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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



tempo

 

Diante da mudança profunda sofrida no “modelo” de família do século XXl, considerando que um dos fatores são a condição dos pais em busca da sobrevivência, com jornadas extensas de trabalho; terceirizando assim, a educação do (s) filho (s). Nesse sentido, ao depararmos com o versículo bíblico …“Quem ama bastante o filho, usa o chicote, para no fim se alegrar. Quem corrige o próprio filho, depois terá satisfação, e ficará orgulhoso dele na frente dos conhecidos. ” (Eclesiástico 30, 1-2). O primeiro impacto seria uma reação de estranhamento, sobretudo, pelo fato destes terem empreendido um novo sentido a palavra amor. Assim sendo, a falta de tempo cronológico é compensada com presentes, objetos estes que funcionam como um pedido inconsciente de desculpas destes pais que não mais compartilham com os filhos, nem as refeições, quanto menos um olhar atento ao seu desenvolvimento. Talvez a palavra chicote provoque diversas reações, como: “que horror, sou amigo dos meus filhos”“ Não uso de violência para educar”… “ Escolhi uma boa escola, pois espero que recebam dela excelente educação”… “ A rotina diária das crianças será todo preenchida com diversas atividades  (terceirização da educação) ”. Com certeza muitos outros argumentos virão para justificar a falta de diálogo e conivência entre pais e filhos. Voltando ao versículo 1, é importante desmistificar a palavra “chicote”, figura de linguagem que significa conduzir, orientar, partilhar, colocar regras, limite.

 

 

O processo educacional das crianças fica prejudicado pelo fato de muitos pais modernos não entendem que o termo “Educação” compreende a obrigatoriedade da família, do Estado e consequentemente da Escola. A Educação de uma criança implica no direito à vida, à saúde, à escolarização, à proteção familiar, à cultura, ao esporte, lazer, entre outros. Compete ao Estado elaborar Políticas Públicas eficientes, e, aos cidadãos reivindicá-las e fiscalizá-las. Nesse sentido, o processo de Educação difere do Processo de Escolarização. Assim sendo, a escolarização é uma parte do Processo de Educação, onde o professor ajuda a família e não o contrário. Digo isso, por observar que se tornou hábito os pais e o Estado delegarem a escola este papel. Fato recente ilustra bem esta situação, o ato de violência causado por dois adolescentes, vitimando dez pessoas numa escola em Suzano. Conflitos familiares provocados por drogas lícitas e ilícitas; o abandono de menores em mídias sociais (sem fiscalização de responsáveis); a falta de um olhar atento e investigativo por parte dos pais ou responsáveis nas atitudes e reações da criança; o hábito errado ao perguntar o que o filho (a) quer, abrindo mão do ato formativo da identidade da criança que dependem da postura dos pais delegarem (dar ordens, nortear com respeito), ou seja, agir com autoridade. Desta forma, todos os envolvidos neste caso (“assassinos” e assassinados) são vítimas e não carrascos que agiram apenas por vontade própria. Fato este comprovado pelos programas de computador apreendidos dos jovens agressores, que muitas vezes são os formadores de crianças de bem pelo fato dos pais estarem ocupados navegando nas redes sociais.

 

Enfim, os pais precisam reaprender a dialogar mais com seus filhos, considerando que o diálogo supõe, um olhar atento e respeitoso as necessidades da criança, fator este cada vez mais inexistente nas famílias, pois as redes sociais estão ocupando o tempo dos pais, como também, servindo de “cuidadora” para os filhos. Considerando que o adulto da relação deverá exercer a autoridade, palavra esta que supõe, entre outras coisas, ter clareza que o ser humano desejo formar. Assim sendo, é responsabilidade dos pais e/ou responsáveis ensinar a criança/adolescente a ser ético, competente, letrado, solidário, ter religião, ser feliz, entre outros.

Roseli da Silva Martins – Pedagoga

Com a Vigília Pascal iniciamos os cinqüenta dias do Tempo Pascal. Agora tudo é luminoso, a cor será branca, o Círio Pascal, símbolo do Cristo, Ressuscitado, nos acompanhará até o Domingo de Pentecostes, e cantaremos de maneira vibrante, o Aleluia como louvor a Deus que Ressuscitou o seu Filho Jesus. Todo o Tempo Pascal é como se fosse um único dia de festa em honra do Cristo Ressuscitado vencedor da morte e do pecado. Por tudo isso, o Tempo Pascal é uma excelente oportunidade para reavivar a alegria de sermos cristãos, discípulos missionários de Jesus Cristo, agradecer pelo Batismo recebido e confirmar a nossa disponibilidade no seguimento de Jesus Cristo, e na vida em Comunidade. De maneira especial, por estarmos no Ano Nacional do Laicato, reflitamos sobre o Batismo como fonte de todas as vocações, primeiro chamado a sermos todos, sal, luz, e fermento na sociedade, animando as realidades do mundo com os valores do Reino de Deus, e fazendo com que as estruturas da sociedade sejam humanas, e civilizadas, e estejam a serviço do bem comum de todos.

 

 

Sugiro a todos os membros de nossas Comunidades a leitura do livro dos Atos dos Apóstolos durante esse Tempo Pascal. Aí se conta que o Espírito Santo prometido faz nascer a Comunidade Cristã e a impulsiona para o testemunho aberto e corajoso do Cristo Ressuscitado. E também nesse livro encontramos os pilares que sustentam e animam as Comunidades: “Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos Apóstolos (catequese e comunhão), na comunhão fraterna (partilha dos bens e dos dons), no partir do pão (Eucaristia), e nas orações” (At 2, 42).

 

Que a experiência das primeiras Comunidades cristãs sirva de exemplo e estímulo para nossas Comunidades hoje, serem cada do Pão, da Palavra, da Caridade, e da Comunhão.

Padre Tarcísio

Caminhada para a grande celebração da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo

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O mais importante da Quaresma é a Páscoa: a festa central do cristianismo, o ponto alto do ano litúrgico, cuja expressão máxima é a celebração da Vigília Pascal. Durante quarenta dias, a Quaresma, como um grande retiro popular, nos prepara para a festa da Páscoa, ajudando-nos a reviver a experiência do povo de Israel, que amadureceu sua fé na travessia do deserto, e a experiência de Jesus que assume sua missão após intenso tempo de oração e jejum. Percorremos com Jesus o caminho da Cruz e, com ele, passamos através da morte à vida nova que o Pai nos concede pelo seu Espírito. É tempo de deixar tudo o que é velho em nós; tempo de nos abrir à Vida sempre nova que brota da Cruz; tempo de nos tornar uma nova criatura, retomando a opção fundamental de nossa fé feita em nosso batismo, no desejo de um novo começo de nosso seguimento como discípulos do Senhor. A Quaresma, portanto, nos faz um forte e incisivo apelo à conversão, a Jesus Cristo, ao seu Evangelho, e aos valores do Reino ensinados e testemunhados por ele. A oração inicial da missa do 1º domingo da Quaresma nos faz uma boa motivação para sua vivência, dizendo: “Concedei-nos ó Deus onipotente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa”.

O Papa Francisco nos convida a viver a Quaresma deste ano iluminados pelo Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. Que seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus. Quantas páginas da Sagrada Escritura se podem meditar, nas semanas da Quaresma, para redescobrir o rosto misericordioso do Pai! Pode-se aproveitar a própria liturgia da Palavra do dia, e escolher uma delas para fazer a leitura orante. Coloquemo-nos em atitude de maior escuta e de maior atenção à Palavra de Deus.

A Quaresma começa na quarta-feira de cinzas e vai até a manhã da Quinta-feira Santa.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promove todos os anos a Campanha da Fraternidade, cuja finalidade principal é vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da Quaresma. A Campanha da Fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico: a oração, o jejum e a esmola. Neste ano, o tema da Campanha é “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

Pela quarta vez, a Campanha da Fraternidade é realizada de forma ecumênica. As Igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assumem como missão expressar em gestos e ações o mandato evangélico da unidade, que diz: “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). O testemunho ecumênico coloca-se na contramão de todo tipo de competição e de proselitismo, tão frequentes no contexto religioso. É uma clara manifestação de que o diálogo e o testemunho conjunto são possíveis.

Convido a todo povo de Deus caminheiro nas quatro comunidades que compõem a paróquia Nossa Senhora de Fátima a viver intensamente a Quaresma deste ano, impulsionados principalmente pelo Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. Quero motivá-los e incentivá-los a participar das atividades que acontecerão neste tempo. São elas: Missa da Penitência às sextas-feiras, às 5h45, Via Sacra às sextas-feiras à noite, em todas as comunidades, os encontros de reflexão e oração sobre a Campanha da Fraternidade nos grupos de base. Procurem valorizar neste tempo da Quaresma a adoração ao Santíssimo Sacramento, e façam também uma boa confissão experimentando ainda mais a misericórdia de Deus Pai que nos refaz e nos transforma.

Uma abençoada Quaresma a todos e a todas, na graça e na misericórdia de Deus Pai.

Padre Tarcísio