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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



semana santa 2020

 

Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu (Lc 1,45)

 

Na devoção popular, o mês de maio é dedicado a Maria, mãe de Jesus e nossa, e é também o mês em que celebramos a festa da padroeira de nossa paróquia Nossa Senhora de Fátima, que acontece no dia 13 de maio. Mas neste ano de 2020, devido à pandemia causada pelo coronavírus, vamos celebrar dia 15 de agosto.

 

Você já pensou quantos nomes Maria recebeu? Mas Maria é uma só, são vários nomes, mas a honramos num só coração. As diferentes “Nossas Senhoras” são como fotografias retocadas da mesma Maria de Nazaré, que já está glorificada por Deus. Fotografias que têm, ao mesmo tempo, a sua marca, a marca de Deus e as nossas marcas humanas. Cada “Nossa Senhora” é uma maneira de Maria se inculturar, assumir o jeito de diferentes povos, culturas e momentos da história. E se a gente olha para a imagem dessas Marias, notará que a cor da roupa, a cor da pele e a feição do rosto são diferentes. Sabem porque? Maria, que está glorificada junto de Deus, ressuscitada como Jesus, não tem mais um corpo humano como o nosso. Como diz São Paulo, é um corpo que não se estraga, brilhante de glória, cheio de força, um corpo espiritual (cf 1 Cor 15,42-43). Por isso Maria assume o rosto e o jeito de ser de diferentes povos e culturas. É uma forma de ser a mãe próxima, que a gente reconhece. Nossa Senhora de Fátima, uma devoção que nasceu em Portugal, tem os traços da raça branca: rosto afinado, olhos claros, pele branca, manto branco. Nossa Senhora de Guadalupe, uma devoção que nasceu na América Latina, tem traços mestiços: rosto arredondado, pele morena, roupa de mulher grávida e manto azulesverdeado. Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil é negra.

 

Como católicos, descobrimos e cultivamos muitas maneiras diferentes de rezar para Maria. As devoções populares podem ser bons instrumentos de oração e de evangelização. Mas precisam ser selecionadas e purificadas. Toda devoção mariana deve nos levar ao seguimento de Jesus como discípulos missionários e à vida em comunidade. É Maria mesma que nos pede: “Façam o que ele mandar” cf Jo 2, 5. Portanto, Maria nos aponta para Jesus Cristo, aquele que nos oferece a verdadeira vida.

 

Maria toda de Deus e muito humana: eis o segredo das verdades de fé proclamadas pela Igreja, sobre Maria. Um segredo que nos ajuda a ser mais autênticos seguidores de Jesus, como ela.

 

Sejamos verdadeiros devotos de Maria, e mais do que rezar a ela, rezemos como ela.

 

Pela intercessão da Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora de Fátima, desça sobre nós a bênção de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

Padre Tarcísio.

 

     

    “Eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito!” (Mt 28,5-6). Bendito seja o Deus da vida e de toda a criação, por nos conceder a graça de celebrar a Páscoa de Jesus seu Filho amado e nosso Salvador. É o triunfo de Cristo sobre a morte e o pecado.

     

    Nesta celebração da Páscoa, a festa da vida, somos convidados a escolher a vida como dom e compromisso, nos colocando contra todo e qualquer projeto de violência, de morte, que mata, descarta e prejudica a vida, e a trilharmos o caminho da não violência, da fraternidade, da reconciliação, do perdão e da paz. Jesus com sua ressurreição nos garante que a morte, o mal e a violência deixam de ter poder sobre o ser humano que se doa, que se gasta, a serviço de mais vida, de mais fraternidade e de mais paz.

    Que, ao celebrarmos a Páscoa do Senhor, afirmemos nosso desejo de construir uma sociedade totalmente inclusiva, igualitária e justa, sem violência e repleta de amor, para que a paz do Ressuscitado esteja conosco e reine no mundo inteiro.

    Desejo de coração a todo amado povo de Deus, caminheiro na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, uma Páscoa cheia de vida e de esperança, na alegria e na graça de Cristo Ressuscitado, vencedor da morte.

    Padre Tarcísio.

     

     

    “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos.” (Jo 15,13). É isso que vamos celebrar nesta semana, chamada a semana maior, a Semana Santa. O amor que se faz entrega e doação total. Em um mundo marcado pela cultura do descartável, da indiferença religiosa e humana, somos convidados, inspirados no amor de Jesus, a testemunhar o amor samaritano, solidário. Fomos criados pelo Amor e para o amor. Nossa vida assume sentido quando abrimos nosso coração ao outro, de modo especial ao outro que sofre, que é pobre, abandonado, esquecido às margens de uma sociedade da indiferença e da exclusão. Nesta Semana Santa, que nos leva à Páscoa assumamos o compromisso de caminhar pela estrada do amor e da solidariedade para vencermos a indiferença que mata. A Páscoa nos ensina a, por Cristo, com Cristo e em Cristo, romper os túmulos da indiferença e do ódio e ressurgir para o zelo, o cuidado, a solidariedade e o amor de compaixão, como também nos propõe o lema da CF deste ano: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

     

     

    O Domingo de Ramos inicia a Semana Santa centro do Ano Litúrgico na qual acompanhamos Jesus em sua paixão, morte e Ressurreição.

     

    A Semana Santa, que inclui o Tríduo Pascal, visa recordar a Paixão e Ressurreição de Cristo, desde a sua entrada messiânica em Jerusalém (Diretório da Liturgia 2020). Todos os cristãos são chamados a viver estes três dias santos, como por assim dizer a “matriz” de sua vida pessoal e comunitária. São três dias da Semana Santa que marcam as etapas fundamentais de nossa fé e de nossa vocação no mundo.

     

    Viver a Semana Santa é entrar sempre mais na lógica de Deus, na lógica da cruz que não é antes de tudo aquela da dor e da morte, mas aquela do amor e da doação de si que traz vida. É entrar na lógica do Evangelho. Seguir, acompanhar Cristo, permanecer com Ele exige um sair. Sair de si mesmo, de um modo cansado e rotineiro de viver a fé, da tentação de fechar-se o horizonte da ação criativa de Deus. Deus saiu de si mesmo para viver entre nós e colocou a sua tenda para trazer-nos a sua misericórdia que salva e doa esperança.

     

    Devemos viver a Semana Santa iluminados pelo exemplo de Jesus que passou a vida amando, servindo, acolhendo, perdoando, libertando, promovendo a vida e revelando que Deus é Pai de misericórdia, e que nós somos irmãos e irmãs. Que a Campanha da Fraternidade deste ano que tem como tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” nos ajude também na vivência da Semana Santa. Infelizmente, neste ano as celebrações do Tríduo Pascal estão comprometidas pela situação da pandemia causada pela Covid 19. E por causa disso, muitos membros de nossas comunidades não participarão destas celebrações, mas vamos vivê-las espiritualmente na oração confiante ao Senhor, e que fiquemos livres dessa pandemia causada por esse vírus, o quanto antes. Sugiro que em família ou individualmente se faça a meditação das leituras do Evangelho do Tríduo Pascal: quinta–feira Santa, Jo 13, 1-15. Sexta–feira Santa, Jo 18,1-19,42. Sábado Santo, Mt 28,1-10.

     

    Vivamos o Tríduo Pascal na certeza de que o amor de Deus é sempre vencedor, e que o mal nunca terá a última palavra. Não deixemos que nos roubem a esperança. Esperança sempre.

     

    O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor, “quando Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo mistério pascal, quando morrendo destruiu a morte, e ressuscitando renovou a vida” (Diretório da Liturgia 2020).

     

    Desejo a todos viver bem estes dias seguindo o Senhor com coragem, levando em nós mesmos um raio do seu amor a quantos encontrarmos, e sendo samaritanos uns dos outros.

     

    Uma boa e frutuosa Semana Santa para vocês.

     

    Padre Tarcísio.