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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



Deus

 

Como a Celebração do Natal é a realização concreta do amor de Deus pela humanidade, neste mês quero refletir com vocês sobre este amor.

 

“Deus é amor” é a definição mais correta e mais profunda de Deus. O ser de Deus, a sua essência é o amor. São João Apóstolo diz: “quem não ama não conhece Deus, porque Deus é amor” (1 Jo 4,8). Só O experimenta quem ama de verdade e sinceramente. Seu amor é abundante, transborda, extrapola, não tem medida.

Deus ama a todos indistintamente, e não coloca condições para nos amar. Ele nos ama apesar de nossas fraquezas e infidelidades, e nos ama do jeito que somos. “Ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e a chuva cair sobre justos e injustos” (Mt 5,45). Fomos criados por Deus por amor e para o amor. Fomos criados para amar. “Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus” (1 Jo 4,7). Deus nos ama com infinito amor desde sempre, mas com frequência nós nos mostramos incapazes de responder com o mesmo amor. “Quando Israel era menino, eu o amei. Do Egito chamei o meu filho; e, no entanto, quanto mais eu chamava, mais eles se afastavam de mim” (Os 11,1-2). Deus é fiel e reafirma esse amor mesmo quando foi quebrada a harmonia do paraíso com o primeiro pecado; providenciou uma vestimenta para o homem, quando ele recusou o seu amor.

 

Recusando o amor de Deus ele se sente nu, e sua nudez significa que toma consciência do não, dado ao amor de Deus. “Javé Deus fez duas túnicas de pele para o homem e sua mulher, e os vestiu” (Gn 3,21).

 

Deus manifesta todo o seu amor através de Jesus Cristo, para salvar e dar a vida a todos. “Deus amou de tal forma o mundo que entregou o seu Filho único, para todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Jesus é a encarnação de seu amor, é o amor de Deus encarnado. Toda a sua vida, suas palavras, seus gestos e ações foram uma constante revelação desse amor.

 

O amor de Deus é um amor solidário e de compaixão. “Eu mesmo vou procurar as minhas ovelhas, procurarei aquela que se perder, trarei de volta aquela que se desgarrar, curarei a que se machucar, fortalecerei a que estiver fraca” (Ez 34, 11.16).

 

Ele nos conhece pelo nome, nós somos dele. “Agora, porém, assim diz Javé, aquele que criou vocês, Jacó, aquele que formou você, ó Israel: Não tenha medo, porque eu o redimi e o chamei pelo nome; você é meu” (Is 43,1).

 

Deus não se esquece de nós. “Mas pode a mãe se esquecer do seu nenê, pode deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você. Veja, eu tatuei você na palma de minha mão” (Is 49,15-16).

 

O amor de Deus é eterno. “Eu amei você com amor eterno; por isso, conservei o meu amor por você” (Jr 31,3).

 

“Se alguém possui os bens deste mundo e, vendo o seu irmão em necessidade, fecha-lhe o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele?” (1Jo 3,17). Só o serviço ao próximo, principalmente aos mais pobres e marginalizados, abre os nossos olhos para aquilo que Deus faz por nós e para o modo como Ele nos ama. Só a nossa disponibilidade para ir ao encontro do próximo mais necessitado e vítima de injustiças é que nos torna sensíveis também diante de Deus.

 

As pessoas vão acreditar no amor de Deus e vão se convencer dele mediante o nosso testemunho. Por isso, é através da solidariedade ativa com os mais pobres, com os excluídos da vida social e econômica, com os abandonados, com os desprotegidos, com aqueles que a sociedade descarta ou considera como supérfluo que revelaremos que Deus é amor. Diante de um mundo marcado pelo ódio, pelo preconceito e por discriminações, devemos proclamar e testemunhar profeticamente: Deus é amor.

 

Diante de tanto egoísmo, individualismo e ganância, devemos proclamar e testemunhar profeticamente: Deus é amor. Diante da idolatria do mercado, em que tudo é determinado pelo econômico e pelo lucro, em que há uma exaltação do ter em prejuízo do ser, e um consumismo, em que se gasta por gastar, devemos proclamar e testemunhar profeticamente: Deus é amor. Diante de um indiferentismo religioso e humano, em que a vida humana é ridicularizada e banalizada, devemos proclamar e testemunhar profeticamente: Deus é amor.

 

Sejamos sinais do amor de Deus que redime, transforma e salva, todos os homens e mulheres, assim a nossa vida será um eterno Natal.

 

Que o amor de Deus nos anime na vida e na missão. E que ele abençoe a todos no seu amor de Pai.

 

Padre Tarcísio.

 

 

A DIGNIDADE HUMANA DOS FILHOS E FILHAS DE DEUS!

Deus criou o ser humano, “homem e mulher Ele os criou”. Mais: “Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, à imagem de Deus os criou” (cf. Gn 1,27).

 

 

A criação é fruto de uma vontade pessoal, de amor, não do acaso. Significa também reconhecer que o homem e a mulher, criados semelhantes ao Criador, são pessoas dotadas de liberdade e chamados à criatividade, à responsabilidade e ao amor oblativo. O ser humano não está na terra simplesmente para aguardar uma ordem, mas para colaborar com o Criador. Por isso que a felicidade do ser humano não está no ter, mas no ser.

 

O ser humano se realiza vivendo a vida como dom de Deus para os outros. Somos parceiros de Deus na obra da criação. O dom da vida é a primeira vocação que Deus dá à pessoa humana, depois Ele nos dá o dom da vida cristã pelo Batismo, e deste nasce nossa missão que dá sentido à vida humana e cristã.

 

Deus criou o ser humano à própria imagem, porque o quis próximo de si, não somente amigo, mas filho. Deus fez os seres humanos “capazes de Deus”. Isso significa que o ser humano está aberto ao infinito, “capaz” de participar da vida divina. Paulo em Atenas, citando um poeta grego, afirma: “Somos da raça do próprio Deus” (cf. At 17,28).

 

Crer que Deus nos quer como filho é crer que Deus nos ama. A revelação nos diz que Deus é amor cf. Jo 4, 8. 16. Crer no amor de Deus é crer que Ele quer a nossa felicidade. Aliás, o projeto de Deus para a pessoa humana é a felicidade. Deus nos quer pessoas felizes. Não uma felicidade passageira, à custa da infelicidade do outro, mas uma felicidade que acontece na prática do amor-doação, uma felicidade vista como imagem e antecipação de outra felicidade, para uma vida além da morte. O verdadeiro programa de felicidade que Deus quer para nós se encontra no sermão da montanha, nas bem-aventuranças do Evangelho, cf. Mt 5,1-12.

 

Promover a dignidade humana da pessoa é missão da comunidade eclesial.

 

Nos causa angústia ver todas as formas de vida ameaçadas, desde o seu início, em todas as suas etapas, até a morte natural. A cada dia vemos aprofundar a cultura de morte e de violência. Ela é incentivada pelas redes sociais, pelos meios de comunicação social com programas sensacionalistas, e que muitas vezes fazem até apologia a essa cultura de morte. O governo atual assinou decreto facilitando o porte e o uso de armas, com o discurso que isso vá diminuir a violência, ou proteger o cidadão, quando na verdade trará mais violência. Violência não se resolve com violência, mas com educação, com geração de empregos e renda, com justiça social, com disseminação de verdadeiros valores humanos, éticos, religiosos e cristãos.

 

É urgente que promovamos a cultura da vida e da paz, motivados e inspirados pelo 4º mandamento da Lei de Deus e pelo Evangelho da vida, anunciado e testemunhado por Jesus Cristo. Ele, o evangelho vivo do Pai, veio para que todos tenham vida, e a tenham em abundância (Jo 10,10).

 

As dores e as necessidades de muitos de nossos irmãos são grandes e não podem passar despercebidas, elas desafiam nossa ação evangelizadora, nossa fé cristã. E nos dizem que não podemos ficar indiferentes e omissos. Frente aos sofrimentos de nossos irmãos, nossa atitude pastoral como comunidades cristãs deve ser de solidariedade e de acolhimento. Temos que reivindicar aquelas políticas públicas de combate à violência, à miséria e à fome. A Campanha da Fraternidade desse ano sobre políticas públicas teve como objetivo geral “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da doutrina social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade”.

 

O Documento de Aparecida nº 118 diz que devemos evitar “a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor”. E o Papa Francisco, na Alegria do Evangelho nº 19, diz: “Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros”.

 

Cada comunidade eclesial deve descobrir quais são os grupos humanos ou as categorias sociais que merecem atenção especial e lhes dar prioridade no trabalho da evangelização, e quais políticas públicas estão faltando na cidade, no bairro.

 

Nunca é demais dizer que devemos articular e dinamizar nossas pastorais sociais, para que elas colaborem para mudar as estruturas injustas presentes em nossa sociedade.

 

Acreditemos e lutemos pela sociedade do bem viver e conviver.

Coragem! Força! Vamos em frente! Deus abençoe a todos e a todas.

 

Padre Tarcísio

Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!

A minha palavra deste mês é de agradecimento a Deus pelas maravilhas que Ele, na sua bondade e no seu amor, realizou através de nós evangelizadores e evangelizadoras na vida das comunidades que compõem a nossa paróquia, no ano de 2017. Quero destacar algumas atividades realizadas.

 

 

Iniciamos nossa caminhada pastoral com duas noites de animação missionária para as lideranças pastorais, com o objetivo de aprofundar a dimensão missionária que deve estar presente nas pastorais e em cada cristão. Pelo Batismo, nos tornamos discípulos missionários de Jesus Cristo, portanto nossa vida é missão.

 

No dia 02 de fevereiro, na celebração da Apresentação de Jesus no templo realizamos a abertura do Ano da Pastoral de nossa paróquia. Na caminhada pastoral continuamos trabalhando as cinco Urgências na Ação Evangelizadora, para que sejamos Igreja em estado permanente de missão, casa da iniciação à vida cristã, lugar de animação bíblica da vida e da pastoral, comunidade de comunidades, a serviço da vida plena para todos. Iniciamos a caminhada da catequese de inspiração catecumenal com formação para os catequistas e conscientização dos agentes de pastoral e de todo o povo que participa de nossas comunidades. Foram celebradas missas nas ruas, com objetivo missionário e para fortalecer a caminhada dos grupos de base. A leitura orante nos grupos de base e em nossas reuniões avançou ainda mais, e percebemos que esse método de leitura da Bíblia está se estruturando em nossa paróquia.

 

Celebrando o Ano Nacional Mariano, em comemoração aos trezentos anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, e os cem anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima, aconteceram as peregrinações das duas imagens em nossa paróquia,com celebrações e outras atividades envolvendo todas as comunidades. Foram momentos de fé, de compreensão da verdadeira devoção mariana e de agradecimento a Deus pelas bênçãos e graças concedidas ao povo através de Nossa Senhora. Fátima e Aparecida, a mesma Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus, e nossa Mãe que nos pede para fazermos o que seu Filho Jesus nos mandar.

 

Vários encontros de formação, celebrações paroquiais e diocesanas foram realizadas, para dar sentido à comunhão e uma maior identidade, de que a paróquia são as quatro comunidades, e que fazemos parte de uma Igreja diocesana. Em comunhão com a Diocese, participamos da Romaria Diocesana em Aparecida. Nossa paróquia, por meio de alguns agentes de pastoral, participou do encontro interdiocesano de CEB’s, em preparação ao intereclesial de CEBs, de 23 – 27/01, em Londrina PR.

 

Na celebração de Cristo Rei, iniciamos o Ano Nacional do Laicato. Formamos uma comissão de dois 12 leigos e leigas de nossas comunidades para representar a paróquia nas atividades desse ano.

 

A Pastoral da Esperança, a mais nova da paróquia, deu seus primeiros passos levando conforto espiritual e esperança às famílias enlutadas, e acolhendo-as na missa da esperança, que é celebrada toda quarta-feira na Igreja matriz da paróquia. O boletim informativo, instrumento de comunicação das comunidades, passou a ser jornal, com o nome Boa Notícia.

 

Apesar de inúmeros desafios, nossa paróquia está caminhando bem. Existem muitos esforços e muita dedicação da maioria de nossas lideranças, para que a evangelização aconteça de fato. Como foi apresentado na assembleia paroquial, que aconteceu no dia 02 de dezembro do ano passado, é urgente trabalharmos melhor as pastorais sociais, suscitando novos agentes e criando consciência em seus agentes de sua verdadeira missão; faz-se necessário uma maior articulação entre elas.

 

Parabéns a todos e a todas pela caminhada evangelizadora do ano de 2017.

 

Que continuemos animados e firmes na caminhada evangelizadora neste ano de 2018, confiando na promessa de Jesus, que garantiu estar sempre conosco.

 

Deus abençoe a todos.

Padre Tarcísio.