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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



nossa senhora de fátima

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo. Corpus Christi 2015 - Paróquia Nossa Senhora de Fátima Veja abaixo os locais e horários de missa de Corpus Christi em nossa Paróquia:

Comunidade Nossa Senhora de Fátima Comunidade Nossa Senhora Aparecida

Missa do dia de Corpus Christi no dia 04 de Junho às 9h30, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, com a participação das Comunidades São Francisco, São Lucas, São Paulo e Nossa Senhora de Fátima.

Missa do dia de Corpus Christi no dia 04 de Junho às 9h00, na Igreja Nossa Senhora Aparecida com a participação das Comunidades Santa Maria, São José, Nossa Senhora Medianeira e Nossa Senhora Aparecida.

 

O símbolo cristão da Páscoa, talvez o mais antigo, pois se encontra já nas catacumbas romanas, é a pomba com um ramo de oliveira! É também o símbolo universal da paz!

 

Ao se mostrar aos apóstolos na noite da Páscoa, Jesus os saudou com as Palavras: “A paz esteja convosco!” (Jo 20,19) Nós cristãos consideramos a paz fruto da sua entrega ao Pai por nós de forma plena e incondicional. Contra toda a lógica de poder, de vingança e de ódio, Jesus trouxe a paz porque preferiu deixar-se esmagar pelas forças do mal do que conceder uma brecha, por menor que fosse, ao espírito do mundo de seu tempo, alicerçado na dominação violenta do Império Romano e na exploração dos seres humanos mais fracos, até torná-los escravos. Por isso ele diz: “Eu vos dou a minha paz, não é à maneira do mundo que eu a dou!” (Jo 14,27).

 

Os impérios se sucederam na história, a humanidade superou a vergonha da escravidão, chegamos até a promulgar a Declaração universal dos direitos humanos, contudo a paz ainda está longe de reinar no mundo em que hoje vivemos! Novas formas de exploração e de escravidão se infiltraram nas sociedades modernas e pós-modernas (baste pensar no tráfico humano!) e a violência desgraça a vida de tantas pessoas e famílias.

 

No Brasil os fatos são alarmantes e as estatísticas estarrecedoras: no nosso país morrem mais pessoas atingidas por armas de fogo do que numa guerra no oriente médio. Há quem chegue a afirmar que aqui estamos vivendo uma velada ou disfarçada guerra civil.

 

“A violência apresenta-se das mais variadas formas: física, psicológica, institucional, sexual, de gênero, doméstica, simbólica, entre outras. Superar as várias faces da violência é uma tarefa de todos. Exige o compromisso de cada cristão e cristã no enfrentamento das múltiplas formas de ofensa à dignidade humana que se naturalizam escandalosamente na nossa sociedade.” (nota emitida na 86a Reunião Ordinária do Conselho Permanente Brasília – DF, 10 a 12 de março de 2015).

 

Por isso nós bispos do Brasil, convocamos todos os fiéis para um Ano da Paz! Com esta proposta, a Igreja no Brasil quer ajudar na superação da violência e despertar para a convivência mais respeitosa e fraterna entre as pessoas, pois a consciência de muitos está narcotizada ou paralisada, tornando-os incapazes de reagir, enquanto outros, entrando na lógica da violência, se defendem comprando e usando armas, acrescentando violência à violência. Por absurdo poderíamos dizer que para apagar o fogo, usam tanques de gasolina!

 

Não há momento melhor do que o tempo pascal para construir e vivenciar relações de paz. Gostaria então de apontar algumas atitudes a serem tomadas para que o propósito de viver a paz passe das boas intenções para atos concretos:

 

  • comece em casa: com gestos de compreensão, acolhimento e perdão, superando a rotina e vendo as pessoas que vivem com você com um olhar renovado e purificado: elas são um dom de Deus para você!
  • comece na sua comunidade eclesial: tenha atitudes de perdão, acolhimento e fraternidade. Acabe com atitudes de superioridade em relação aos outros, deixe espaço para outros assumirem os trabalhos junto com você. Afinal quem é membro da sua comunidade é seu irmão e sua irmã em Cristo Jesus.
  • comece na sua vizinhança: cumprimente e conheça os vizinhos, participe de encontros no seu condomínio ou no seu bairro e se torne presente em festinhas de confraternização. Não se deixe dominar por preconceitos, fique desarmado diante de quem você encontra e não julgue ninguém! Cada pessoa é vocacionada à paz!
  • não caia na lógica perversa da violência, evitando de usar palavras duras e ofensivas, de revidar às ofensas com ofensas ou de pagar com a mesma moeda, mas “vença o mal pelo bem!”(Rom 12,21)
  • use as “armas da paz”: a oração, o perdão, o sorriso aberto, a saudação fraterna, o aperto de mão, o abraço, a proximidade e a sensibilidade com quem sofre.

 

Assim podemos todos transmitir aquela paz que Cristo nos conquistou a caro preço, melhor ainda a transmitir a quem encontramos, sem rótulo, nem símbolos exteriores, o próprio Cristo que é a nossa paz! (cfr. Ef 2.14).

 

Dom-Francisco-Biasin

Dom Francisco Biasin

Bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ)

E nós, católicos, esperamos que esse dia não seja só uma lembrança ou um símbolo de algo que já aconteceu. Nós desejamos que Pentecostes aconteça neste dia de modo especial em nossas vidas e que ele se perpetue por toda a nossa existência.

A intensidade litúrgica desta festa, deve nos fazer pensar no Espírito Santo como dom recriador. Jesus, ao enviar o Espírito Santo, nos possibilita recriar a nossa história e promover uma Igreja dinâmica, atenta as suas realidades. Rosto novo, jeito novo e novas características na evangelização.

pentecostes

Desde a última ceia, Jesus fala de maneira mais assertiva do Espírito Santo e o promete como dom como uma experiência que transformaria o medo em ousadia e insegurança em fé. E essa promessa se cumpre sem reservas, pois todos nós recebemos o Espírito Santo. Todos o possuem, mas não o dominam. Todos agem em nome dele, mas não o controlam. Por isso é dom, é manifestação divina, é graça.

Dia 24 de maio fazemos memória desta festa que inebriou os discípulos e todos os presentes no Cenáculo. Somos capazes de recriar, pelo sopro do Espírito Santo, a nossa história, a nossa v ida e sermos protagonistas dos trabalhos em nossa paróquia e vida pessoal. Somos discípulos, não alunos; missionários, não contentores do saber; Igreja-comunidade, não uma ilha.

Recebemos os dons: Ciência, Fortaleza, Inteligência, Piedade, Sabedoria, Conselho e Temor de Deus, cada um deles produzem frutos de bondade e mansidão. Todos são frutos da ação de Deus em nós e, por isso, toda nossa vida, gestos palavras terão sempre a ação do Espírito Santo.

Grupo de Oração Doce Senhor

Neste mês em que celebramos a festa de Nossa Senhora de Fátima, padroeira da paróquia, quero refletir com vocês sobre a devoção à Virgem Maria. A devoção à Virgem Maria é sem dúvida uma grande força da nossa vivência cristã, porque longe de desviar nossa atenção do Cristo, ela nos integra no plano de salvação proposto por Deus e realizado por seu Filho, Jesus Cristo, que se encarnou e veio ao mundo.

A verdadeira devoção mariana deve sempre nos conduzir a Jesus, que é autor e consumador da fé (cf. Hb 12,2). Maria sempre nos aponta para Jesus. Nas bodas de Caná ela diz: “Façam o que ele mandar” (cf. Jo 2,5). Maria pede que acolhamos o projeto de vida e de amor de Jesus, para que todos possam ter vida plena e digna. Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galiléia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, na atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado.

Maria, ao dizer: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38), comprometeu-se profundamente com o projeto que Jesus viria propor à humanidade.

Nós celebramos Maria porque é a mãe de Deus, porque nos deu o Salvador e se tornou de fato e de direito, corredentora da humanidade. Celebrar Maria é celebrar Cristo nosso Salvador. É celebrar as grandezas de Deus, que olhou para a humildade de sua serva, e nela e por ela realizou grandes coisas.

O Papa Bento XVI, quando esteve em Aparecida em 2007, nos convidou a permanecer na escola de Maria, dizendo: “Inspirem-se em seus ensinamentos. Procurem acolher e guardar dentro do coração as luzes que ela, por mandato divino envia a vocês a partir do alto”.

Outra característica a destacar em Maria é a sua abertura à Palavra de Deus. Como nos diz o Documento de Aparecida nº 271: “Ela fala e pensa com a Palavra de Deus; a Palavra de Deus se faz a sua palavra e sua palavra nasce da Palavra de Deus”.

Permaneçamos na escola de Maria, para aprendermos sempre mais a escutar, a meditar, e a acolher a Palavra de Deus na vida, no coração, no dia-a-dia de nossa vida, porque é sábio quem escuta a Palavra de Deus e a coloca em prática.

Aparecendo aos três pastorinhos, a grande mensagem de Nossa Senhora foi o apelo à conversão. E Jesus ressuscitado envia os após tolos a anunciar em seu nome a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém (cf. Lc 24,47). O apelo feito por Nossa Senhora está em sintonia com o mandato missionário de Jesus. Continuando a obra de Jesus, a missão dos discípulos é eliminar da vida dos homens, e mulheres tudo aquilo que é pecado, o egoísmo, o orgulho, o ódio, a violência e propor a todos uma dinâmica de vida nova.

A conversão pedida por Nossa Senhora estava na perspectiva da paz, pois estava para acontecer a primeira guerra mundial, e de fato ela aconteceu. Este apelo de Nossa Senhora é sempre atual, e ele se torna forte e novo neste Ano da Paz que estamos vivenciando. Sem a conversão à solidariedade, igualdade, justiça e ao respeito à dignidade humana a paz não acontecerá. Criemos a cultura da paz contrapondo-a à cultura da violência em todas as suas formas. Sou da paz, somos da paz. Que ao celebrar a festa de Nossa Senhora de Fátima nos comprometamos em tornar nossa paróquia Comunidade de comunidades, casa do pão, da palavra e da caridade. Para isso devemos assumir nosso planejamento pastoral à luz das cinco urgências na ação evangelizadora, destacando os grupos de base, as equipes missionárias, as visitas missionárias e as pastorais sociais.

Que nossa devoção a Maria nos torne sempre mais corresponsáveis pela ação evangelizadora da Igreja. E não nos esqueçamos de que comunidade missionária é compromisso de todos.

Portanto, Bíblia na mão, no coração e pé na missão. Que Deus abençoe a todos e a todas pela intercessão de Nossa Senhora de Fátima.

padre-tarcisio

Padre Tarcísio.