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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



finados

 

Neste mês de novembro, quero refletir com vocês sobre as Celebrações de Finados, Todos os Santos e Santas, e Cristo Rei do Universo.

 

 

Finados: Nesse dia, não só recordamos nossos entes queridos que se foram, mas renovamos nossa certeza na ressurreição. Sentimos a dor da separação, mas não a do desespero. Sentimos o peso da saudade, mas nunca da incerteza da presença de Deus.

 

A morte é e sempre será um mistério que perpassa a história humana e somente a Fé nos dá a certeza de um dia participarmos da alegria eterna no céu. Se com Cristo vivemos, com Ele morremos e como Ele ressuscitaremos. O Dia de Finados lembra os mortos, mas lembra que somos vivos e vivemos da vida nova ofertada por Jesus com sua morte de cruz e ressurreição. Por isso, queremos lembrar os mortos lembrando a vida, a morte de nossos irmãos e irmãs, mas também a morte da natureza. Vivemos o padecer da natureza e sua morte nas queimadas na região amazônica e no Pantanal.

 

Neste ano, queremos rezar em comunhão com as famílias que perderam seus entes queridos, vítimas do coronavírus. Mas também desejamos trazer recordação e prece aos que morreram no anonimato, e quem sabe, até sozinhos.

 

O Prefácio 1 da Missa para os Mortos tem um tom de humana suavidade e divina certeza: “Nele refulge para nós a esperança da feliz ressurreição. E aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Ó Pai, para os que crêem em vós a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível”.

 

Vivamos aqui na terra preparando nossa morada no céu, pela vivência das bem aventuranças e vivendo a vida na doação por amor.

 

Todos os Santos e Santas: Celebrar a festa de todos os Santos e Santas é celebrar a nossa vocação à santidade. Santidade não é privilégio de ninguém. Todos os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. É bom ressaltar que santidade não é fuga das realidades do mundo, não é ficar de mãos postas rezando o dia todo. Santidade não é beatice, não é medo de viver, é uma atitude dinâmica, uma busca de pertencer mais a Deus. Não exige boa aparência. Santidade é viver o projeto de Deus, testemunhar os valores do Reino, viver segundo o espírito das bem-aventuranças, é viver e agir de acordo com a vontade de Deus. Ser Santo significa ser de Deus. O Papa Francisco, na Exortação Apostólica “Alegrai- vos e Exultai”, exorta-nos a não termos medo de apontar para mais alto, de nos deixarmos amar e libertar por Deus. A santidade não nos torna menos humanos, porque é o encontro da nossa fragilidade com a força da graça. O Papa cita León Bloy, que dizia que na vida “existe apenas uma tristeza: a de não ser santo”.

 

Que o exemplo de todos os Santos e Santas revigore a nossa caminhada de santidade.

 

Cristo Rei: Com essa celebração, a Igreja encerra o Ano Litúrgico. Essa festa celebra o Cristo que reina pela cruz, dando a sua vida para que todos tenham vida, e vida em abundância. Cristo é rei, porque se identifica e revela um amor de predileção pelos empobrecidos. Ele afirma que tudo o que fizermos pela libertação e promoção da dignidade humana dos empobrecidos e marginalizados, é a ele que faremos, cf Mt 25,31-46. Portanto, essa festa não pode ser compreendida no sentido de triunfalismo e pompa. A festa de Cristo Rei nos mostra o caminho do reino de Cristo: o serviço. Um rei que serve a humanidade, que se fez um de nós para que pudéssemos ter acesso a ele.

 

Que tenhamos aprendido esta sublime lição e estejamos prontos para servir. Que por meio da solidariedade, da misericórdia e do serviço que resgatam e promovem a vida em todas as suas fases e manifestações, possamos fazer Cristo reinar no mundo de hoje.

 

Na festa de Cristo Rei, a Igreja no Brasil comemora o Dia dos Cristãos Leigos e Leigas. São homens e mulheres que, pela graça do Batismo, são chamados a ser sal da terra e luz do mundo.

 

Os leigos também são chamados a participar da ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida, e em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores (Doc. de Aparecida nº 211).

 

Segundo o Papa São João Paulo II, a evangelização do continente latino-americano não pode realizar-se hoje sem a colaboração dos fiéis leigos.

 

Bendizemos a Deus pela vida e pela missão dos cristãos leigos!

Coragem! Sigamos em frente, o Senhor está conosco!

 

Padre Tarcísio.

 

“Eu sou a ressurreição e a vida. quem acredita em mim,
mesmo que morra, viverá’’ (Jo 11,25)

 

O Dia de Finados é dia de refletir sobre a morte, mas iluminados pela Palavra de Deus e pela fé no Deus da vida. Nesse dia renovamos a certeza de que graças à vitória de Jesus sobre a morte, pela sua gloriosa ressurreição, a morte foi derrotada, e, portanto, ela não tem a última palavra. A última palavra é sempre de Deus, e sua palavra é vida eterna.

 

 

Devemos nos perguntar, como estamos vivendo e que marca do amor vamos deixar nos outros?

 

Finados não é dia de lembrar como as pessoas morreram, mas recordar como elas viveram. A visita aos túmulos é para rezar a memória do amor que fica. A vela nos túmulos recorda que Jesus é luz para toda a vida.

 

Que Deus conceda a todos os que morreram a paz e o descanso eterno.

Padre Tarcísio

A oração pelos mortos é necessária e está fundamentada na Sagrada Escritura. Sabemos que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida. Um dia, todo nosso ser, até o nosso corpo, há de ressuscitar. Quem crê e vive com Cristo, ressuscitará para a vida, a felicidade, o amor eterno do céu, com Deus e com todos os santos. Mas também Jesus advertiu: quem nesta vida não quer seguir a Deus, o amor, a justiça, a verdade, quem explora os outros, quem se fecha no egoísmo e no pecado… ficará eternamente sem Deus e sem amor, a isso eu chamo de inferno. Cristo e seu Evangelho serão o nosso juiz.

dia-de-finados-2016

É certo rezar pelos mortos. O livro dos Macabeus ordena a oração pelos mortos, dizendo: “É um santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos” (Cf 2Mc 12,42- 45). Judas Macabeu, acreditando no perdão de Deus e na ressurreição, quis que se rezasse pela salvação daqueles que morreram. Há pessoas não Católicas que infelizmente, por ignorância, não aceitam o Segundo Livro dos Macabeus como parte integrante da Bíblia. Mas mesmo essas pessoas não podem negar que os hebreus daquele tempo, séc. II antes de Cristo, tinham firme convicção de que era boa coisa rezar pelos falecidos. A mesma convicção esteve entre os primeiros cristãos e permanece, entre nós até hoje. Isso nos mostra que podemos e devemos oferecer  missas e orar por aqueles que já se foram.  Vejam bem, nós não entramos em contato com os mortos, pedimos a Jesus por eles.

As inscrições nas catacumbas, cemitérios cristãos dos primeiros séculos, incluem votos para que os defuntos encontrem repouso e “refrigério” (= consolação). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu preces em seu favor, principalmente missas, recomendando, também, esmolas, indulgências e obras de penitência em favor deles. Honramos a memória dos defuntos e condenamos a necromancia (invocação, consulta aos mortos), que é proibida claramente, pela Palavra de Deus (Cf Dt 18,9-14). É esse um dos modos de viver o belo dogma da “Comunhão dos Santos”, verdade de fé que a gente lembra todas as vezes que reza a Profissão de Fé, o Credo.

O nome “Comunhão” lembra “comum união, união de todos”. Por essa comum união, há um intercâmbio de preces, sufrágios e dons entre os que militam na terra, Igreja Militante, os que aguardam juízo e estão sendo purificados, Igreja Padecente, e os que já foram admitidos na glória celeste, Igreja Triunfante. Neste admirável intercâmbio, cada um se beneficia da santidade dos outros, bem para além do prejuízo que o pecado de um possa ter causado aos outros. Assim, o recurso à Comunhão dos Santos permite ao pecador ser purificado mais cedo e mais eficazmente das penas do pecado.

Reza-se nas ocasiões de exéquias (honras fúnebres), de enterro, sétimo dia, agradecendo a Deus pela vida da pessoa falecida cuja fé, oração, trabalho e dedicação, educação religiosa deixaram em nós as marcas de um verdadeiro testemunho Cristão. Reza-se, também, pedindo a Deus que a pessoa falecida, tendo perdoadas as suas culpas entre, o mais brevemente possível, ainda que passando pela purificação do purgatório, na posse do Reino dos Céus.

Oh, minha filha, pode e deve continuar a rezar pelos mortos. Isso vai fazer bem para você e sobretudo, para eles.

Paroquia N. Sra. Do Carmo
Monte Belo – MG