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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



francisco

     

    Já está próximo o Mês de Maio, no qual o povo de Deus manifesta de forma particularmente intensa o seu amor e devoção à Virgem Maria. Neste mês, é tradição rezar o Terço em casa, com a família; dimensão esta – a doméstica –, que as restrições da pandemia nos «forçaram» a valorizar, inclusive do ponto de vista espiritual.

     

     

    Por isso, pensei propor-vos a todos que volteis a descobrir a beleza de rezar o Terço em casa, no mês de maio. Podeis fazê-lo juntos ou individualmente: decidi vós de acordo com as situações, valorizando ambas as possibilidades. Seja como for, há um segredo para bem o fazer: a simplicidade; e é fácil encontrar, mesmo na internet, bons esquemas para seguir na sua recitação.

    Além disso, ofereço-vos os textos de duas orações a Nossa Senhora, que podereis rezar no fim do Terço; eu mesmo as rezarei no Mês de Maio, unido espiritualmente convosco. Junto-as a esta Carta, para que assim fiquem à disposição de todos.

     

    Queridos irmãos e irmãs, a contemplação do rosto de Cristo, juntamente com o coração de Maria, nossa Mãe, tornar-nos-á ainda mais unidos como família espiritual e ajudar-nos-á a superar esta prova. Eu rezarei por vós, especialmente pelos que mais sofrem, e vós, por favor, rezai por mim.

     

    Agradeço-vos e de coração vos abençoo.

     

    Roma, São João de Latrão, na Festa de São Marcos Evangelista, 25 de abril de 2020.

    Papa Francisco

     

    Oração à Maria

    Ó Maria,
    Vós sempre resplandeceis sobre o nosso caminho
    como um sinal de salvação e de esperança.
    Confiamo-nos a Vós, Saúde dos Enfermos,
    que permanecestes, junto da cruz, associada ao sofrimento de Jesus,
    mantendo firme a vossa fé.

    Vós, Salvação do Povo Romano,
    sabeis do que precisamos
    e temos a certeza de que no-lo providenciareis
    para que, como em Caná da Galileia,
    possa voltar a alegria e a festa
    depois desta provação.

    Ajudai-nos, Mãe do Divino Amor,
    a conformar-nos com a vontade do Pai
    e a fazer aquilo que nos disser Jesus,
    que assumiu sobre Si as nossas enfermidades
    e carregou as nossas dores
    para nos levar, através da cruz,
    à alegria da ressurreição. Amém.

    À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus;
    não desprezeis as nossas súplicas na hora da prova
    mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.

     

    Oração à Maria
    «À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus».

    Na dramática situação atual, carregada de sofrimentos e angústias que oprimem o mundo inteiro, recorremos a Vós, Mãe de Deus e nossa Mãe, refugiando-nos sob a vossa proteção.
    Ó Virgem Maria, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos nesta pandemia do coronavírus e confortai a quantos se sentem perdidos e choram pelos seus familiares mortos e, por vezes, sepultados duma maneira que fere a alma. Sustentai aqueles que estão angustiados por pessoas enfermas de quem não se podem aproximar, para impedir o contágio. Infundi confiança em quem vive ansioso com o futuro incerto e as consequências sobre a economia e o trabalho.

    Mãe de Deus e nossa Mãe, alcançai-nos de Deus, Pai de misericórdia, que esta dura prova
    termine e volte um horizonte de esperança e paz. Como em Caná, intervinde junto do vosso Divino Filho, pedindo-lhe que conforte as famílias dos doentes e das vítimas e abra o seu coração à confiança.

    Protegei os médicos, os enfermeiros, os agentes de saúde, os voluntários que, neste período de emergência, estão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas. Acompanhai a sua fadiga heroica e dai-lhes força, bondade e saúde.

    Permanecei junto daqueles que assistem noite e dia os doentes, e dos sacerdotes que procuram ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica.

    Virgem Santa, iluminai as mentes dos homens e mulheres de ciência, a fim de encontrarem as soluções justas para vencer este vírus.

     

    Assisti os Responsáveis das nações, para que atuem com sabedoria, solicitude e generosidade, socorrendo aqueles que não têm o necessário para viver, programando soluções sociais e econômicas com clarividência e espírito de solidariedade.

    Maria Santíssima tocai as consciências para que as somas enormes usadas para aumentar e aperfeiçoar os armamentos sejam, antes, destinadas a promover estudos adequados para prevenir catástrofes do gênero no futuro.

    Mãe amadíssima, fazei crescer no mundo o sentido de pertença a uma única grande família, na certeza do vínculo que une a todos, para acudirmos, com espírito fraterno e solidário, a tanta pobreza e inúmeras situações de miséria. Encorajai a firmeza na fé, a perseverança no serviço, a constância na oração.

    Ó Maria, Consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a
    graça que Deus intervenha com a sua mão onipotente para nos libertar desta terrível epidemia, de modo que a vida possa retomar com serenidade o seu curso normal.

    Confiamo-nos a Vós, que resplandeceis sobre o nosso caminho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amém.

     

    O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do amor.

    Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.

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    O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.

    Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.

    Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.

    A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria, e, generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.

    Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, de justiça e de amor.

    A estrela–guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.

    Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos. A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.

    O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.

    O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.

    Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.

    A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.

    Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo.

    Um Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.

    Papa Francisco.

    O Papa Francisco proclamou este ano como Ano Santo da Misericórdia. A Bíblia nos apresenta Deus como Misericórdia e nossa vocação cristã é viver misericordiosamente. Mesmo se a compaixão e a misericórdia estão presentes muitas vezes em nosso cotidiano, neste ano, somos chamados a renovar nossa vida para que ela seja mais intensa e misericordiosa. A misericórdia é a luz e a chave de nossa vida tão preciosa e frágil e de nosso planeta tão vulnerável. As consequências práticas do Jubileu da Misericórdia são imensas: que se eliminem as dívidas injustas das pessoas e dos países explorados, que se abram as fronteiras aos imigrantes, que abramos as portas da misericórdia e os corações à esperança, que caminhemos guiados pela ternura das entranhas de misericórdia e a libertação para os que vivem oprimidos.

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    O Papa Francisco também nos recorda, em sua Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que devemos praticar as Obras de Misericórdia. Segundo a tradição da Igreja, temos as Obras de Misericórdia Corporais (materiais), que são: Dar de comer aos que têm fome, dar de beber aos que têm sede, prover os que não têm o que vestir, acolher o estrangeiro, assistir os doentes, visitar os presos e sepultar os mortos. E as Obras de Misericórdia Espirituais: Ajudar os que têm dúvidas, ensinar os que não sabem, aconselhar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as injustiças e rezar a Deus pelos vivos e mortos.

    Estas ações são simples, carregadas de amor, nos abrem à graça de Deus, como nos lembra Santa Faustina em seu diário espiritual: “O Amor é a flor e a Misericórdia é o fruto”.

    Sabemos que na nossa sociedade contemporânea precisamos atualizar as Obras de Misericórdia, para que os nossos gestos favoreçam a inclusão e a dignidade das pessoas. Por isso, nós vamos continuar refletindo sobre as Obras de misericórdia nos próximos Informativos para sentirmos a alegria do Jubileu da Misericórdia.

    “A prática diária da misericórdia nos deixará mais humildes e respeitosos em relação aos outros, e nos deixará mais confiantes em Deus, certos de que também nós mesmos precisamos contar com a misericórdia de Deus”. (Cardeal Odilo Scherer).

    Ir. Ivani Costa