

    O cultivo da mística e da espiritualidade, individual e comunitária, nos desperta e nos mantém no serviço da caridade. Aponta para o compromisso com Jesus e o seu Reino. Quando se fala de espiritualidade no âmbito das pastorais sociais, pretende-se tratar daquilo que sustenta agentes e lideranças que assumem a tarefa de agir em nome da Igreja, em espaços nos quais a vida é ameaçada e em que se esperam ações que transformem esta realidade de morte em sinais do Reino de Deus, ou seja, ações que recuperem, devolvam a vida e a esperança àqueles que se encontram nas sombras da morte.

     

    Embora distintas, mística e espiritualidade relacionam-se e alimentam-se. A mística é a opção fundamental, a decisão que cada um e cada uma toma em favor de quê e de quem gastar a própria vida. A espiritualidade é o que sustenta esta decisão, a alimenta e não deixa esmorecer, a atitude fundamental é viver segundo o Espírito Santo. Desta maneira, espiritualidade não é algo já pronto. É um caminhar na história. Neste sentido, pode – se dizer que a mística dos envolvidos com as pastorais sociais é a mística da defesa e do cuidado com a vida, nas várias áreas nas quais ela é ameaçada.

     

    A espiritualidade é a energia que brota do encontro pessoal com Jesus Cristo, na convivência com os pobres, na atenção à Palavra de Deus e na participação na celebração da Eucaristia.

    No encontro com o mundo dos pobres, os agentes das pastorais sociais recebem a força e a coragem para seu engajamento, pois no rosto dos excluídos, e marginalizados encontra-se a razão da ação solidária. Os Bispos, em Aparecida, recordaram que “o encontro com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão constitutiva de nossa fé em Jesus Cristo. Da contemplação do rosto sofredor de Cristo neles e do encontro com ele nos aflitos e marginalizados, cuja imensa dignidade ele mesmo nos revela, surge nossa opção por eles. A mesma união a Jesus Cristo é a que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino”.

     

    A prática ou o compromisso é o selo de qualidade do cristão e das pastorais sociais, ou seja, uma pratica somente é cristã se inspirada e sustentada por uma mística evangélica. A articulação entre a prática e a espiritualidade é expressa por São Gregório Magno, papa e doutor da Igreja, quando afirma: “Não fique desatento com as misérias do próximo quando se entrega a contemplação. Não abandone suas altas aspirações quando se faz próximo das misérias humanas”. A vida de oração e a prática da caridade não são momentos independentes ou separados. Elas nutrem-se e complementam-se.

     

    É isso que são Gregório Magno diz ao afirmar: “A caridade se dirige maravilhosamente para as alturas quando ela se deixa, com misericórdia, atrair para as misérias do próximo. Mais ela desce com amor para as fraquezas, mais ela se dirige às alturas”. Essa articulação atesta a veracidade da espiritualidade e confirma a raiz cristã da caridade e da prática misericordiosa.

    Padre Tarcísio

    SETEMBRO O MÊS DA BÍBLIA

    A Igreja Católica no Brasil, em sua Ação Evangelizadora, dedica o mês de setembro à Bíblia, Palavra viva de Deus que permanece para sempre.

     

     

    Um mês para a Bíblia significa uma maior conscientização da importância da Palavra de Deus para nós. Como afirma São Paulo: “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra” (2 Tm 3,16-17).

     

    Na Palavra de Deus encontramos o alimento da fé, da missão, a força para o testemunho e nossa identidade cristã.

     

    O mês da Bíblia é para aumentar nossa confiança na Palavra de Deus e nosso compromisso de sermos ouvintes, crentes e praticantes da Palavra de Deus.

     

    É necessário termos cada vez mais apreço e atenção à Palavra de Deus. “Em atenção à tua palavra vou lançar as redes” (Lc 5,5). A obediência à Palavra de Deus gera abundância de vida. Bento XVI, em sua exortação apostólica pós-sinodal sobre a Palavra de Deus diz: “Expresso o vivo desejo de que floresça na Igreja uma nova estação de maior amor pela Sagrada Escritura da parte de todos os membros do Povo de Deus, de modo que, a partir da sua leitura orante e fiel no tempo se aprofunde a ligação com a própria pessoa de Jesus” (Nº-72).

     

    As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, 2019 – 2023 colocam mais uma vez a Igreja como lugar da animação bíblica da vida e da pastoral. Deve-se conferir um caráter bíblico a toda pastoral. O discípulo missionário é convidado a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar privilegiado do encontro com Jesus Cristo. A animação bíblica é indispensável para que a vida da Igreja seja ainda mais uma escola de  interpretação ou conhecimento da Palavra, escola de comunhão e oração com a Palavra e escola de evangelização e proclamação da Palavra. Por isso, é necessário incentivar o uso da Bíblia na catequese e nas demais atividades pastorais das comunidades. Todo catequizando deve ter a Bíblia na mão e no coração. Nossa catequese deve ser centrada na Bíblia. Os grupos de base que se reúnem devem ser cada vez mais valorizados e incentivados, pois neles se escutam e procuram viver a Palavra de Deus. Nenhuma reunião ou encontro de Igreja deve começar sem a meditação da Palavra de Deus. O contato intensivo, vivencial e orante com a Palavra de Deus confere à reunião da comunidade um caráter de formação discipular. A leitura orante é uma forma de ler a Bíblia com proveito espiritual. É necessário ter atenção e assiduidade, para que, rezando a Palavra de Deus, compreendamos as coisas divinas e cheguemos a experimentar o que ouvimos e meditamos. “A Palavra está muito perto de ti: na tua boca e no teu coração, para que a ponhas em prática” (Dt 30,14). “Na boca, pela leitura; no coração, pela meditação e oração; na prática, pela contemplação e ação”. Para formar discípulos missionários, é urgente aproximar mais as pessoas e as comunidades da leitura orante da Palavra de Deus.

     

    Que nossas comunidades eclesiais sejam cada vez mais a casa da Palavra viva de Deus.

    Que Deus, rico em misericórdia, abençoe a todos e a todas.

    Padre Tarcísio.

    A missão da Pastoral Familiar é a defesa e promoção da pessoa em todas as etapas e circunstâncias da vida e a defesa dos valores cristãos para o matrimônio e os relacionamentos pessoais e familiares.

     

     

    Entre os dias 11 a 17 de agosto de 2019 será celebrada em todo o Brasil a Semana Nacional da Família, evento promovido pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, que tem como tema “A FAMÍLIA, COMO VAI?, pouca gente se recorda dos conteúdos, mais muitos se lembram da pergunta feita na campanha da fraternidade de 1994, “A família como vai?”.

     

    Temos hoje uma Pastoral Familiar bem mais desenvolvida, abrangente e atuante nas Dioceses e comunidades. A chama de entusiasmo trazida pelos últimos Sínodos e pela Amoris Laetitia do Papa Francisco, justifica esse olhar positivo. Assim falou Dom João Barbosa de Sousa.

     

    Segundo Pe. Jorge Filho, Assessor Nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, somos convidados a refletir sobre a iniciação à vida cristã que deve começar no seio da família, pois é nela que devemos, por primeiro, conhecer e aprender a amar a Deus.

     

    Evento realizado anualmente e que já faz parte do calendário de milhares de paróquias do país, a Semana Nacional da Família foi realizada pela primeira vez como resposta ao desejo de se fazer algo em defesa, promoção e valorização da família. Para isso, foi escolhida a semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto, com a proposta da Pastoral Familiar de articular-se com todas as demais pastorais da Igreja no sentido de evangelizar as famílias.

     

    No mês de agosto a Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora de Fátima organiza a semana da família, que este ano será baseado no livro “Hora da Família, A FAMÍLIA COMO VAI?

     

    A Paróquia Nossa Senhora de Fátima através da Pastoral Familiar, convida a todos para participar da SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA, que acontecerá nos dias: 10 a 18 de agosto de 2019.

     

    Pastoral Familiar

     

    A Igreja vive em campanha, ou seja, em jornada ativa em vista de seus objetivos. E com a realidade vocacional não é diferente. O desejo de ter um mês voltado à campanha vocacional teve seu ápice em 1981, durante a 19ª Assembleia Geral da CNBB, no qual bispos do Brasil decidiram estabelecer o mês de agosto como mês voltado para as vocações. Esta preocupação acerca da animação vocacional fora motivada pela Conferência de Puebla (1979), no processo de instalação de um novo modo de ser Igreja na América Latina, processo este que se iniciou com a Conferência de Medellín (1968), buscando uma nova identidade eclesial em consonância com a vida, a luta, os sonhos e a necessidade de emancipação da vil tirania que assolava a todo o continente.

     

     

    Mas muito se engana quem pensa que, ao tratar-se das vocações, há a preocupação apenas com a formação e a ordenação de sacerdotes. A Igreja não se resume a isto. O mês vocacional nasce para fomentar a vocação eclesial da comunidade de fé. A Conferência de Puebla (1979) aponta que a vocação humana possui três dimensões: a humana, a cristã e a específica. Deste modo, no mês de agosto, o grande enfoque pastoral assumido pela Igreja é o mergulho no mistério profundo da graça batismal. A vocação comum dos batizados é à santidade e, para o cumprimento desta tarefa, é conferida a cada batizado uma missão especifica. Todas as missões especificas tem um único objetivo, contagiar a vida de todos com a alegria e os dons da Boa Nova de Jesus. Para isto, uns se consagram no grau da ordem, são ordenados diáconos, sacerdotes e bispos, outros se consagram na vida religiosa, como freis e freiras, monges e monjas, leigos celibatários em institutos seculares e afins, e tantos outros consagram a vida no matrimônio, na vida familiar. Ser um vocacionado, acima de tudo, é ser uma pessoa aberta e atenta às necessidades da comunidade eclesial- a Igreja, e a comunidade social- o meio em que se vive.

     

    Por isto, neste mês, a cada domingo, será meditada nas comunidades do Brasil uma vocação específica, apresentando suas particularidades e celebrando o dom de Deus derramado na vida de seu povo. Que Deus não permita que faltem operários para a sua messe e que Maria, Mãe e Senhora das Vocações acompanhe a todos os vocacionados, nesta caminhada batismal, rumo à realidade definitiva, onde todos serão UM em Deus.

     

    Seminarista Fernando Benetti.

     

    No dia 15 de agosto, vamos celebrar os 55 anos de caminhada da paróquia. São 55 anos construindo o Reino de Deus, pelo anúncio e o testemunho da Palavra de Deus.

     

     

    Bendizemos a Deus pelos frutos dessa caminhada. E não foram poucos. Nesses 55 anos de caminhada, surgiram pastorais, grupos de base, instâncias de comunhão e participação (conselhos), equipes pastorais, movimentos, vocações para o sacerdócio e para a vida religiosa, leigos e leigas comprometidos com a ação evangelizadora, três novas paróquias, jornal, site, Facebook. Quero destacar a criação da Associação Caritativa da Paróquia, para ser presença solidária da Igreja, junto aos mais pobres e marginalizados. Entre 2008 e 2018, construímos três novas igrejas, incluindo a Igreja Matriz, com recursos das comunidades, dando assim um verdadeiro testemunho de partilha e de generosidade. Quantas maravilhas realizadas por Deus através dos padres, das religiosas (Congregação das Irmãs da Caridade de Otawa), e dos leigos e leigas, que colaboraram e que continuam colaborando com a caminhada da paróquia.

     

    Nossa paróquia é muito viva, animada e sempre procurou caminhar desde o seu início nos passos do Concílio Vaticano II, das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, das Conferências dos Bispos da América Latina e do Caribe, e em uma comunhão afetiva e efetiva, com nossa amada diocese de Guarulhos, que está a caminho de seus 40 anos de Evangelização. Motivados pelo Documento de Aparecida, temos trabalhado para que a paróquia seja cada vez mais missionária, com uma presença marcante na vida das pessoas, uma paróquia realmente de discípulos missionários de Jesus Cristo, com um ardor missionário contagiante, e fascinante.

    Muito se fez nestes 55 anos, e há muito por se fazer ainda. Vivemos em uma mudança de época, com perda de valores, de costumes, um crescente individualismo e indiferentismo religioso, e com isso se perde a importância de valores como a comunhão, a solidariedade, a vida em comunidade, a alteridade e a gratuidade, e toda essa mudança atinge a vida das comunidades.

     

    Não vamos desanimar diante dos desafios e das muitas dificuldades. As consequências da mudança de época são apelos para que continuemos nossa caminhada evangelizadora com forte dimensão missionária, profética, acolhedora e misericordiosa. Coragem sempre! Caminhar sempre! Desanimar jamais. Jesus prometeu: “Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).

     

    Celebremos com júbilo e com gratidão essa bonita história de fé, de amor e de missão.

     

    Quero motivar e incentivar todo o povo de Deus caminheiro nas comunidades que compõem a paróquia, a participar da Missa festiva dos 55 anos, elevando a Deus a nossa ação de graças.

     

    Paróquia Nossa de Fátima, sua vida é missão.

     

    Padre Tarcísio.