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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



nossa senhora de fátima

CAMPANHA MISSIONÁRIA 2018

Neste mês, quero refletir com vocês sobre a Campanha Missionária realizada todos os anos no mês de outubro. Esta campanha é promovida pelas pontifícias obras missionárias.

 

O mês missionário tem sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo de outubro, este ano será dia 21). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. A inspiração vem do mandato de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações.

 

 

O tema deste ano é: Enviados para testemunhar o Evangelho da paz. E o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). O tema e o lema estão em continuidade com a Campanha da Fraternidade deste ano que nos mostrou a urgência em superar a violência, promovendo uma cultura de paz, pois somos todos irmãos. E Jesus, o grande missionário do Pai, veio nos revelar o Reino da fraternidade universal, proclamando e testemunhando que Deus é Pai e que somos todos irmãos e irmãs.

Diante de uma sociedade marcada pela violência e pela cultura da morte, Deus nos chama a sermos instrumentos de paz onde nos encontrarmos. Os altos índices de violência são alarmantes e se tornam um desafio à nossa missão, principalmente nos centros urbanos. Segundo dados do Atlas da Violência de 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública de São Paulo, o Brasil tem uma taxa de homicídios 30 vezes maior que a Europa. Dentre os afetados pelo crescente número de homicídios, um grupo que se destaca: é o dos jovens. Nos anos de 2006 e 2010, o Brasil assistiu a um aumento de 23,3% nos assassinatos de seus jovens, representando 53,7% das vítimas totais no país, ou seja, 33.590 óbitos, e especificamente 94,6% são homens. Em 15 anos, se matou uma pessoa a cada 10 minutos, são 786 mil pessoas assassinadas, número maior que o das guerras da Síria e do Iraque. O número de mortes violentas também é um retrato da desigualdade racial no país, onde 71,5% das pessoas assassinadas são negras e pardas. É necessário unir forças e esforços para enfrentar a violência. Diante de tantas necessidades pastorais, de tantas situações de injustiça e violência, nos fecharmos em nossas instituições, salões e templos seria um contra-testemunho evangélico, e estaríamos negando a natureza da Igreja, que é missionária. Igreja em saída é sermos uma Igreja próxima, aberta, capaz de sair de si para ir ao encontro das pessoas, por caminhos novos, como profecia para a sociedade. Este movimento de saída renova a nossa vida e revitaliza a Igreja. Saiamos sem medo para comunicar a todos o Evangelho da vida e da paz, para vencermos a violência e a cultura de morte que está tão enraizada em nossa sociedade.

 

O objetivo da campanha missionária é sensibilizar, despertar vocações missionárias, criar sempre maior consciência missionária nas comunidades eclesiais e em suas lideranças.

 

Neste mês dedicado às missões, cada comunidade da paróquia deve dizer com ardor missionário e com consciência: nossa vida é missão. E assumir para valer este compromisso, através de gestos e atitudes missionárias. Chamo a atenção de todos e todas para o nosso projeto de visitas missionárias, que deve ser assumido por todas as forças vivas e atuantes das comunidades que compõem a paróquia. Este projeto nos ajudará a concretizar a missão permanente, que é uma das cinco urgências na ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

 

A missão é de Deus, com a qual devemos colaborar. Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus” e “de estabelecê-lo em todos os povos” (Documento Conciliar, Luz dos Povos 5 ) . Não podemos fugir dessa responsabilidade. O Documento de Aparecida destaca a corresponsabilidade missionária de todos os batizados. Todos somos discípulos missionários de Jesus Cristo a serviço da vida, da fraternidade e da paz.

 

Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização de homens e mulheres em cada ambiente (Documento de Aparecida 171).

 

Vivamos intensamente o mês missionário, nos fortalecendo no espírito missionário e nos comprometendo com uma Igreja de saída, como nos pede nosso amado papa Francisco. Saiamos, saiamos para anunciar e testemunhar que “Cristo é nossa paz. De dois povos, ele fez um só. Na sua carne derrubou o muro da separação: o ódio” cf. Ef 2,14.

 

Coragem! Vamos em frente! Eis que chegou a nossa hora missionária.

 

Deus os abençoe.

Padre Tarcísio.

Setembro: mês da Bíblia

Desde 1971, a Igreja Católica presente no Brasil dedica o mês de setembro à Bíblia.

 

A Bíblia é um conjunto de 73 livros que contêm a Palavra de Deus, a revelação de seu amor eterno por nós, seu povo amado.

 

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019 destaca como urgência na evangelização a animação bíblica da vida e da pastoral.

 

 

Portanto, a pastoral, a ação evangelizadora da Igreja, não pode estar desvinculada da Palavra de Deus. O discípulo missionário é convidado a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus, como lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo. Por isso, temos investido em cursos bíblicos, na leitura orante da Bíblia nos grupos de base, nas reuniões e demais encontros pastorais. Quero destacar a importância da Escola da Palavra, que é formação bíblica de nossa Forania Aparecida, e que na última assembleia diocesana se tornou prioridade pastoral em toda a nossa diocese.

 

A Palavra de Deus é alimento que sacia. Eu abri a boca e ele me fez comer o rolo, dizendo: “Filho do homem, alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que te dou”. Eu o comi, e era doce como mel em minha boca (Ez 3,2-3).

 

No contexto da vocação de Ezequiel, o profeta é convidado a engolir o rolo da Palavra de Deus, quer dizer, antes de proclamar, ele deve assimilar e saborear. Essa palavra é doce como o mel, na boca do profeta. O Salmo reza que as palavras do Senhor são “mais doces que o mel e que o licor de um favo” (Sl 19,11). O profeta Jeremias, ao recordar sua vocação, comenta: “Bastava descobrir tuas palavras e eu já as devorava, tuas palavras para mim são prazer e alegria do coração” (Jr 15,16).

 

A comparação entre a palavra e o alimento nos levaria ao deserto, onde Deus enviou o maná, “para mostrar que não só de pão vive o ser humano, mas de tudo o que procede da boca do Senhor” (Dt 8,3). A afirmação será retomada por Jesus, no contexto da tentação no deserto (Mt 4,4).

 

A palavra de Deus ilumina nossa caminhada de Igreja na construção do Reino de Deus. Como muito bem expressa o Salmo 119, 105: “Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz para o meu caminho”. A imagem da lâmpada  da luz destaca, positivamente, a função da palavra em iluminar os passos e o caminho dos discípulos missionários de Jesus Cristo. Permite imaginar o caminhante, em plena escuridão, com a lamparina a romper as trevas e vislumbrar o caminho a seguir. Ao alumiar  caminhada, a palavra orienta toda a conduta humana, passo a passo. O próprio Senhor é a lâmpada que ilumina a treva da vida humana (Sl 1 8 , 1 9 ) . O Novo Testamento compara “a palavra da profecia como uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até clarear o dia e levantar-se a estrela da manhã em vossos corações” (2 Pd 1,19).

 

Aproveitemos mais uma vez do mês da Bíblia para uma maior valorização e apreço para com a Palavra de Deus. Pois “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça” (2 Tm 3,16).

 

Que a Palavra de Deus, esteja em nossos lábios, em nossas mentes e em nossos corações, para que a coloquemos em prática.

 

Que Deus abençoe a todos e a todas.

Padre Tarcísio.

O ECC foi idealizado pelo Padre Alfonso Pastore em abril de 1970 para ser desenvolvido em três etapas distintas, indispensáveis, inter-relacionadas entre si, cada uma com características e finalidades próprias. Uma etapa prepara a outra e deve ser observada a partir de um crescimento de seus integrantes e de sua comunidade.

 

 

A 1ª etapa é o momento evangelizador e missionário, é o despertar, é o chamamento. Esta etapa visa principalmente: despertar os casais para que vivam seu casamento de uma maneira cristã, a partir dos valores humanos e cristãos do casamento, das graças do Sacramento do Matrimônio e da espiritualidade conjugal, familiar e apostólica; inspirar um maior relacionamento entre os cônjuges e demais membros da família; levar os casais da nossa paróquia a atuar em seus diversos setores, abrindo-lhes possibilidades de doação e, por meio do Pós- Encontro, dar-lhes motivação para se engajarem; criar a convivência fraternal nas paróquias como grande apelo, a grande missão do ECC.

 

A Espiritualidade é a tônica do ECC e se fundamenta em cinco pontos básicos: a Doação, a Pobreza, a Simplicidade, a Alegria e a Oração. Juntam-se a estes valores a Fraternidade, a Gratuidade e a Missionaridade.

 

Este ano, o 6º ECC da Paróquia Nossa Senhora de Fátima realizar-se-á nos dias 31 de Agosto e 1º e 2 de Setembro, e todos os casais que ainda não vivenciaram este momento único sintam-se convidados a estar conosco para encontrarmos Jesus Cristo concretamente.

 

Inscrições – Procure por um representante do ECC em nossas missas ou ligue para o casal fichas Odair e Carmelita através do número 96723-3066.

 

Estamos ansiosos esperando por vocês! Venham fazer parte dessa família!

 

“Queridas famílias, como bem sabeis, a verdadeira alegria que se experimenta na família não é algo superficial, não vem das coisas, das circunstâncias favoráveis e na base deste sentimento de alegria profunda está a presença de Deus”! (Papa Francisco)

Eduardo – Pascom

A missão da Pastoral Familiar é a defesa e promoção da pessoa em todas as etapas e circunstâncias da vida e a defesa dos valores cristãos para o matrimônio e os relacionamentos pessoais e familiares.

 

 

Entre os dias 12 e 18 de agosto de 2018 será celebrada em todo o Brasil a Semana Nacional da Família, evento promovido pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, que tem como tema “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, mesmo tema do IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que acontece em Dublim, Irlanda, em agosto. Portanto, devemos nos preparar para viver intensamente a alegria que os eventos proporcionarão.

 

Segundo Pe. Jorge Filho, Assessor Nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, cada cristão batizado precisa esforçar-se para ser no mundo um evangelizador e transmissor das mensagens contidas no evangelho. ” Motivados pelo tema do IX Encontro Mundial das Famílias, queremos, juntos com o Papa, nos empenhar para anunciarmos o Evangelho da Família que deve ser a alegria para o mundo”.

 

Evento realizado anualmente e que já faz parte do calendário de milhares de paróquias do país, a Semana Nacional da Família foi realizada pela primeira vez como resposta ao desejo de se fazer algo em defesa, promoção e valorização da família. Para isso, foi escolhida a semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto, com a proposta da Pastoral Familiar de articular-se com todas as demais pastorais da Igreja no sentido de evangelizar as famílias.

 

No mês de agosto a Pastoral Familiar da Paróquia Nossa de Fátima organiza a semana da família, que este ano será baseado no livro “Hora da Família, O Evangelho da Família, alegria para o mundo.

 

A Paróquia N. S. de Fátima juntamente com a Pastoral Familiar, convida a todos para Festa das Famílias, que acontecerá no dia 25 de agosto das 13 ás 18h, no estacionamento da paróquia. A festa contará com uma equipe de animação altamente brincalhona e preparada para te fazer sorrir, e com uma equipe de cozinha que colocará a mão na massa para preparar lanchinhos e bebidas para todos. Para que a festa fique ainda mais divertida, vá com a sua fantasia.

Pastoral Familiar

Agosto: mês vocacional – Vocação: chamado de Deus, para servir, na realização de seu projeto de vida, de amor, e de salvação.

A vocação é um chamado especial, único para cada um de nós. Vocação sempre indica um chamado e quem chama espera uma resposta da pessoa a quem chama. E quem nos chama? Deus. Este nos chama primeiro à vida. Neste sentido, podemos falar de vocação humana, ou seja, quando passamos a existir e viver como gente, participar da obra do criador, ser imagem e semelhança de Deus; ter inteligência e liberdade, ter espírito e ser capaz de amar. Em seguida, nos chama a sermos cristãos autênticos, o que nos remete à vocação cristã: ser irmão (ã) e discípulo de Jesus, morada do Espírito Santo, filho (a) de Deus, membro da Igreja servidora da humanidade e, assim tornar-se santo (a). Por fim, nos chama para uma vocação específica. Qualquer que seja a nossa vocação, leiga, religiosa, ou sacerdotal, devemos nos sentir chamados por Deus e motivados a ir ao encontro do outro, independente de quem quer que seja.

 

Toda pessoa é chamada a ir além de si mesma, pois todo ser humano traz na sua essência a vocação de viver, conviver, servir, crescer integralmente e alcançar sua perfeição de criatura humana, amada e querida por Deus. Ou seja, você é alguém chamado (a) a dar uma resposta. Existem algumas características necessárias para acolher o chamado de Deus: Ver como Deus vê, ter o olhar de Deus! Perceber a realidade, a vida, os sofrimentos, as dificuldades, os clamores. Deus nos chama a partir dos fatos e dos acontecimentos da vida. Escutar o que Deus tem a dizer, hoje, através de tantas injustiças, violências, banalização da vida humana, da cultura do descarte, da exclusão social, e dos clamores de tantos sofredores na sociedade. É necessário sentir como Deus sente, e ser sensível ao chamado abrindo-se à solidariedade.

 

A resposta de cada pessoa depende muito de sua capacidade de sentir os apelos de Deus, presentes nos passos e acontecimentos da vida, especialmente nas dificuldades e situações conflitantes das comunidades. Ou seja, é necessário caminhar ao encontro da realidade; assumir uma missão que contribua para a realização do projeto de Deus, do seu Reino. Isso tudo significa que Deus tem um projeto de amor para nós seus filhos e filhas, pois Ele nos quer felizes, e nos criou por amor e para o amor. Por isso, quis precisar de nós para dar continuidade ao seu projeto de amor. Para tanto, você pode ser chamado (a) para participar da obra de Deus, como membro da Igreja, seguindo caminhos diferentes: como leigo, e leiga no matrimônio, como missionário, ou exercendo ministérios na comunidade, testemunhando o Evangelho de Jesus Cristo no mundo, sendo sal e luz na sociedade como propõe o Ano Nacional do Laicato, como ministro ordenado, como religioso e religiosa na vida consagrada. Todo povo de Deus batizado é vocacionado a servir, a partir da sua vocação.

 

Como vemos, a nossa dignidade de pessoa humana é muito grande! A responsabilidade como seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus, está acima de todas as criaturas. Deus nos ama de modo infinito e espera uma resposta digna de seu amor.

 

É necessário falar das vocações em nossas famílias, na catequese, nos grupos de base, enfim em nossas comunidades eclesiais. E a melhor maneira de incentivar as vocações é pelo nosso testemunho. O testemunho de uma vocação bem vivida, e bem assumida dignifica a Igreja, suscita admiração nas pessoas, e incentiva os outros a dizer sim ao chamado de Deus.

 

Sejamos promotores, e animadores vocacionais.

 

Coragem! Sigamos em frente na certeza de que aquele que nos chama é fiel.

Padre Tarcísio.

Evangelização e promoção humana

A relação entre evangelização e promoção humana é profunda como a fé e a caridade.

 

O Documento de Aparecida diz que todo processo evangelizador envolve a promoção humana e a autêntica libertação “sem a qual não é possível uma ordem justa na sociedade”.

 

 

O documento da IV Conferência dos Bispos da América Latina (Santo Domingo) considera a promoção humana como dimensão privilegiada da nova evangelização. As atuais diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil apresenta urgência na evangelização o serviço à vida plena para todas as pessoas. O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus.

 

O Documento de Aparecida aponta os novos rostos pobres que emergem da globalização: os refugiados, os migrantes, as vítimas do tráfico de pessoas, as enfermidades endêmicas, os tóxicos dependentes, meninos e meninas vítimas da prostituição, mulheres maltratadas e vítimas da exclusão e do tráfico para exploração sexual, etc. E afirma que a Igreja, com sua pastoral social, deve dar acolhida e acompanhar essas pessoas excluídas nas respectivas esferas. No Brasil, a renda dos mais pobres diminuiu consideravelmente de 2016 para cá. Os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres.

 

A Igreja vive dentro deste mundo globalizado, interpelada a um permanente discernimento. O desafio do cristão será sempre viver no mundo sem ser do mundo (Jo 17,15-16). Discernir significa aprender a separar as coisas positivas das negativas que fazem parte do mesmo modo de vida atual. “Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres. Os excluídos não são somente “explorados”, mas “supérfluos” e “descartáveis” (D. Ap. 65). O Papa tem insistido par vencermos a cultura do descartável, do supérfluo.

 

O documento de Aparecida nos fala de uma pastoral social para a promoção humana integral. Temos a missão de promover renovados esforços para fortalecer nossas pastorais sociais para que elas possam, com a assistência e a promoção humana, se fazerem presentes onde a situação de exclusão e marginalização ameaça e prejudica a vida dos mais pobres e injustiçados. Os diferentes serviços das pastorais sociais colocam-se na dinâmica do seguimento de Jesus, para que nele os marginalizados, os excluídos, os descartados, os pobres tenham vida, e a tenham em abundância.

 

É importante a participação dos agentes das pastorais sociais nas reuniões mensais das Unidades Básicas de Saúde, nos conselhos de direitos que estão presentes na cidade e nas sessões da Câmara Municipal. Não pode faltar também o compromisso das pastorais sociais com a defesa do meio ambiente, a nossa casa comum.

 

O Papa Francisco, na alegria do Evangelho, afirma que cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus a serviço da libertação e da promoção dos pobres, para que possamos integrar-se plenamente na sociedade; e que ouvir o clamor do pobre é ouvir a Deus. Segundo Bento XVI, a pastoral social é chamada a “dar razões da sua esperança” pela solidariedade e pela caridade promocional e libertadora. A promoção humana, como indica a doutrina social da Igreja, deve levar o homem e a mulher a passar de condições desumanas para condições humanas de vida.

Padre Tarcísio

O que é? A Pastoral da Juventude nasceu durante a década de 70 por iniciativa da CNBB, iluminada pela Teologia da Libertação, fruto da Ação Católica Especializada, acontecida nas décadas anteriores.

 

 

É a ação organizada dos jovens que são Igreja junto com seus pastores e com toda comunidade, para aprofundar a vivência de sua fé e evangelizar outros jovens, com opção evangélica preferencial e consciente por aqueles das classes populares e pelos marginalizados, em vista da construção de um mundo mais fraterno e justo.

 

A Pastoral da Juventude não é um movimento que busca uma espiritualidade intimista e individualista; busca a vivência de um Evangelho que liberta e atua nas estruturas políticas e sociais injustas e desumanas.

 

A Pastoral da Juventude tem como missão:

 

– Organizar a ação pastoral a partir e junto à juventude;

– Fortalecer a Igreja libertadora, a partir da experiência do Cristo Ressuscitado;

– Possibilitar o crescimento e o aprofundamento da fé para uma maior comunhão com Deus, com as pessoas e com o universo;
– Garantir espaços de vivência em pequenos grupos, onde possam partilhar alegrias e angústias e esperanças, reflexão e ação, oração e celebração, e tudo o que são e querem ser;

– Reafirmar a opção profética e transformadora pelos jovens e empobrecidos, colocando-se a serviço de uma nova sociedade;
– Criar espaços de participação da juventude na Igreja e na sociedade, percebendo meios eficazes para o exercício da cidadania e o despertar da militância;
– Contribuir para que os jovens se tornem protagonistas da construção da civilização do amor, sinal profético do Reino definitivo e de esperança para a juventude na promoção da vida.

 

No mundo globalizado, o jovem se depara co uma série de distrações e interesses que se apresentam a ele de forma desordenada, que está cada vez mais fácil de ser influenciado pelo imediatismo e superficialidade. Nesse contexto, o envolvimento dos jovens com a pastoral e com o compromisso da construção do Reino se torna cada vez mais difícil e necessário. Os desafios  enfrentados pela Pastoral da Juventude não são poucos, mas podemos destacar:

 

– A redução dos espaços em que precisa se faze presença, acarretando na falta de interesse e conhecimento dos jovens sobre a riqueza que é o trabalho da pastoral;

– O compromisso dos jovens dentro dos próprios grupos de base;

– O reconhecimento de que a Pastoral da Juventude é um organismo estruturado e organizado que trabalha de acordo com diretrizes e metodologias, e que visa um objetivo muito além do que apenas ser um grupo de jovens;

– O reconhecimento de que a Pastoral da Juventude é uma pastoral social e que não está ligado somente à catequese;

– Além das tentativas incessantes de se calar a voz da juventude e da Pastoral tais quais elas são.

 

HOJE SOMOS RESISTÊNCIA E A PASTORAL DA JUVENTUDE NÃO SE CALARÁ!

O Papa Francisco, em um pronunciamento, condenou os males das fake news e pediu que todos estejamos
atentos para não sermos manipulados por elas.

Todos os dias, recebemos inúmeras notícias pelas redes sociais, notícias essas que falam sobre saúde, religião, política, educação etc. A primeira coisa que nos vem em mente é compartilhar com entes queridos, ou até em grupos, para que o maior número de pessoas fique sabendo daquela novidade. O problema é que muitas vezes as notícias podem ser falsas.

As notícias falsas são uma maneira de manipular a opinião pública a favor ou contra algo ou alguém. Para não sermos controlados, devemos tomar algumas medidas simples de segurança, como:

 

  • Analise se o site no qual foi publicada a notícia tem boa reputação, se for um site desconhecido, desconfie;
  • Confira datas e imagens da notícia, se notar algo estranho, desconfie;
  • Muitas vezes essas notícias falsas são geradas por sites de humor, como uma brincadeira, então se você ficar sabendo que determinado site é conhecido por fazer paródias, desconfie;
  • Se você receber uma notícia por whatsapp e não tiver um site indicado para consultar a sua veracidade, pesquise na internet a notícia. Se for real, outros meios noticiarão o mesmo, se for mentira, você não encontrará em outras fontes.

 

Antes de compartilhar qualquer notícia, tenha certeza de que é algo verdadeiro, contribuindo assim
para a “educação para a verdade”, como disse o Papa Francisco.

 

 

Pascom – Pastoral da Comunicação

Chamados à Comunhão

São João Paulo II apontou, como um dos grandes desafios da Igreja neste terceiro milênio, o fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão.

 

O Documento de Aparecida coloca que a vocação ao discipulado missionário e convocação à comunhão em sua Igreja. A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão (nº 156). Isolamento e fechamento não são boas escolhas para a caminhada dos discípulos missionários de Jesus Cristo.

 

 

Igual às primeiras comunidades de cristãos, hoje nos reunimos assiduamente para “escutar o ensinamento dos apóstolos, viver unidos e tomar parte no partir do pão e nas orações” (At 2,42). A comunhão da Igreja se nutre com o Pão da Palavra de Deus e com o Pão do Corpo de Cristo (D. Ap. 158). O perseverar no ensinamento dos Apóstolos como uma das quatro características das comunidades cristãs da primeira hora, e de todos os tempos, é um convite a dar sentido à comunhão que se manifesta na participação e acolhimento das decisões de assembleias de pastoral, conselhos, reuniões, formações, leitura de documentos dos bispos e dos papas. É muito importante e necessário que os documentos da Igreja cheguem às bases, sejam estudados e colocados em prática para que a missão aconteça, para que as comunidades, as pastorais e os movimentos eclesiais cresçam e possam ter atitudes e gestos missionários na ação evangelizadora da Igreja. Para enfrentar tantos desafios na evangelização necessitamos caminhar unidos.

 

A Igreja que celebra a Eucaristia deve ser casa e escola de comunhão, onde compartilhamos a mesma fé, esperança e caridade a serviço da evangelização, em vista da realização do projeto do Reino de Jesus de Nazaré. É na Eucaristia que todos os membros da Igreja encontram força e motivação para defender e promover a comunhão eclesial.

 

É necessário que ter consciência que sem comunhão não existe missão, e sem missão não existe comunhão. Comunhão e missão são como que duas faces de uma mesma moeda.

 

A Igreja como “comunidade de amor” é chamada a refletir a glória do amor de Deus que é comunhão, e assim atrair as pessoas e povos para Cristo.

 

A Igreja “atrai” quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4- 13; Jo 13,34) – D. Ap. 159.

 

Que belo testemunho os discípulos de Jesus, membros de nossas comunidades, podem dar a este mundo dilacerado por discórdias, rivalidades, intolerâncias, preconceitos, discriminações e exclusões, através da vivência da comunhão a serviço da vida em todas as suas fases, e sendo um sinal de esperança para todos.

 

Para que cresça o sentido da comunhão é necessário também participar dos momentos celebrativos, encontros, reuniões, conselhos, formações, festas e assumir os projetos e planos pastorais. É necessário criar a cultura da participação. O individualismo e o comodismo têm invadido a vida de muitas lideranças pastorais. Por isso, é urgente retomar com força o binômio comunhão e participação, que a III Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, realizada em Puebla no México, nos propôs.

 

Que Deus, uno e trino, modelo perfeito de comunhão nos faça crescer na comunhão.

 

Coragem! Sejamos homens e mulheres de comunhão e sigamos em frente.

Padre Tarcísio.

Catequese significa fazer ecoar. Ecoar a Palavra de Deus! Ela será o verdadeiro eco da Palavra de Deus se o/a catequista deixar transbordar no seu interior aquilo que nele, nela está repercutindo. Aquele/a que ouve, por sua vez, acolhe em seu coração este transbordamento e passa também a ser um eco dessa mesma Palavra. A mistagogia significa iniciar aqueles que querem fazer a caminhada de fé na Comunidade Cristã, seguindo os passos de Jesus, nos mistérios da fé cristã, cujo centro e ápice é o próprio Jesus Cristo ressuscitado.

 

 

A Catequese Mistagógica é mais do que ponto de chegada para que os sacramentos possam ser ponto de partida e de crescimento da fé e da vivência Cristã. Este tipo de catequese supõe um envolvimento maior da comunidade dos fiéis, uma aproximação mais orante do Evangelho, uma frequência maior aos sacramentos. O aprofundamento destes mistérios celebrados na liturgia, a vivência concreta da caridade, que vai consolidar a prática da fé cristã, incorporando mais profundamente à pessoa de Jesus Cristo e integração à Comunidade darão sentido novo à catequese e ajudarão os catequizandos a experimentar e viver o verdadeiro projeto de Jesus.

 

Se realmente sonhamos com uma catequese permanente, não tem como ignorar este modelo. A Catequese com Inspiração Catecumenal tem por objetivo conduzir os catequizandos para a participação em atividades transformadoras. Não podemos nos esquecer de que a mistagogia é uma educação para o viver cristão. Não basta a Palavra, a Liturgia e a oração se não nos convertemos. Assim, é muito oportuno que os catequizandos realizem atividades que os eduquem para a caridade e o compromisso social, como atividades em prol da ecologia e visitas em instituições sociais.

 

Uma catequese mistagógica necessita de agentes mistagogos que, pela graça do Espírito, ajudem as pessoas a deixarem-se transbordar no seu interior para o encontro decisivo com o Cristo Senhor da história, aderindo ao seu Reino. Só assim teremos uma catequese viva, Querigmática, Bíblica, Celebrativa, Orante e Mistagógica!

Equipe Paroquial de Catequese