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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



Missionaria

 

Quaresma: Caminhada para a celebração da Páscoa, a ressurreição do Senhor.

Celebrada desde o século IV, a Quaresma vai da Quarta-feira de Cinzas até a Missa da Ceia do Senhor, inclusive.

 

Nesses quarenta dias, o Senhor nos chama a sair de nossas trevas e a encaminharmo-nos rumo a Ele, que é a luz. Quaresma é período de penitência destinado a nos renovarmos em Cristo, a renascermos do alto, do amor de Deus. E é por isso que a Quaresma é, por natureza, tempo de esperança. Neste sentido, é preciso olhar para a experiência do Êxodo do povo de Israel, que Deus libertou da escravidão do Egito por meio de Moisés, e o guiou durante quarenta anos no deserto até entrar na terra da liberdade. Jesus nos indica o caminho da nossa peregrinação pelo deserto da vida, um caminho exigente, mas cheio de esperança. O êxodo quaresmal é o caminho no qual a própria esperança se forma. É um caminho dificultoso, como é justo que seja, mas um caminho pleno de esperança.

 

A palavra de Deus exorta-nos a nos convertermos e a crermos no Evangelho, e a Igreja indica-nos na oração, na esmola e no jejum, assim como na generosa ajuda aos irmãos, os meios, através dos quais podemos entrar no clima da autêntica renovação interior e comunitária.

 

A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa da Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus “de todo o coração” (Jl 2,12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor.

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove este ano, durante a Quaresma, a Campanha da Fraternidade, cuja finalidade principal é vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da Quaresma.

 

A Campanha da Fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico: a oração, a esmola e o jejum.

 

Neste ano, a Campanha da Fraternidade é Ecumênica; o tema é: “Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor”. E o lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”. (Ef 2,14a). A Campanha da Fraternidade é um modo privilegiado pelo qual a Igreja vivencia a Quaresma. Há mais de cinco décadas, ela anuncia a importância de não separar a conversão do serviço aos irmãos e irmãs, à sociedade e ao planeta, nossa Casa Comum. A necessidade de uma reflexão sobre o tema do diálogo foi indicado por inúmeras pessoas e grupos que enviaram sugestões de tema para a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021. A fé nos lembra que Cristo é nossa paz e nos anima a prosseguir pelo caminho da unidade na diversidade. A Boa Nova do Evangelho nos une e acolhe nossas diferentes experiências de testemunho cristão. A escolha por testemunhar a fé vivida em diversidade desafia-nos para realizar a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021. Com ela, afirmamos que a fraternidade e o diálogo são compromissos de amor, porque Cristo fez uma unidade daquilo que era dividido.

 

Uma abençoada e frutuosa Quaresma a todos e a todas.

 

Padre Tarcísio.

 

 

Neste mês de novembro, quero refletir com vocês sobre as Celebrações de Finados, Todos os Santos e Santas, e Cristo Rei do Universo.

 

 

Finados: Nesse dia, não só recordamos nossos entes queridos que se foram, mas renovamos nossa certeza na ressurreição. Sentimos a dor da separação, mas não a do desespero. Sentimos o peso da saudade, mas nunca da incerteza da presença de Deus.

 

A morte é e sempre será um mistério que perpassa a história humana e somente a Fé nos dá a certeza de um dia participarmos da alegria eterna no céu. Se com Cristo vivemos, com Ele morremos e como Ele ressuscitaremos. O Dia de Finados lembra os mortos, mas lembra que somos vivos e vivemos da vida nova ofertada por Jesus com sua morte de cruz e ressurreição. Por isso, queremos lembrar os mortos lembrando a vida, a morte de nossos irmãos e irmãs, mas também a morte da natureza. Vivemos o padecer da natureza e sua morte nas queimadas na região amazônica e no Pantanal.

 

Neste ano, queremos rezar em comunhão com as famílias que perderam seus entes queridos, vítimas do coronavírus. Mas também desejamos trazer recordação e prece aos que morreram no anonimato, e quem sabe, até sozinhos.

 

O Prefácio 1 da Missa para os Mortos tem um tom de humana suavidade e divina certeza: “Nele refulge para nós a esperança da feliz ressurreição. E aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Ó Pai, para os que crêem em vós a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível”.

 

Vivamos aqui na terra preparando nossa morada no céu, pela vivência das bem aventuranças e vivendo a vida na doação por amor.

 

Todos os Santos e Santas: Celebrar a festa de todos os Santos e Santas é celebrar a nossa vocação à santidade. Santidade não é privilégio de ninguém. Todos os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. É bom ressaltar que santidade não é fuga das realidades do mundo, não é ficar de mãos postas rezando o dia todo. Santidade não é beatice, não é medo de viver, é uma atitude dinâmica, uma busca de pertencer mais a Deus. Não exige boa aparência. Santidade é viver o projeto de Deus, testemunhar os valores do Reino, viver segundo o espírito das bem-aventuranças, é viver e agir de acordo com a vontade de Deus. Ser Santo significa ser de Deus. O Papa Francisco, na Exortação Apostólica “Alegrai- vos e Exultai”, exorta-nos a não termos medo de apontar para mais alto, de nos deixarmos amar e libertar por Deus. A santidade não nos torna menos humanos, porque é o encontro da nossa fragilidade com a força da graça. O Papa cita León Bloy, que dizia que na vida “existe apenas uma tristeza: a de não ser santo”.

 

Que o exemplo de todos os Santos e Santas revigore a nossa caminhada de santidade.

 

Cristo Rei: Com essa celebração, a Igreja encerra o Ano Litúrgico. Essa festa celebra o Cristo que reina pela cruz, dando a sua vida para que todos tenham vida, e vida em abundância. Cristo é rei, porque se identifica e revela um amor de predileção pelos empobrecidos. Ele afirma que tudo o que fizermos pela libertação e promoção da dignidade humana dos empobrecidos e marginalizados, é a ele que faremos, cf Mt 25,31-46. Portanto, essa festa não pode ser compreendida no sentido de triunfalismo e pompa. A festa de Cristo Rei nos mostra o caminho do reino de Cristo: o serviço. Um rei que serve a humanidade, que se fez um de nós para que pudéssemos ter acesso a ele.

 

Que tenhamos aprendido esta sublime lição e estejamos prontos para servir. Que por meio da solidariedade, da misericórdia e do serviço que resgatam e promovem a vida em todas as suas fases e manifestações, possamos fazer Cristo reinar no mundo de hoje.

 

Na festa de Cristo Rei, a Igreja no Brasil comemora o Dia dos Cristãos Leigos e Leigas. São homens e mulheres que, pela graça do Batismo, são chamados a ser sal da terra e luz do mundo.

 

Os leigos também são chamados a participar da ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida, e em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores (Doc. de Aparecida nº 211).

 

Segundo o Papa São João Paulo II, a evangelização do continente latino-americano não pode realizar-se hoje sem a colaboração dos fiéis leigos.

 

Bendizemos a Deus pela vida e pela missão dos cristãos leigos!

Coragem! Sigamos em frente, o Senhor está conosco!

 

Padre Tarcísio.

 

 

Neste mês quero refletir com vocês sobre a Campanha Missionária realizada todos os anos no mês de outubro, promovida pelas pontifícias obras missionárias.

 

O mês missionário tem sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo de outubro, este ano será dia 18). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. A inspiração vem do mandato de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações.

 

O tema deste ano é “A vida é missão”, e o lema “Eis-me aqui, enviame” (Is 6,8). O Papa Francisco  acentua a dimensão existencial da missão. “Eu sou uma missão de Deus nesta terra, e para isso estou neste mundo”. A vida se torna uma missão. Ser discípulo missionário está além de cumprir tarefas ou fazer coisas. Está na ordem do ser e não se reduz a algumas horas do dia. Não é que a vida tenha uma missão, ela é uma missão. A missão no coração do povo não é uma parte da minha vida ou ornamento que posso pôr de lado, ou um momento entre tantos outros. É algo que não posso arrancar do meu ser.

 

Em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, a ser celebrado dia 18 de outubro, o Papa Francisco fala das tribulações e desafios causados pela pandemia da Covid 19. À semelhança dos discípulos do Evangelho, fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda. Demo-nos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo, importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento. E, neste barco, estamos todos. Tal como os discípulos que, falando a uma só voz, dizem angustiados “vamos perecer” (cf Mc 4,38); assim também nós nos apercebemos de que não podemos continuar na estrada cada qual por conta própria, mas que só conseguiremos juntos. Neste contexto, a chamada à missão, o convite a sair de si mesmo por amor de Deus e do próximo aparece como oportunidade de partilha, serviço e intercessão. A missão que Deus confia a cada um faz passar do “eu” medroso e fechado ao “eu” resoluto e renovado pelo dom de si. É necessário vencer o individualismo e a indiferença, pela solidariedade e pela comunhão fraterna. São algumas das lições que devemos aprender com a pandemia.

 

Diante de tantas necessidades pastorais, de tantas situações de injustiças e de violências, diante da cultura do mundo urbano com suas consequências para a vida das pessoas e de nossas comunidades eclesiais, nos fecharmos em nossas instituições, salões e templos seria um contra-testemunho evangélico, e estaríamos negando a natureza da Igreja, que é missionária. A Igreja em saída, como nos fala o Papa Francisco, é sermos uma Igreja próxima, aberta, capaz de sair de si para ir ao encontro das pessoas por caminhos novos, como profecia para a sociedade. Este movimento de saída renova a nossa vida e revitaliza a Igreja. Saiamos sem medo para comunicar a todos o Evangelho da vida e da paz, para vencermos a violência e a cultura de morte que está tão enraizada em nossa sociedade.

 

O objetivo da campanha missionária é sensibilizar, despertar vocações missionárias, criar sempre maior consciência missionária nas comunidades eclesiais e em suas lideranças.

 

A missão com a qual devemos colaborar é de Deus. Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus” e “de estabelecê-lo em todos os povos” (Documento Conciliar, Luz dos Povos 5 ). Não podemos fugir dessa responsabilidade. O Documento de Aparecida destaca a corresponsabilidade missionária de todos os batizados. Todos somos discípulos missionários de Jesus Cristo a serviço da vida, da fraternidade e da paz.

 

Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização de homens e mulheres em cada ambiente (Documento de Aparecida 171).

 

Vivamos intensamente o mês missionário, nos fortalecendo no espírito missionário e nos comprometendo com uma Igreja de saída, como nos pede nosso amado Papa Francisco. Saiamos, saiamos para anunciar e testemunhar que “Cristo é nossa paz. De dois povos, ele fez um só. Na sua carne derrubou o muro da separação: o ódio”, cf Ef 2,14.

 

Coragem! Vamos em frente! Eis que chegou a nossa hora missionária.

Deus os abençoe.

 

Padre Tarcísio

CAMPANHA MISSIONÁRIA 2018

Neste mês, quero refletir com vocês sobre a Campanha Missionária realizada todos os anos no mês de outubro. Esta campanha é promovida pelas pontifícias obras missionárias.

 

O mês missionário tem sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo de outubro, este ano será dia 21). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. A inspiração vem do mandato de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações.

 

 

O tema deste ano é: Enviados para testemunhar o Evangelho da paz. E o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). O tema e o lema estão em continuidade com a Campanha da Fraternidade deste ano que nos mostrou a urgência em superar a violência, promovendo uma cultura de paz, pois somos todos irmãos. E Jesus, o grande missionário do Pai, veio nos revelar o Reino da fraternidade universal, proclamando e testemunhando que Deus é Pai e que somos todos irmãos e irmãs.

Diante de uma sociedade marcada pela violência e pela cultura da morte, Deus nos chama a sermos instrumentos de paz onde nos encontrarmos. Os altos índices de violência são alarmantes e se tornam um desafio à nossa missão, principalmente nos centros urbanos. Segundo dados do Atlas da Violência de 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública de São Paulo, o Brasil tem uma taxa de homicídios 30 vezes maior que a Europa. Dentre os afetados pelo crescente número de homicídios, um grupo que se destaca: é o dos jovens. Nos anos de 2006 e 2010, o Brasil assistiu a um aumento de 23,3% nos assassinatos de seus jovens, representando 53,7% das vítimas totais no país, ou seja, 33.590 óbitos, e especificamente 94,6% são homens. Em 15 anos, se matou uma pessoa a cada 10 minutos, são 786 mil pessoas assassinadas, número maior que o das guerras da Síria e do Iraque. O número de mortes violentas também é um retrato da desigualdade racial no país, onde 71,5% das pessoas assassinadas são negras e pardas. É necessário unir forças e esforços para enfrentar a violência. Diante de tantas necessidades pastorais, de tantas situações de injustiça e violência, nos fecharmos em nossas instituições, salões e templos seria um contra-testemunho evangélico, e estaríamos negando a natureza da Igreja, que é missionária. Igreja em saída é sermos uma Igreja próxima, aberta, capaz de sair de si para ir ao encontro das pessoas, por caminhos novos, como profecia para a sociedade. Este movimento de saída renova a nossa vida e revitaliza a Igreja. Saiamos sem medo para comunicar a todos o Evangelho da vida e da paz, para vencermos a violência e a cultura de morte que está tão enraizada em nossa sociedade.

 

O objetivo da campanha missionária é sensibilizar, despertar vocações missionárias, criar sempre maior consciência missionária nas comunidades eclesiais e em suas lideranças.

 

Neste mês dedicado às missões, cada comunidade da paróquia deve dizer com ardor missionário e com consciência: nossa vida é missão. E assumir para valer este compromisso, através de gestos e atitudes missionárias. Chamo a atenção de todos e todas para o nosso projeto de visitas missionárias, que deve ser assumido por todas as forças vivas e atuantes das comunidades que compõem a paróquia. Este projeto nos ajudará a concretizar a missão permanente, que é uma das cinco urgências na ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

 

A missão é de Deus, com a qual devemos colaborar. Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus” e “de estabelecê-lo em todos os povos” (Documento Conciliar, Luz dos Povos 5 ) . Não podemos fugir dessa responsabilidade. O Documento de Aparecida destaca a corresponsabilidade missionária de todos os batizados. Todos somos discípulos missionários de Jesus Cristo a serviço da vida, da fraternidade e da paz.

 

Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização de homens e mulheres em cada ambiente (Documento de Aparecida 171).

 

Vivamos intensamente o mês missionário, nos fortalecendo no espírito missionário e nos comprometendo com uma Igreja de saída, como nos pede nosso amado papa Francisco. Saiamos, saiamos para anunciar e testemunhar que “Cristo é nossa paz. De dois povos, ele fez um só. Na sua carne derrubou o muro da separação: o ódio” cf. Ef 2,14.

 

Coragem! Vamos em frente! Eis que chegou a nossa hora missionária.

 

Deus os abençoe.

Padre Tarcísio.

Neste mês quero refletir com você sobre a Campanha Missionária realizada todos os anos no mês de outubro. Esta campanha é promovida pelas pontifícias obras missionárias.

 

 

O mês missionário tem sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo de outubro, este ano dia 22). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como dia de oração e ofertas em favor da evangelização do povos. A inspiração vem do mandato de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações.

 

O tema deste ano é: A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída. E o lema: Juntos na missão permanente. O lema reforça a importância de caminharmos unidos, como Igreja, povo de Deus e anunciar a Boa Nova em todos os tempos e lugares. Fechar-se à dimensão missionária implica fechar-se ao Espírito Santo, sempre presente, atuante, impulsionador e defensor. Diante de tantas necessidades pastorais, de tantas situações de injustiças e de violências, nos fecharmos em nossas instituições, salões e templos seria um contra-testemunho evangélico, e estaríamos negando a natureza da Igreja, que é missionária. Igreja em saída é sermos uma Igreja próxima, aberta, capaz de sair de si para ir ao encontro das pessoas, por caminhos novos, como profecia para a sociedade. Este movimento de saída renova a nossa vida e revitaliza a Igreja. Saiamos sem medo para comunicar a todos as riquezas e os valores do Evangelho de Jesus Cristo, que salva e liberta.

 

O objetivo da campanha missionária é sensibilizar, despertar vocações missionárias, criar sempre maior consciência missionária nas comunidades eclesiais e em suas lideranças. Não podemos nos esquecer de que comunidade missionária é compromisso de todos.

 

Neste mês dedicado às missões, cada comunidade da paróquia deve dizer com ardor missionário e com consciência: nossa vida é missão. E assumir para valer este compromisso, através de gestos e atitudes missionárias. Chamo a atenção de todos e todas para o nosso projeto de visitas missionárias, que deve ser assumido por todas as  forças vivas e atuantes das comunidades que compõem a paróquia. Este projeto nos ajudará a concretizar a missão permanente, que é uma das cinco urgências na ação evangelizadora da Igreja no Brasil. A missão com a qual devemos colaborar é de Deus. Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus” e “de estabelecê-lo em todos os povos” (documento conciliar, Luz dos Povos 5). Não podemos fugir dessa responsabilidade. O Documento de Aparecida destaca a corresponsabilidade missionária de todos os batizados. Todos somos discípulos missionários a serviço de Jesus Cristo. Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização de homens e mulheres em cada ambiente (Documento de Aparecida 171).

 

Vivamos intensamente o mês missionário, nos fortalecendo no espírito missionário e nos comprometendo com uma Igreja de saída, como nos pede nosso amado papa Francisco e a Campanha Missionária deste ano. Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo!

 

Que Jesus, o grande missionário do Pai, anime e abençoe a todos e a todas, para que juntos assumamos a missão permanente.

 

Que possamos evangelizar com amor, ardor, alegria e misericórdia, inspirados por Maria.

 

Padre Tarcísio.

Aconteceu no dia 15/05/2016, nosso Encontrão Paroquial da Infância e Adolescência Missionária (IAM) na Comunidade São Paulo Apóstolo, onde tivemos a Consagração das crianças com mais de 1 anos de caminhada na missão com a entrega dos lencinhos pelo nosso pároco Padre Tarcísio.

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Essas crianças e jovens, assumiram o compromisso de anunciar Jesus Cristo a todas as crianças e adolescentes do mundo, sem distinção, consagrando a Nossa Senhora, seus olhos para enxergar além das aparências, seus lábios para falar o que Deus quer, seus ouvidos para escutar sempre a Palavra do Senhor, seus mãos para continuar estendendo-as aos mais necessitados, seus pés para seguir Jesus Cristo pobre de coração para amar e acolher a todos.

Como vosso filho, zelai, ó Mãe, as crianças e adolescentes da América que estamos rezando por meio desta 4ª jornada Nacional da IAM coo tema: IAM DO BRASIL A SERVIÇO DA MISSÃO NA EUROPA, e o lema “Vocês são meus amigos”.

 

Coordenadoras Ivone e Rosa