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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



Ação

 

Nesta semana, nossa comunidade terá dias e horários destinados ao recebimento de coletas. Desde o início da quarentena, quando ficou decretado o distanciamento e a suspensão de nossas atividades, nossas coletas vêm sendo atingidas significativamente a cada semana que passa e depois de quatro meses nossas receitas ficaram comprometidas.

 

 

Nosso pároco e a equipe de finanças de nossa paróquia, durante todo este tempo pandêmico, fizeram o possível para manter as dívidas e as atividades de evangelização em ordem e em dia, mas ainda continuaremos em quarentena. Então, em reunião, nosso pároco e membros da equipe de finanças das quatro comunidades que compõem nossa paróquia, resolveram lançar a campanha em prol das receitas de nossa paróquia. Abaixo, segue o post com os dias e os horários específicos quando você poderá visitar sua comunidade, e se possível ajudar na coleta para tentarmos atualizar os pagamentos de nossas receitas e assim continuarmos nosso lindo projeto de evangelização.

Como percebemos a Igreja, todos nós somos levados a evangelizar, porque para nós é uma necessidade anunciar a Boa Nova, a mensagem de Jesus. A coleta é uma das belas expressões de evangelização, por ela somos responsáveis pela evangelização e sua manutenção. O gesto da coleta torna-se uma ação evangelizadora dentro do grande âmbito da Igreja. E assim tornamo-nos co-responsáveis pela evangelização em nossa comunidade.

 

“Dê cada um conforme o impulso de seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria…” – Cor. 9,7

 

Neste mês quero refletir com vocês sobre a Quinta Urgência na Ação Evangelizadora, Igreja a serviço da vida plena para todos.

O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus. “Eu vim para que todos tenham vida” Jo 10, 10. Portanto, defender a vida até o fim, até as últimas consequências fez parte da vida e da missão de Jesus.

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A Igreja, continuadora da missão de Jesus, deve também se colocar do lado da vida em todas as suas fases e manifestações , denunciando todo tipo de abuso e de violação à dignidade humana das pessoas. Em sua ação evangelizadora, ela deve promover insistentemente a cultura da vida, da paz e da solidariedade, contrapondo- se à cultura da morte, da violência e do descarte da vida humana. Comprometendo-nos com a cultura da vida, testemunhamos verdadeiramente nossa fé naquele que veio para que todos tenham vida, e vida abundante, feliz e de qualidade.

O discípulo de Jesus não pode se calar diante de tantas ameaças à vida e tantas injustiças que impedem a vida de nascer, crescer e se desenvolver. A vida humana é ameaçada e prejudicada, diante da destruição da natureza e do meio ambiente, da violência, do desemprego cada vez mais crescente, de um modelo econômico perverso, que coloca o lucro acima das necessidades básicas das pessoas, pois o importante é sempre o ter mais. Não posso deixar de mencionar aqui a corrupção como uma praga e um mal de nossa época, e uma das maiores violências contra a vida, pois o dinheiro roubado dos cofres públicos impede investimentos na saúde, na educação, em saneamento básico, em políticas públicas de geração de renda e de combate à miséria. Segundo estudo do Banco Mundial, o Brasil terá ao menos entre 2,5 e 3,6 milhões de novos pobres até o fim do ano. O Brasil é considerado um dos países mais desiguais do mundo, com péssima distribuição de renda, o que faz aumentar a miséria e a pobreza.

A injustiça social assume proporções de ofensa a Deus e de negação da ordem democrática, e desafia a nós cristãos, pois nosso país é considerado um país cristão. E como explicar tantas situações de injustiças e de desfiguração da pessoa humana, num país em que a maioria da população se declara cristã?

Ficar surdo e indiferente diante de tantos clamores por mais vida e mais justiça, quando somos instrumentos de Deus para ouvir o clamor de quem tem a dignidade humana violada e negada, colocamos fora da vontade de Deus e de seu projeto.

O resgate da dignidade humana dos pobres não pode limitar-se à assistência emergencial, mas exige a transformação da sociedade, da economia, numa ordem voltada para o bem comum.

É de grande importância a participação dos cristãos na luta por políticas públicas de combate à miséria e à exclusão, a participação nos vários conselhos de direitos presentes na sociedade, a participação política consciente, a atuação articulada e organizada das pastorais sociais de nossas comunidades, enfim o engajamento em movimentos sociais e populares em favor de uma vida digna para todos. Com essa participação e com esse engajamento podemos resgatar a dignidade da vida, dom de Deus, e devolver alegria e esperança aos pobres e marginalizados.

Mãos à obra! Coragem!

Vamos evangelizar com amor, ardor, alegria e misericórdia, inspirados por Maria, a primeira e grande discípula missionária de Jesus Cristo.

Deus abençoe a todos e a todas.

Padre Tarcísio.