Timber by EMSIEN-3 LTD
Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



Evangelização

Setembro: mês da Bíblia

Desde 1971, a Igreja Católica presente no Brasil dedica o mês de setembro à Bíblia.

 

A Bíblia é um conjunto de 73 livros que contêm a Palavra de Deus, a revelação de seu amor eterno por nós, seu povo amado.

 

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019 destaca como urgência na evangelização a animação bíblica da vida e da pastoral.

 

 

Portanto, a pastoral, a ação evangelizadora da Igreja, não pode estar desvinculada da Palavra de Deus. O discípulo missionário é convidado a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus, como lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo. Por isso, temos investido em cursos bíblicos, na leitura orante da Bíblia nos grupos de base, nas reuniões e demais encontros pastorais. Quero destacar a importância da Escola da Palavra, que é formação bíblica de nossa Forania Aparecida, e que na última assembleia diocesana se tornou prioridade pastoral em toda a nossa diocese.

 

A Palavra de Deus é alimento que sacia. Eu abri a boca e ele me fez comer o rolo, dizendo: “Filho do homem, alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que te dou”. Eu o comi, e era doce como mel em minha boca (Ez 3,2-3).

 

No contexto da vocação de Ezequiel, o profeta é convidado a engolir o rolo da Palavra de Deus, quer dizer, antes de proclamar, ele deve assimilar e saborear. Essa palavra é doce como o mel, na boca do profeta. O Salmo reza que as palavras do Senhor são “mais doces que o mel e que o licor de um favo” (Sl 19,11). O profeta Jeremias, ao recordar sua vocação, comenta: “Bastava descobrir tuas palavras e eu já as devorava, tuas palavras para mim são prazer e alegria do coração” (Jr 15,16).

 

A comparação entre a palavra e o alimento nos levaria ao deserto, onde Deus enviou o maná, “para mostrar que não só de pão vive o ser humano, mas de tudo o que procede da boca do Senhor” (Dt 8,3). A afirmação será retomada por Jesus, no contexto da tentação no deserto (Mt 4,4).

 

A palavra de Deus ilumina nossa caminhada de Igreja na construção do Reino de Deus. Como muito bem expressa o Salmo 119, 105: “Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz para o meu caminho”. A imagem da lâmpada  da luz destaca, positivamente, a função da palavra em iluminar os passos e o caminho dos discípulos missionários de Jesus Cristo. Permite imaginar o caminhante, em plena escuridão, com a lamparina a romper as trevas e vislumbrar o caminho a seguir. Ao alumiar  caminhada, a palavra orienta toda a conduta humana, passo a passo. O próprio Senhor é a lâmpada que ilumina a treva da vida humana (Sl 1 8 , 1 9 ) . O Novo Testamento compara “a palavra da profecia como uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até clarear o dia e levantar-se a estrela da manhã em vossos corações” (2 Pd 1,19).

 

Aproveitemos mais uma vez do mês da Bíblia para uma maior valorização e apreço para com a Palavra de Deus. Pois “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça” (2 Tm 3,16).

 

Que a Palavra de Deus, esteja em nossos lábios, em nossas mentes e em nossos corações, para que a coloquemos em prática.

 

Que Deus abençoe a todos e a todas.

Padre Tarcísio.

Agosto: mês vocacional – Vocação: chamado de Deus, para servir, na realização de seu projeto de vida, de amor, e de salvação.

A vocação é um chamado especial, único para cada um de nós. Vocação sempre indica um chamado e quem chama espera uma resposta da pessoa a quem chama. E quem nos chama? Deus. Este nos chama primeiro à vida. Neste sentido, podemos falar de vocação humana, ou seja, quando passamos a existir e viver como gente, participar da obra do criador, ser imagem e semelhança de Deus; ter inteligência e liberdade, ter espírito e ser capaz de amar. Em seguida, nos chama a sermos cristãos autênticos, o que nos remete à vocação cristã: ser irmão (ã) e discípulo de Jesus, morada do Espírito Santo, filho (a) de Deus, membro da Igreja servidora da humanidade e, assim tornar-se santo (a). Por fim, nos chama para uma vocação específica. Qualquer que seja a nossa vocação, leiga, religiosa, ou sacerdotal, devemos nos sentir chamados por Deus e motivados a ir ao encontro do outro, independente de quem quer que seja.

 

Toda pessoa é chamada a ir além de si mesma, pois todo ser humano traz na sua essência a vocação de viver, conviver, servir, crescer integralmente e alcançar sua perfeição de criatura humana, amada e querida por Deus. Ou seja, você é alguém chamado (a) a dar uma resposta. Existem algumas características necessárias para acolher o chamado de Deus: Ver como Deus vê, ter o olhar de Deus! Perceber a realidade, a vida, os sofrimentos, as dificuldades, os clamores. Deus nos chama a partir dos fatos e dos acontecimentos da vida. Escutar o que Deus tem a dizer, hoje, através de tantas injustiças, violências, banalização da vida humana, da cultura do descarte, da exclusão social, e dos clamores de tantos sofredores na sociedade. É necessário sentir como Deus sente, e ser sensível ao chamado abrindo-se à solidariedade.

 

A resposta de cada pessoa depende muito de sua capacidade de sentir os apelos de Deus, presentes nos passos e acontecimentos da vida, especialmente nas dificuldades e situações conflitantes das comunidades. Ou seja, é necessário caminhar ao encontro da realidade; assumir uma missão que contribua para a realização do projeto de Deus, do seu Reino. Isso tudo significa que Deus tem um projeto de amor para nós seus filhos e filhas, pois Ele nos quer felizes, e nos criou por amor e para o amor. Por isso, quis precisar de nós para dar continuidade ao seu projeto de amor. Para tanto, você pode ser chamado (a) para participar da obra de Deus, como membro da Igreja, seguindo caminhos diferentes: como leigo, e leiga no matrimônio, como missionário, ou exercendo ministérios na comunidade, testemunhando o Evangelho de Jesus Cristo no mundo, sendo sal e luz na sociedade como propõe o Ano Nacional do Laicato, como ministro ordenado, como religioso e religiosa na vida consagrada. Todo povo de Deus batizado é vocacionado a servir, a partir da sua vocação.

 

Como vemos, a nossa dignidade de pessoa humana é muito grande! A responsabilidade como seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus, está acima de todas as criaturas. Deus nos ama de modo infinito e espera uma resposta digna de seu amor.

 

É necessário falar das vocações em nossas famílias, na catequese, nos grupos de base, enfim em nossas comunidades eclesiais. E a melhor maneira de incentivar as vocações é pelo nosso testemunho. O testemunho de uma vocação bem vivida, e bem assumida dignifica a Igreja, suscita admiração nas pessoas, e incentiva os outros a dizer sim ao chamado de Deus.

 

Sejamos promotores, e animadores vocacionais.

 

Coragem! Sigamos em frente na certeza de que aquele que nos chama é fiel.

Padre Tarcísio.

Evangelização e promoção humana

A relação entre evangelização e promoção humana é profunda como a fé e a caridade.

 

O Documento de Aparecida diz que todo processo evangelizador envolve a promoção humana e a autêntica libertação “sem a qual não é possível uma ordem justa na sociedade”.

 

 

O documento da IV Conferência dos Bispos da América Latina (Santo Domingo) considera a promoção humana como dimensão privilegiada da nova evangelização. As atuais diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil apresenta urgência na evangelização o serviço à vida plena para todas as pessoas. O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus.

 

O Documento de Aparecida aponta os novos rostos pobres que emergem da globalização: os refugiados, os migrantes, as vítimas do tráfico de pessoas, as enfermidades endêmicas, os tóxicos dependentes, meninos e meninas vítimas da prostituição, mulheres maltratadas e vítimas da exclusão e do tráfico para exploração sexual, etc. E afirma que a Igreja, com sua pastoral social, deve dar acolhida e acompanhar essas pessoas excluídas nas respectivas esferas. No Brasil, a renda dos mais pobres diminuiu consideravelmente de 2016 para cá. Os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres.

 

A Igreja vive dentro deste mundo globalizado, interpelada a um permanente discernimento. O desafio do cristão será sempre viver no mundo sem ser do mundo (Jo 17,15-16). Discernir significa aprender a separar as coisas positivas das negativas que fazem parte do mesmo modo de vida atual. “Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres. Os excluídos não são somente “explorados”, mas “supérfluos” e “descartáveis” (D. Ap. 65). O Papa tem insistido par vencermos a cultura do descartável, do supérfluo.

 

O documento de Aparecida nos fala de uma pastoral social para a promoção humana integral. Temos a missão de promover renovados esforços para fortalecer nossas pastorais sociais para que elas possam, com a assistência e a promoção humana, se fazerem presentes onde a situação de exclusão e marginalização ameaça e prejudica a vida dos mais pobres e injustiçados. Os diferentes serviços das pastorais sociais colocam-se na dinâmica do seguimento de Jesus, para que nele os marginalizados, os excluídos, os descartados, os pobres tenham vida, e a tenham em abundância.

 

É importante a participação dos agentes das pastorais sociais nas reuniões mensais das Unidades Básicas de Saúde, nos conselhos de direitos que estão presentes na cidade e nas sessões da Câmara Municipal. Não pode faltar também o compromisso das pastorais sociais com a defesa do meio ambiente, a nossa casa comum.

 

O Papa Francisco, na alegria do Evangelho, afirma que cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus a serviço da libertação e da promoção dos pobres, para que possamos integrar-se plenamente na sociedade; e que ouvir o clamor do pobre é ouvir a Deus. Segundo Bento XVI, a pastoral social é chamada a “dar razões da sua esperança” pela solidariedade e pela caridade promocional e libertadora. A promoção humana, como indica a doutrina social da Igreja, deve levar o homem e a mulher a passar de condições desumanas para condições humanas de vida.

Padre Tarcísio

A Igreja no Brasil se prepara para a Campanha para a Evangelização, que acontecerá do Dia de Cristo Rei até o 3º Domingo do Advento. A iniciativa visa despertar os discípulos missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade com a sustentação das atividades pastorais no Brasil. Nesta edição, é proposto o tema “Cristãos leigos e leigas comprometidos com a Evangelização” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5, 13-14), em sintonia com o Ano Nacional do Laicato, que terá início no mesmo dia da Campanha.

 

Outro objetivo da Campanha é favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar os católicos do Brasil para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas.

 

Coleta

 

O gesto concreto da Campanha para a Evangelização é a Coleta do 3º Domingo do Advento. De acordo com a Comissão Episcopal responsável pela campanha, pretende-se com os recursos arrecadados neste ano apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil promovidas pelos cristãos leigos e leigas no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes.

 

A colaboração na Coleta será partilhada, solidariamente, entre as dioceses, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que terão 20%; e a CNBB Nacional, que contará com 35% das contribuições.