E nós, católicos, esperamos que esse dia não seja só uma lembrança ou um símbolo de algo que já aconteceu. Nós desejamos que Pentecostes aconteça neste dia de modo especial em nossas vidas e que ele se perpetue por toda a nossa existência.
A intensidade litúrgica desta festa, deve nos fazer pensar no Espírito Santo como dom recriador. Jesus, ao enviar o Espírito Santo, nos possibilita recriar a nossa história e promover uma Igreja dinâmica, atenta as suas realidades. Rosto novo, jeito novo e novas características na evangelização.
Desde a última ceia, Jesus fala de maneira mais assertiva do Espírito Santo e o promete como dom como uma experiência que transformaria o medo em ousadia e insegurança em fé. E essa promessa se cumpre sem reservas, pois todos nós recebemos o Espírito Santo. Todos o possuem, mas não o dominam. Todos agem em nome dele, mas não o controlam. Por isso é dom, é manifestação divina, é graça.
Dia 24 de maio fazemos memória desta festa que inebriou os discípulos e todos os presentes no Cenáculo. Somos capazes de recriar, pelo sopro do Espírito Santo, a nossa história, a nossa v ida e sermos protagonistas dos trabalhos em nossa paróquia e vida pessoal. Somos discípulos, não alunos; missionários, não contentores do saber; Igreja-comunidade, não uma ilha.
Recebemos os dons: Ciência, Fortaleza, Inteligência, Piedade, Sabedoria, Conselho e Temor de Deus, cada um deles produzem frutos de bondade e mansidão. Todos são frutos da ação de Deus em nós e, por isso, toda nossa vida, gestos palavras terão sempre a ação do Espírito Santo.
Grupo de Oração Doce Senhor