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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



nossa senhora de fátima

 

Na minha palavra deste mês dirigida ao povo de Deus que caminha nas comunidades que compõem a paróquia, quero fazer uma reflexão sobre o grave momento político, ético e econômico do nosso país. Essa minha reflexão será inspirada nas notas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sobre o dia do trabalho, e sobre o grave momento nacional.

 

A crise que nosso país vive é mais ética e moral que econômica.

 

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Nossos bispos perguntam: O que está acontecendo com o Brasil? Um país perplexo diante de agentes públicos e privados que ignoram a ética e abrem mão dos princípios morais, base indispensável de uma nação que se queira justa e fraterna. O desprezo da ética leva a uma relação promíscua entre interesses públicos e privados, razão primeira dos escândalos de corrupção.

 

Desvios de dinheiro público, cobrança e recepção de propinas viraram “lei” e se tornaram meios de vida para a grande maioria dos políticos brasileiros. Pessoas que foram eleitas como nossos representantes no parlamento, para servir ao bem comum de todos, transformaram a política em um balcão de negócios espúrios, transformando o bem comum em bem pessoal, e legislando em causa própria, e com isso negam a ordem e o progresso expressos em nossa bandeira. Todas essas situações nos fazem temer o futuro, sufocam a esperança, e impedem a superação da miséria e da desigualdade social. Uma das coisas que mais atrapalha o crescimento econômico de nosso país é a praga da corrupção.

 

Na nota sobre o grave momento nacional, nossos bispos dizem que é urgente retomar o caminho da ética como condição indispensável para que o Brasil reconstrua seu tecido social. Só assim a sociedade terá condições de lutar contra os males que mais afligem a vida dos brasileiros, como a violência contra a vida, o tráfico de drogas, o desemprego, a malversação dos bens públicos, o abuso do poder econômico e político, crimes ambientais, e falta de políticas públicas para a saúde, saneamento básico e de inclusão social dos mais pobres. Intimamente unida à política, a economia globalizada tem sido um verdadeiro suplício para a maioria da população brasileira, uma vez que dá primazia ao mercado, ao lucro a todo custo, em prejuízo da pessoa humana e de suas necessidades básicas, quando deveria ser o contrário. Essa economia mata, descarta e torna os mais pobres uma massa sobrante.

 

Nenhum desenvolvimento será autêntico e verdadeiro, se a pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, não tiver a primazia.

 

No esforço de superação do grave momento atual, são necessárias reformas, que se legitimam no diálogo com toda a sociedade, com vistas ao bem comum. Percebemos uma má vontade muito grande do poder executivo e legislativo em escutar a população, os seus clamores e os seus anseios. Projetos e reformas são feitos em gabinetes, por meio de conchavos políticos que visam tirar direitos e conquistas sociais dos mais pobres, sem atingir os que já são abastados. É de desejar que a reforma da previdência se torne uma oportunidade para a retomada da participação cidadã em torno de tantas questões que estão exigindo hoje uma nova abordagem e novas providências de ordem política, social e econômica.

 

Na nota sobre o dia do trabalho, nossos bispos encorajam a organização democrática e mobilizações pacíficas em defesa da dignidade e dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras, com especial atenção aos mais pobres. O Papa Francisco também afirma: Nenhum trabalhador sem teto, terra e trabalho.

 

Temos que dizer em alto e bom som aos poderes executivo, legislativo e judiciário, que tirem as mãos de nossos direitos, e que não aceitamos nenhum direito a menos.

 

Apesar de toda essa situação grave do nosso país, não vamos perder a esperança de dias melhores. O povo brasileiro tem coragem e fé. Confiemos no Deus da vida que está do lado dos sofredores e sofredoras.

 

Que possamos evangelizar com amor, ardor, alegria e misericórdia, inspirados por Maria.

 

Padre Tarcísio

 

Tempo Pascal: vida nova, nova criação, nova comunidade e povo da nova aliança. Cristo está vivo, venceu a morte e as forças contrárias ao seu projeto de vida, de salvação e de libertação. Sua missão continua na vida e na missão dos seus discípulos de ontem e de hoje.

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A comunidade cristã é o lugar privilegiado para se encontrar com o Ressuscitado. Quando a comunidade no dia do Senhor se reúne para ouvir a Palavra e para partir o pão, ali ele pode ser ouvido e visto com os olhos da fé.

O Cristo Ressuscitado é o centro da comunidade cristã, e ao seu redor ela se estrutura e dele recebe a vida que a anima e que lhe permite se lançar na missão sem medo, e enfrentando as dificuldades, os desafios que são muitos, nessa mudança de época, e diante de uma globalização da indiferença.

Não é necessário exigência de sinais extraordinários e miraculosos para provar que Jesus ressuscitou. Jesus é o grande milagre de Deus. Basta a fé nas provas e nos sinais que encontramos na vida da comunidade cristã, para crer que de fato Jesus venceu a morte, e está vivo.

Na vida de comunidade encontramos as provas de que Jesus está vivo. É no encontro com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o Pão de Jesus partilhado (Eucaristia), na partilha e no serviço que se descobre Jesus Ressuscitado.

Diante da incredulidade de Tomé e dos incrédulos de hoje Jesus diz: “Bem- aventurados os que creram sem terem visto!” (Jo 20,29).

O Tempo Pascal é um tempo privilegiado e propício para uma maior valorização da comunidade cristã e da missão que ela recebeu de Cristo Ressuscitado.

Sem comunidade, não há como viver autenticamente a experiência cristã, e a Paróquia tem o grande desafio de ser este espaço, como nos afirmou o Documento de Aparecida.

A comunidade cristã é a experiência de Igreja que acontece ao redor da casa. É a Igreja que está onde as pessoas se encontram, independentemente dos vínculos de território, moradia ou pertença geográfica. No Novo Testamento, a palavra “casa” muitas vezes significa a comunidade – igreja, construída por pedras vivas (1Pd 2,5).

A comunidade cristã é casa da Palavra, na qual o discípulo escuta, acolhe e pratica a Palavra. Continuem os valorizando nossos grupos de base, que ajudam as comunidades a ser casa da Palavra.

A comunidade cristã é casa do pão. Ela vive da Eucaristia, que alimenta a vida de seus membros, e os envia a testemunhar a vida nova que brota da ressurreição de Jesus.

A comunidade cristã é essencialmente uma comunidade, que dá testemunho de Cristo Ressuscitado, na força da Eucaristia.

A comunidade cristã é casa da caridade. Sendo missionária, a comunidade cristã anuncia Jesus Cristo com gestos concretos de promoção e defesa da vida em todas as suas fases, e trabalhando pela justiça e pelos direitos da pessoa humana, principalmente dos mais pobres. Sendo casa da caridade a comunidade precisa investir no trabalho e na articulação das pastorais sociais.

Valorizemos cada vez mais a vida de nossas comunidades, as pastorais, os grupos de base, principalmente as pastorais sociais que são a expressão mais viva e fiel de uma Igreja Samaritana. Valorizemos os agentes de pastoral, que sem dúvida são um dom de Deus para a comunidade cristã. Renovemos neste Tempo Pascal nosso compromisso com o mandato missionário de Jesus: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (João 20,21);

“Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19);

“Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade” (Mc 16,15).

Que possamos evangelizar com amor, ardor, alegria e misericórdia, inspirados por Maria.

Que a paz do Cristo Ressuscitado esteja com todos vocês.

Padre Tarcísio

 

No último dia 09 de abril, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu Nota Oficial “Pela vida, contra o aborto”. Os bispos reafirmam posição firme e clara da Igreja “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural” e, desse modo lembra condenam “todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”.

 

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“O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu”, sublinham os bispos.

 

Os bispos ainda lembram que “o respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas. A Igreja quer acolher com misericórdia e prestar assistência pastoral às mulheres que sofreram a triste experiência do aborto”.  E afirmam: “A sociedade é devedora da mulher, particularmente quando ela exerce a maternidade”.

 

Atitudes antidemocráticas

 

Na Nota, os bispos afirmam: “Neste tempo de grave crise política e econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade, particularmente dos empobrecidos. A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso ético-cristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal-STF uma função que não lhe cabe, que é legislar”.

 

A CNBB pede: “O Projeto de Lei 478/2007 – “Estatuto do Nascituro”, em tramitação no Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e aplicado”. E conclama: as “comunidades a unirem-se em oração e a se mobilizarem, promovendo atividades pelo respeito da dignidade integral da vida humana”.

 

Leia a Nota na íntegra:

 

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL

Presidência

NOTA DA CNBB

PELA VIDA, CONTRA O ABORTO

“Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio”

(Didaquê, século I)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua Presidência, reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural . Condena, assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil.

O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana. O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu. Na realidade, desde quando o óvulo é fecundado, encontra-se inaugurada uma nova vida, que não é nem a do pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano. Contém em si a singularidade e o dinamismo da pessoa humana: um ser que recebe a tarefa de vir-a-ser. Ele não viria jamais a tornar-se humano, se não o fosse desde início . Esta verdade é de caráter antropológico, ético e científico. Não se restringe à argumentação de cunho teológico ou religioso.

A defesa incondicional da vida, fundamentada na razão e na natureza da pessoa humana, encontra o seu sentido mais profundo e a sua comprovação à luz da fé. A tradição judaico-cristã defende incondicionalmente a vida humana. A sapiência  e o arcabouço moral  do Povo Eleito, com relação à vida, encontram sua plenitude em Jesus Cristo . As primeiras comunidades cristãs e a Tradição da Igreja consolidaram esses valores . O Concílio Vaticano II assim sintetiza a postura cristã, transmitida pela Igreja, ao longo dos séculos, e proclamada ao nosso tempo: “A vida deve ser defendida com extremos cuidados, desde a concepção: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis” .

O respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas. A Igreja quer acolher com misericórdia e prestar assistência pastoral às mulheres que sofreram a triste experiência do aborto. O aborto jamais pode ser considerado um direito da mulher ou do homem, sobre a vida do nascituro. A ninguém pode ser dado o direito de eliminar outra pessoa. A sociedade é devedora da mulher, particularmente quando ela exerce a maternidade. O Papa Francisco afirma que “as mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. ‘Indivíduo’ quer dizer ‘que não se pode dividir’. As mães, em vez disso, se ‘dividem’ a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer” .

Neste tempo de grave crise política e econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade, particularmente dos empobrecidos. A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso ético-cristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal-STF uma função que não lhe cabe, que é legislar.

O direito à vida é o mais fundamental dos direitos e, por isso, mais do que qualquer outro, deve ser protegido. Ele é um direito intrínseco à condição humana e não uma concessão do Estado. Os Poderes da República têm obrigação de garanti-lo e defendê-lo. O Projeto de Lei 478/2007 – “Estatuto do Nascituro”, em tramitação no Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e aplicado.

Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente; “causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto” . São imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto.

É um grave equívoco pretender resolver problemas, como o das precárias condições sanitárias, através da descriminalização do aborto. Urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres do Brasil. Espera-se do Estado maior investimento e atuação eficaz no cuidado das gestantes e das crianças. É preciso assegurar às mulheres pobres o direito de ter seus filhos. Ao invés de aborto seguro, o Sistema Público de Saúde deve garantir o direito ao parto seguro e à saúde das mães e de seus filhos.

Conclamamos nossas comunidades a unirem-se em oração e a se mobilizarem, promovendo atividades pelo respeito da dignidade integral da vida humana.

Neste Ano Mariano Nacional, confiamos a Maria, Mãe de Jesus, o povo brasileiro, pedindo as bênçãos de Deus para as nossas famílias, especialmente para as mães e os nascituros.

Brasília-DF, 11 de abril de 2017.

Cardeal Sergio da Rocha

 Arcebispo de Brasília

Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ

Arcebispo de São Salvador

Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo U. Steiner, OFM

Bispo Auxiliar de Brasília

Secretário-Geral da CNBB

 

Neste mês vamos contar a historia de Maria Aparecida Jesus Silva, a Dona Cida da Comunidade São Paulo Apóstolo da Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

Chegada em 1975 na Vila Barros, vinda da cidade de Umuarama, estado do Paraná, trazendo uma grande experiência pastoral, começou a participar da comunidade ainda quando o bairro era formado de casas simples onde todos se reuniam, principalmente na casa da falecida Dona “Cida Gorda”, Dona Dolores e do Sr. Eli, presenciando nessa época o batizado da Alice filha do Sr. José Gomes, o primeiro aqui realizado.

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Dona Cida nos dá testemunho do início da Comunidade São Paulo Apóstolo, que se formou, nas palavras dela, como uma grande panela que tinha de tudo e muito bem temperado. Como uma família, corajosa e muito empenhada, todos se ajudavam, inclusive para a construção das casas dos membros, até quando alguns se mudavam para outros lugares. Ela reitera que a comunidade era bem diferente do que é hoje, não era uma comunidade mansinha, tímida, mas muito atuante. Juntamente com o falecido Padre Jean Roque, com a irmã Margarida e membros da comunidade, visitava as casas do bairro e as comunidades próximas. Dona Cida se lembra das palavras do Padre Jean Roque, que dizia que trabalhar com eles o fazia lembrar-se dos discípulos de Cristo que se uniam e saiam em missão. Caminhavam até a antiga Capela que existia próxima onde atualmente é a Escola Roberto Alves e o posto de saúde, e saiam para visitar as favelas da região e as famílias carentes, para ajudá-los.

Incentivada pelo Padre Berardo, fez um curso de teologia, participou da Pastoral da Saúde, trabalhando inclusive dentro dos hospitais próximos por sete anos; trabalhou na pastoral do Batismo com o Sr. Sebastião Honório; ele dizia que queria contar com seu talento para ajudá-lo e Dona Cida dizia: “Eu não tenho talento, tenho coragem!” Fez iniciar o serviço social em nossa comunidade, com seu grupo passava nas casas pedindo doações para as famílias carentes, incentivou pessoas e formou grupos de base em nosso bairro.

Trabalhou na formação da Pastoral da Criança a pedido da falecida Dona Matilde e incentivada pelo Sr. Sebastião Honório, no início com poucos recursos, pesava as crianças pendurando a balança em uma arvore na Rua Cristolândia e fazendo sopa para as crianças e famílias em sua casa. Chegou a batizar 62 crianças que eram assistidas e fez de tudo para acompanha-las no caminho da fé. Participou da construção do primeiro centro comunitário, na Rua Fonte Boa, Dona Cida era coordenadora da comunidade, com a ajuda financeira do exterior e esforço de toda a comunidade o prédio foi concluído pelas mãos do Sr. Antônio, o falecido marido de Dona Cida e mutirões com a participação de todos.

A Dona Cida é uma figura ímpar da nossa história; em todos os momentos de nossa entrevista, e durante sua atuação na comunidade, afirmou sempre com firmeza que o que precisamos e nos falta é coragem, o restante o Espírito Santo dará. A Dona Cida nos dá um testemunho muito bonito, ela disse uma vez ao Padre Tarcísio que se Deus a fizesse melhorar, ela faria tudo de novo pela comunidade e faria mais se pudesse! “Coragem Comunidade, a gente precisa lutar, segure nas mãos de Deus, não tenham medo e juntos peçamos a Ele que ilumine os nossos passos, pois onde nós estivermos, Deus estará sempre ao nosso lado; não tenha medo de lutar e ser luz para os outros para fazê-los caminhar com Jesus. Se nascemos para ser família de Deus, vamos em frente!!!”

Pascom.

“Eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito!“ (Mt 28,5-6).

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Bendito seja o Deus da vida, e de toda a criação, por nos conceder a graça de celebrar mais uma Páscoa, o triunfo de Cristo sobre a morte, e o pecado.

Nesta celebração da Páscoa, a festa da vida, somos convidados a um compromisso com a paz em vez da violência, da reconciliação, e do perdão em vez do ódio, e da vingança. Jesus com sua ressurreição nos garante que a morte, o mal, e a violência deixam de ter poder sobre o ser humano que se doa, que se gasta, a serviço de mais vida, de mais fraternidade, e de mais paz.

Que, ao celebrarmos a Páscoa do Senhor afirmemos nosso desejo de construir uma sociedade totalmente inclusiva, igualitária, e justa, sem violência e repleta de amor, para que a paz do Ressuscitado esteja conosco, e reine no mundo inteiro.

Desejo de coração a todo amado povo de Deus, caminheiro na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, uma Páscoa cheia de vida, e de esperança, na alegria, e na graça de Cristo Ressuscitado, vencedor da morte.

Padre Tarcísio

SEMANA SANTA

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Disse Jesus: “Quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32). Jesus atrai todos a si pelo amor. E ele amou até o fim, até a entrega da sua vida. É isso que vamos celebrar nesta semana, chamada a semana maior, a Semana Santa.

Quero motivar todo o povo de Deus, que caminha e participa das Comunidades, que compõem a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, a participar e a viver intensamente as celebrações da Semana Santa. A Semana Santa, que inclui o Tríduo Pascal, visa recordar a Paixão e Ressurreição de Cristo, desde a sua entrada messiânica em Jerusalém (Diretório da Liturgia 2017, página 82).

Devemos viver a Semana Santa iluminados pelo exemplo de Jesus, que passou a vida amando, servindo, acolhendo, libertando, promovendo a vida, e revelando que Deus é Pai de misericórdia, e que nós somos irmãos e irmãs. Imitemos Jesus no amor-doação, para que possamos construir uma terra sem os males da ganância, do egoísmo e da violência. Que a Campanha da Fraternidade, que este ano tem como tema Fraternidade: Biomas Brasileiros, e Defesa da Vida, ilumine também nossa Semana Santa. Somos sentinelas da criação de Deus. É necessário promover uma ecologia integral, ou seja, defender a vida em todas as suas fases, e defender o meio ambiente.

Na Semana Santa recordamos os mistérios mais profundos de nossa fé: a morte e a Ressurreição de Jesus, a plenitude do mistério de nossa redenção, iniciado com a encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Vivamos a Semana Santa como especial ocasião para a renovação da fé pascal e para a catequese sobre os Mistérios da nossa “fé pascal” no Redentor, o Senhor Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte.

Quero destacar a importância da participação de todos (as) nas celebrações do Tríduo Pascal. Nenhum cristão católico deveria deixar de participar. Que seja uma prioridade e um compromisso de todos (as).

O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor, “quando Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo mistério pascal, quando morrendo destruiu a morte e ressuscitando renovou a vida” (Diretório da Liturgia 2017, página 85).

Façamos da Semana Santa um grande retiro espiritual para nós, participando das celebrações, da procissão do encontro, do ofício das trevas, da via-sacra, realizando momentos de oração individual e meditando a Palavra de Deus. Sugiro que se faça a Leitura Orante da Bíblia, pode ser feita pelos membros da família, ou individualmente. Indico os seguintes textos bíblicos, para a sua escolha: Jo 13,1-17; Mt 5,1-12; Lc 23,1-49; Mt 6,7-15. Os passos para a Leitura Orante são: Leitura do texto: destacar o que mais chamou a atenção. Meditação: o que o texto diz para mim e para nós? Oração: o que o texto me faz dizer, a falar com Deus? Pode ser uma oração de louvor, de súplica, de agradecimento, de perdão, de adoração. Contemplação: o que o texto me leva a ser e a fazer? Formular um compromisso de vida e escolher uma palavra ou uma frase que resuma este compromisso para memorizar e depois colocar em prática. Que estes dias sejam também dias de silêncio, de revisão de vida e de uma maior união com Jesus Cristo, e assim podermos seguir seus passos, e participarmos de sua vitória. Façamos nestes dias também o jejum da televisão, do rádio e da internet.

Que a Semana Santa nos torne mais comprometidos com Jesus Cristo, com a ação evangelizadora da Igreja, com a natureza, o meio ambiente, e com a dignidade humana das pessoas.

Uma boa e frutuosa Semana Santa a todos e a todas.

Que possamos evangelizar com amor, ardor, alegria e misericórdia, inspirados por Maria.

Padre Tarcísio.

 

“Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina” (Sb 2,1a .12).

 

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Se Jesus tivesse ficado do lado das autoridades políticas e religiosas do seu tempo, do lado do sistema do templo, e da lei, não denunciando suas mentiras, hipocrisias, legalismos, e injustiças; se ele não tivesse proposto um Reino novo, de misericórdia, de justiça, de amor, e de paz; e se ele não tivesse ficado do lado dos pobres, dos marginalizados, dos pecadores, dos que eram considerados impuros, ele não teria sido assassinado. Sua condenação, e morte na Cruz, são consequências de sua prática libertadora em favor da vida, e da justiça.

 

A comoção da Quaresma, e Semana Santa, deveria ser o ponto inicial da nossa compaixão pelas dores e sofrimentos de nossos semelhantes. É esta a proposta de Jesus: que a sua dor e sofrimento nos tornem mais sensíveis às dores de milhões de crucificados.

 

Nossa fidelidade a Jesus, e ao seu Evangelho se mede pelo nosso compromisso com a verdade, a ética, a justiça, e a opção profética, e corajosa, pelos pobres, e indefesos. Ficar do lado dos poderosos, e de um sistema que segrega, exclui, e que mata é escolher o lado errado, é estar contra o projeto de Jesus. Não devemos ter medo das ciladas do inimigo porque Deus está conosco, e não nos abandona.

 

Padre Tarcísio Almeida

 

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – VILA FÁTIMA – DIOCESE DE GUARULHOS – SP

CARTA ABERTA AO POVO DE DEUS DAS QUATRO COMUNIDADES QUE COMPÕEM A PARÓQUIA.

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A minha saudação fraterna em Cristo, a todos e a todas.

O objetivo dessa carta dirigida a vocês membros das Comunidades da Paróquia, é para refletir sobre a situação do dízimo e das coletas. Desde 2015, o dízimo e as coletas estacionaram em seus valores em todas as comunidades.  Com o desmembramento da paróquia, nossas receitas de entrada diminuíram 30%, mas as receitas de saída continuam as mesmas. Os gastos da paróquia aumentaram devido a reajustes em todas as áreas. Percebemos que muitos dizimistas não estão reajustando o seu dízimo de acordo com o aumento de seus rendimentos, outros não estão em dia com o dízimo, e tem também muitos membros das comunidades que não são dizimistas. Estamos conscientes da grave crise econômica de nosso país, e que devido a ela, muitos estão desempregados, e que isso também reflete na situação financeira da paróquia. Mas não podemos parar a vida da paróquia por causa da crise.

Conclamamos a todos e a todas que tiverem condições, de reajustarem, e de colocarem em dia o seu dízimo que o façam. E quem ainda não é dizimista, e tenha condições de ser, que procure os agentes da pastoral do dízimo para se inscreverem.

Queremos afirmar que não podemos ficar com valores de entrada do dízimo de 2017, com os mesmos valores de 2015, e 2016, senão como a paróquia vai se auto-sustentar?

A mesma realidade se aplica às coletas dominicais, pois houve uma queda de 30 a 40%.  Nossa situação financeira está chegando ao limite, e podemos afirmar que já estamos no amarelo. Por isso temos que fazer festas, bingos, rifas, etc. para reforçar as receitas de entrada. Queremos contar com o apoio e a compreensão de todos.

Essa situação diz respeito a todos nós que formamos a paróquia, pois somos corresponsáveis pela sua vida espiritual e material.

Queremos nesta carta, agradecer de coração a todos e a todas que tem colaborado com a paróquia, estando em dia com o seu dízimo, ajudando nas campanhas para as construções, nas festas e nas tantas promoções que são feitas. Desde 2008 que estamos realizando construções e reformas, devido às necessidades da paróquia. E não tem faltado o apoio de muitas pessoas generosas de coração. As obras de construção da Igreja São Paulo, na Vila Barros estão bem adiantas, e não podemos parar.

Ressaltamos também que não existem gastos desnecessários ou supérfluos na paróquia. Tudo o que se arrecada vai para o destino certo.

Na certeza de poder continuar contando com o apoio, e a compreensão de todos, os envio a benção de Deus, Pai, Filho, e Espírito Santo.

Padre Tarcísio Anatólio de Almeida, e equipe de finanças.

 

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quinta-feira, dia 23 de março, uma nota sobre a Reforma da Previdência. No texto, aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, os bispos elencam alguns pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, considerando que a mesma “escolhe o caminho da exclusão social” e convocam os cristãos e pessoas de boa vontade “a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, principalmente os mais fragilizados”.

 

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Em entrevista coletiva à imprensa, também foram apresentadas outras duas notas. Uma sobre o foro privilegiado e outra em defesa da isenção das instituições filantrópicas. Na ocasião, a Presidência da CNBB falou das atividades e temas de discussão durante a reunião do Conselho Permanente, que teve início na terça-feira, dia 21 e terminou no fim da manhã desta quinta, 23.

 

Apreensão

 

Na nota sobre a PEC 287, a CNBB manifesta apreensão com relação ao projeto do Poder Executivo em tramitação no Congresso Nacional. “A previdência não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio”, salientam os bispos.

 

O Governo Federal argumenta que há um déficit previdenciário, justificativa questionada por entidades, parlamentares e até contestadas levando em consideração informações divulgadas por outros governamentais. Neste sentido, os bispos afirmam não ser possível “encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias”.

 

A entidade valorizou iniciativas que visam conhecer a real situação do sistema previdenciário brasileiro com envolvimento da sociedade.

 

Leia na íntegra:

 

NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 287/16 – “REFORMA DA PREVIDÊNCIA”

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão”
 (Amós 5,7)

 

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.

 

O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio.

 

Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social.

 

Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade.

 

O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade…), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica.

 

Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores…); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social.

 

A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência.

 

O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão.

 

Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.”

 

Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.

 

Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe!

 

Brasília, 23 de março de 2017.

 

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Tema: ‘‘300 anos de Aparecida e a Pastoral da Saúde no Brasil’’
Lema: ‘‘Maria mãe da vida, da saúde e da criação’’

‘‘ORAR COM OS PÉS’’

O encontro ocorrido no sábado 11/02, marcou os 31 anos de atividades da Pastoral comemorada dia 09 e celebrou o dia Mundial dos enfermos(dia 11). O objetivo foi reunir os agentes da Pastoral de todo o Brasil para uma elaboração conjunta dos 31 anos de serviço à sociedade da pastoral e dos 300 anos do encontro da imagem da Padroeira. Para o Bispo de Campos (RJ) e referencial da Pastoral da Saúde, Dom Roberto Francisco Ferreira Paz, o evento é uma experiência de evangelização e testemunho de Cristo o salvador compassivo, além disso, demonstra a unidade e a comunhão desta Pastoral tão atuante a serviço da população. Dom Roberto ressalta ainda que a Pastoral na Igreja e no testemunho do seu serviço tem o papel fundamental de acolher os irmãos enfermos e lutar por uma saúde pública digna e acessível. Neste mundo Maria a mãe da vida, da saúde e da criação, nos 300 anos do seu aparecimento, nos dê forças, nos anime e nos impulsione a fidelidade ao reino e no compromisso com os mais pobres, afirmou.

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Em 2017 a Pastoral tem como objetivo promover ações nos diversos projetos assumidos na Assembleia Nacional, como capacitação, formação e fortalecimento da presença crítica testemunhal e transformadora, junto aos doentes e trabalhadores da saúde em defesa da vida do povo e do próprio SUS, destacou Dom Roberto.

Na opinião do Bispo a saúde esta em processo de deteorização, desde a aprovação da Proposta de Emenda a Constituição (PEC 55, já vínhamos de um sub financiamento que nunca conseguiu aplicar o Projeto Lei de iniciativa popular “Saúde + 10”, porém agora o estrangulamento e a carência de dotação orçamentária piorou notoriamente.

Com isso temos o SUS funcionando a mingua e a saúde do povo num quadro muito crítico, com o retorno de velhas doenças e colocando em risco a expectativa de vida que tinha crescido em patamar bem razoáveis.

Após a fala do Dom Roberto, tivemos uma breve palestra sobre Seguridade social, que é o conjunto de Políticas Públicas, cujo fim é amparar e assistir o cidadão e sua família; é uma obrigação do estado que não impede outros órgãos, tais como ONGs, hospitais particulares, entre outros. Falou-se também da Previdência Social que constitui um fundo Público, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões. Segundo a Constituição Federal (1988), a Previdência Social é um direito social, junto com a educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, etc. Existe para minimizar riscos sociais, de um indivíduo em não conseguir sustentar a si ou sua família, em decorrência de incapacidade que o impede de trabalhar; e lhe assegura pagamentos na ausência dos rendimentos do próprio trabalho. O fator previdenciário foi criado para desestimular as aposentadorias precoces. Pois a expectativa de vida ao nascer é de 75 anos, mas essa expectativa quando o indivíduo atinge a faixa de 54 anos sobe para 84 anos (segundo a previdência). Por isso é levado em conta a expectativa de vida ao se aposentar e não ao nascer.

Informações úteis: Telefone da Previdência 135
Site: www.previdencia.gov.br

Pastoral da Saúde