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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

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Horários de missas
Sábado às 19:00h

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Horários das missas
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Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



devoção mariana

 

Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu (Lc 1,45)

 

Na devoção popular, o mês de maio é dedicado a Maria, mãe de Jesus e nossa, e é também o mês em que celebramos a festa da padroeira de nossa paróquia Nossa Senhora de Fátima, que acontece no dia 13 de maio. Mas neste ano de 2020, devido à pandemia causada pelo coronavírus, vamos celebrar dia 15 de agosto.

 

Você já pensou quantos nomes Maria recebeu? Mas Maria é uma só, são vários nomes, mas a honramos num só coração. As diferentes “Nossas Senhoras” são como fotografias retocadas da mesma Maria de Nazaré, que já está glorificada por Deus. Fotografias que têm, ao mesmo tempo, a sua marca, a marca de Deus e as nossas marcas humanas. Cada “Nossa Senhora” é uma maneira de Maria se inculturar, assumir o jeito de diferentes povos, culturas e momentos da história. E se a gente olha para a imagem dessas Marias, notará que a cor da roupa, a cor da pele e a feição do rosto são diferentes. Sabem porque? Maria, que está glorificada junto de Deus, ressuscitada como Jesus, não tem mais um corpo humano como o nosso. Como diz São Paulo, é um corpo que não se estraga, brilhante de glória, cheio de força, um corpo espiritual (cf 1 Cor 15,42-43). Por isso Maria assume o rosto e o jeito de ser de diferentes povos e culturas. É uma forma de ser a mãe próxima, que a gente reconhece. Nossa Senhora de Fátima, uma devoção que nasceu em Portugal, tem os traços da raça branca: rosto afinado, olhos claros, pele branca, manto branco. Nossa Senhora de Guadalupe, uma devoção que nasceu na América Latina, tem traços mestiços: rosto arredondado, pele morena, roupa de mulher grávida e manto azulesverdeado. Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil é negra.

 

Como católicos, descobrimos e cultivamos muitas maneiras diferentes de rezar para Maria. As devoções populares podem ser bons instrumentos de oração e de evangelização. Mas precisam ser selecionadas e purificadas. Toda devoção mariana deve nos levar ao seguimento de Jesus como discípulos missionários e à vida em comunidade. É Maria mesma que nos pede: “Façam o que ele mandar” cf Jo 2, 5. Portanto, Maria nos aponta para Jesus Cristo, aquele que nos oferece a verdadeira vida.

 

Maria toda de Deus e muito humana: eis o segredo das verdades de fé proclamadas pela Igreja, sobre Maria. Um segredo que nos ajuda a ser mais autênticos seguidores de Jesus, como ela.

 

Sejamos verdadeiros devotos de Maria, e mais do que rezar a ela, rezemos como ela.

 

Pela intercessão da Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora de Fátima, desça sobre nós a bênção de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

Padre Tarcísio.

 

 

Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu (Lc 1,45).

 

Na devoção popular o mês de maio é dedicado à Maria, mãe de Jesus e nossa, e é também o mês em que celebramos a festa da padroeira de nossa paróquia Nossa Senhora de Fátima, que acontece no dia 13 de maio.

 

 

Maria é feliz porque acreditou na Palavra de Deus, acolheu-a, na vida e no coração. Ai está o seu principal mérito. Como afirma o documento de Aparecida nº 271 “Ela fala e pensa com a Palavra de Deus; a Palavra de Deus se faz a sua palavra e sua palavra nasce da Palavra de Deus”.

 

Na visita a Izabel Maria se torna portadora de Deus. Deus reconhece Maria como a bem-aventurada, a agraciada porque ela acreditou. Quem acredita em Deus e segue sempre seus caminhos,ouvindo e colocando em prática sua Palavra é feliz e faz os outros felizes. Maria abriu espaço interior, deixou Deus entrar. Saiu de si e investiu sua vida num grande projeto, a que se sentiu chamada. Nos coloquemos na escola de Maria, para sermos homens e mulheres de fé, comprometidos com a Palavra de Deus. Continuemos firmes na leitura orante da Palavra de Deus, nos grupos de base, nos encontros e nas reuniões, nos inspirando em Maria para dizermos sim a essa Palavra no compromisso com políticas públicas que visa superação da desigualdade e a inclusão social dos pobres, como refletimos na Campanha da Fraternidade desse ano, despertando pessoas para o engajamento na comunidade, e envolvendo-as no seguimento de Jesus e na caminhada comunitária. Maria tem um posto especial na comunhão dos santos. Como diz o Concílio Vaticano ll, ela ocupa o lugar único, mais perto de Cristo e mais perto de nós. Por isso, podemos rezar a ela, contar com a sua intercessão, pedir sua proteção e auxílio e entregar–nos em suas mãos. A graça que Maria nos dá não vem dela e ela nada segura para si. Tudo vem de Deus e para Deus volta. Qualquer oração a Maria nos coloca em sintonia com Deus mesmo: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo. Mais que rezar a Maria, devemos rezar como Maria.

 

Maria é a grande profetiza do povo de Deus, atenta aos sinais dos tempos. Ela no Magnificat, cf. Lc 1,46-56, reconhece a grandeza de Deus e a proclama. Ela se alegra em Deus, seu salvador, porque, ao ser escolhida e salva por Deus, viu nessa salvação a salvação de todos aqueles a quem o mundo descarta, exclui e condena à morte: os humildes, os pobres, os marginalizados e os famintos. Ela é a representante da comunidade dos pobres que aguardam ansiosos o fim de toda opressão, prepotência, injustiça e miséria. Maria diz a todos nós cristãos de hoje: não deixem morrer a profecia. Aprendamos de Maria a estarmos atentos aos apelos de Deus, que nos vem das realidades e dos fatos da vida. Aprendemos com Maria a reconhecer a grandeza de Deus e a nos alegrarmos, porque Ele faz em nós maravilhas, basta estarmos atentos e percebermos o quanto nos ama e nos concede graças. Ela reconhece o poder de Deus anuncia esse poder, mostrando que as injustiças deste mundo não passam despercebidas aos olhos de Deus. Quem fere, desrespeita ou ignora os pequeninos, fere e desrespeita diretamente a Deus.

 

Quero motivar e incentivar todo o povo de Deus, caminheiro nas comunidades que compõem a paróquia Nossa Senhora de Fátima, a participar da festa de nossa padroeira de 05-13 de maio. Quero destacar que neste ano celebramos os 55 anos da Paróquia. Portanto, na festa da padroeira, vamos dar graças a Deus pelos bons frutos dessa caminhada. Com Maria, a primeira missionária de Jesus e estrela da evangelização, continuemos firmes na missão a serviço do projeto do Reino de Deus, enfrentando sem medo os desafios que não são poucos, mas sustentados pela presença e pela força de Cristo Ressuscitado, vamos avante.

 

Santa Mãe Maria vem caminhar conosco.

 

Coragem, esperança sempre, e sigamos em frente.

Padre Tarcísio

Neste mês em que celebramos a festa de Nossa Senhora de Fátima, padroeira da paróquia, quero refletir com vocês sobre a devoção à Virgem Maria. A devoção à Virgem Maria é sem dúvida uma grande força da nossa vivência cristã, porque longe de desviar nossa atenção do Cristo, ela nos integra no plano de salvação proposto por Deus e realizado por seu Filho, Jesus Cristo, que se encarnou e veio ao mundo.

A verdadeira devoção mariana deve sempre nos conduzir a Jesus, que é autor e consumador da fé (cf. Hb 12,2). Maria sempre nos aponta para Jesus. Nas bodas de Caná ela diz: “Façam o que ele mandar” (cf. Jo 2,5). Maria pede que acolhamos o projeto de vida e de amor de Jesus, para que todos possam ter vida plena e digna. Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galiléia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, na atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado.

Maria, ao dizer: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38), comprometeu-se profundamente com o projeto que Jesus viria propor à humanidade.

Nós celebramos Maria porque é a mãe de Deus, porque nos deu o Salvador e se tornou de fato e de direito, corredentora da humanidade. Celebrar Maria é celebrar Cristo nosso Salvador. É celebrar as grandezas de Deus, que olhou para a humildade de sua serva, e nela e por ela realizou grandes coisas.

O Papa Bento XVI, quando esteve em Aparecida em 2007, nos convidou a permanecer na escola de Maria, dizendo: “Inspirem-se em seus ensinamentos. Procurem acolher e guardar dentro do coração as luzes que ela, por mandato divino envia a vocês a partir do alto”.

Outra característica a destacar em Maria é a sua abertura à Palavra de Deus. Como nos diz o Documento de Aparecida nº 271: “Ela fala e pensa com a Palavra de Deus; a Palavra de Deus se faz a sua palavra e sua palavra nasce da Palavra de Deus”.

Permaneçamos na escola de Maria, para aprendermos sempre mais a escutar, a meditar, e a acolher a Palavra de Deus na vida, no coração, no dia-a-dia de nossa vida, porque é sábio quem escuta a Palavra de Deus e a coloca em prática.

Aparecendo aos três pastorinhos, a grande mensagem de Nossa Senhora foi o apelo à conversão. E Jesus ressuscitado envia os após tolos a anunciar em seu nome a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém (cf. Lc 24,47). O apelo feito por Nossa Senhora está em sintonia com o mandato missionário de Jesus. Continuando a obra de Jesus, a missão dos discípulos é eliminar da vida dos homens, e mulheres tudo aquilo que é pecado, o egoísmo, o orgulho, o ódio, a violência e propor a todos uma dinâmica de vida nova.

A conversão pedida por Nossa Senhora estava na perspectiva da paz, pois estava para acontecer a primeira guerra mundial, e de fato ela aconteceu. Este apelo de Nossa Senhora é sempre atual, e ele se torna forte e novo neste Ano da Paz que estamos vivenciando. Sem a conversão à solidariedade, igualdade, justiça e ao respeito à dignidade humana a paz não acontecerá. Criemos a cultura da paz contrapondo-a à cultura da violência em todas as suas formas. Sou da paz, somos da paz. Que ao celebrar a festa de Nossa Senhora de Fátima nos comprometamos em tornar nossa paróquia Comunidade de comunidades, casa do pão, da palavra e da caridade. Para isso devemos assumir nosso planejamento pastoral à luz das cinco urgências na ação evangelizadora, destacando os grupos de base, as equipes missionárias, as visitas missionárias e as pastorais sociais.

Que nossa devoção a Maria nos torne sempre mais corresponsáveis pela ação evangelizadora da Igreja. E não nos esqueçamos de que comunidade missionária é compromisso de todos.

Portanto, Bíblia na mão, no coração e pé na missão. Que Deus abençoe a todos e a todas pela intercessão de Nossa Senhora de Fátima.

padre-tarcisio

Padre Tarcísio.