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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



eucaristia

Estando próxima a solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que é celebrada na quinta-feira depois da solenidade da Santíssima Trindade, nos deparamos com o sacramento mais salutar da Igreja. Santo Tomás de Aquino nos recorda a força da Eucaristia: destrói os pecados, potencializa o crescimento das virtudes e sacia a alma com todos os dons Espirituais. Mas, de contrapartida, é presente um cenário social-eclesial, a nível mundial, não tão consonante com os dons Espirituais provindos da Sagrada Comunhão. O mundo sofre pela ganancia do poder e a Igreja perece com tantos ataques que ferem a sua unidade. O desafio que fica aos cristãos de nossas comunidades é de descobrir, nesta celebração, a verdadeira imagem e essência do Cristo empobrecido que se faz presente no pão e vinho consagrados.

 

A experiência que os discípulos realizaram no partir do pão (Lc 24,31), não foi com uma teoria ou mero sentimento de solidariedade, mas com a Pessoa de Jesus, o missionário do Pai que, sendo rico, fez-se pobre para nos enriquecer (2 Cor 8,9). Dom Luciano Mendes dizia que “Jesus é a gratuidade-gratidão, pois recebe tudo gratuitamente do Pai e então faz-se todo entregue por nós”. A vida de Jesus foi isto, de fato, uma vida para-os-outros, uma proexistencia. Jesus é a Eucaristia, é o amor recebido, agradecido e ofertado. Isso deve nos gerar uma grande inquietação enquanto comunidade eclesial, pois como recorda o Papa Bento XVI “a Igreja não se autoconstitui como uma federação de comunidades. É uma unidade não por motivo de um governo centralizado, mas um único centro comum que a todos é possível, ela tira origem do único Senhor, que no único pão a cria como único corpo”. Ou seja, na Eucaristia, somos Igreja. E continuando com as palavras de Dom Luciano Mendes: “entrar em comunhão com Cristo na Eucaristia é deixar-se possuir pelo seu dinamismo de amor e aprender com Jesus a dar a vida pelos irmãos”.

 

Sendo fruto eucarístico, devemos constantemente nos perguntar: que Igreja queremos e estamos sendo? Somos expressão eucarística? O Papa Francisco (em consonância com São João XXIII), no seguimento de Jesus, expressou claramente o seu desejo de “uma Igreja pobre para os pobres” (EG 198), que pouco se preocupa com as glórias do mundo, mas realmente se faz “eucaristia”: agradecimento e oferta. Por isso, ao nos prepararmos para esta belíssima solenidade, mais que hinos, tapetes, sinos e incensos, busquemos também honrar o corpo de Cristo se preocupando com que é próprio da Vida de Jesus: a gratidão ao Pai e a gratuidade serviçal aos pobres. “Queres Honrar o Corpo de Cristo? Não permitas que ele seja objeto de desprezo em seus membros, isto é, nos pobres, privados de vestimentas”(São João Crisóstomo). Seguindo os passos de Jesus curaremos muitas das dores da humanidade e viveremos de forma mais intensa a unidade de nossa Igreja e a nossa missão de discípulos missionários.

 

Seminarista Fernando Benetti

 

Devido à solenidade da celebração do Corpo e Sangue de Cristo, que acontece neste mês de junho, quero refletir com vocês sobre a Eucaristia, celebração do mistério pascal de Cristo, memória permanente de sua presença em nosso meio.

 

A Igreja vive da Eucaristia: 

 

A Igreja vive de Jesus Eucarístico, por ele é nutrida, por ele é iluminada. A Eucaristia é fonte e centro da vida da Igreja e de cada cristão. E é também a fonte e o centro da sua missão.

 

A Eucaristia, presença Salvadora de Jesus na Comunidade Eclesial e seu alimento espiritual, é o que de mais precioso pode ter a Igreja no seu caminho ao longo da história.

 

Nenhum cristão pode ficar sem este alimento, por isso urge cada vez mais ter a consciência da participação na celebração dominical. Sobre a importância da santificação do domingo pela participação na celebração, já nos manifestamos várias vezes em homilias, e reflexões em nosso boletim informativo. Um domingo sem a Palavra de Deus, e sem a Eucaristia não é um domingo completo.

 

No início do século IV, quando o culto cristão era ainda proibido pelas autoridades do Império Romano, alguns cristãos do Norte da África, que se sentiam obrigados a celebrar o dia do Senhor, desafiaram tal proibição. Foram martirizados enquanto declaravam que não lhes era possível viver sem a Eucaristia, alimento do Senhor. Sem o domingo não podemos viver. Também nós não podemos viver sem o Sacramento da nossa Salvação e devemos traduzir na vida o que celebramos no dia do Senhor.

 

“Eu sou o pão vivo que desceu do céu” (Jo 6,51). Jesus é o nosso alimento porque nos transmite tudo o que o Pai lhe comunicou.

 

O Senhor Jesus, pão da vida eterna, incita a tornarmo-nos atentos às situações de indigência em que vive grande parte da humanidade, violência contra a vida humana, contra a natureza, o meio ambiente, situações indignas em que vivem muitos homens e mulheres nas quais se morre à míngua de alimentos por causa da injustiça e da exploração. O pão que é mastigado na Eucaristia é a carne de Jesus, sua vida humana dada por nós na morte por amor, até o fim.

 

A vida de Jesus permanece em quem participa de verdade na Eucaristia, e este por sua vez permanece em Jesus. É uma comunhão de vida. Participar de verdade na Eucaristia é participar com verdadeira fé e em comunhão de caridade, em atos de verdade. Sem a fé e a caridade a Eucaristia não é verdadeira e não ajuda quem dela participa, antes pelo contrário!

 

Nenhuma comunidade cristã se edifica sem ter a sua raiz e o seu centro na celebração eucarística. É necessário manter viva na comunidade cristã uma verdadeira fome da Eucaristia, que leve a não perder qualquer ocasião de ter a celebração da Missa. É da Eucaristia que o discípulo missionário tira a força espiritual que precisa para levar em frente a missão de anunciar e de testemunhar Jesus Cristo, seu Reino, e seu Evangelho.

 

São João Crisóstomo comenta: com efeito, o que é o Pão? É o corpo de Cristo. E em que se transformam aqueles que o recebem? No corpo de Cristo, não muitos corpos, mas um só corpo.

 

Eucaristia fonte e manifestação de comunhão: 

 

A Eucaristia é fonte e manifestação de comunhão. “Permanecei em mim, e eu em vós”, disse Jesus, cf. São João 15,4.

 

Receber a Eucaristia é entrar em comunhão profunda com Jesus. Tal relação de íntima e recíproca permanência nos permite antecipar, de algum modo, o céu na terra.

 

A comunhão eucarística nos é dada para saciar-nos de Deus nesta terra na espera da satisfação plena no céu. São Paulo afirma: “Já que há um único pão, nós embora muitos, somos um só corpo, visto que participamos desse único pão” (cf. 1ª- Cor 10,17). No mistério Eucarístico Jesus edifica a Igreja como comunhão, segundo o supremo modelo evocado por Ele: “ Como tu Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” cf. Jo 17,11. Se a Eucaristia é fonte da unidade eclesial, ela é também sua máxima manifestação.

 

Para que cresça o sentido da comunhão é necessária a participação de todos nos momentos celebrativos, bem como nos encontros de formação, e assumir também os projetos ou planos de pastoral, a níveis de diocese e paróquia. A Eucaristia cria comunhão, e educa para a comunhão.

 

A defesa e promoção da comunhão eclesial é tarefa de todo fiel, que encontra na Eucaristia como sacramento da unidade da Igreja um campo de especial solicitude.

 

Os gestos e as palavras de Jesus não são apenas afirmação de sua presença sacramental no pão e no vinho. Manifestam também o sentido profundo de sua vida e morte, isto é, Jesus viveu e morreu como dom gratuito, como entrega de si mesmo aos outros, opondo-se a uma sociedade em que as pessoas vivem para si mesmas, e para seus próprios interesses.

 

A exemplo de Jesus, o discípulo missionário deve fazer o mesmo: viver para os outros.

 

Para que nossas comunidades, sejam comunidades eucarísticas, elas não podem fechar-se em si mesmas como se fossem auto suficientes, mas devem permanecer em sintonia com todas as outras comunidades católicas.

 

Eucaristia e Envio Missionário: 

 

Uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária.

 

Da Eucaristia brota o apelo e o envio missionário. Não há nada de mais belo do que encontrar e comunicar Cristo a todos. Aliás, a própria instituição da Eucaristia antecipa aquilo que constitui o cerne da missão de Jesus: Ele é o enviado do Pai para a redenção do mundo.

 

“Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (Documento de Aparecida nº- 29).

 

É preciso sair ao encontro dos afastados, interessar-se por sua situação, a fim de tornar a encantá-los com a Igreja e convidá-los a retornarem para ela. Eis o compromisso missionário de toda a comunidade. E é urgente. Temos de apressar os passos.

 

Não podemos nos iludir: pelo amor mútuo e, em particular, pela solicitude por quem está necessitado seremos reconhecidos como verdadeiros discípulos de Cristo. É com base neste critério que será comprovada a autenticidade de nossas celebrações eucarísticas (Papa João Paulo II).

 

Nossas comunidades devem se colocar a serviço dos últimos, dos esquecidos, e dos marginalizados.

 

Na Eucaristia, nosso Deus manifestou a forma extrema do amor, derrubando todos os critérios de domínio que regem frequentemente as relações humanas e afirmando de modo radical o critério do serviço: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos” (Mc 9,35). Não por acaso, no Evangelho de João não encontramos a narrativa da instituição da eucarística, mas a do “lava-pés” (cf. Jo 13,1-20): inclinando-se para lavar os pés de seus discípulos, Jesus explica de modo inequívoco o sentido da Eucaristia.

 

Ao final de cada missa somos enviados a viver, e a testemunhar o que celebramos. Somos enviados a anunciar o amor de Cristo que redimiu toda a humanidade. Esse é o sentido da despedida feita pelo sacerdote: “Ide em paz”.

 

Precisamos fortalecer a ação evangelizadora e missionária em nossos bairros, fazendo com que todos sintam a presença da Igreja. Uma presença que deve ser solidária, acolhedora, e fraterna.

 

Por isso, reafirmamos o apelo para que nossas comunidades sejam cada vez mais missionárias. Que o espírito missionário esteja presente em todas as pastorais, e em todos os grupos de base. Que todas as atividades das comunidades e das pastorais, sejam feitas com o objetivo de fazer discípulos missionários.

 

Queremos destacar as nossas quatro preocupações pastorais que brotam das cinco urgências na ação evangelizadora:

– As visitas missionárias (com o apoio de todos os agentes de pastorais, sob a orientação do conselho missionário paroquial, e das equipes missionárias das comunidades);
– Os grupos de base (fortalecendo os que já existem, e onde for necessário formar outros);
– As equipes missionárias (novos agentes);
– As pastorais sociais, com um constante, e maior interesse dos agentes que são membros, bem como de todas as comunidades, sua articulação e seu trabalho nas comunidades.

 

Essas preocupações pastorais devem ser assumidas por todos com gestos, e atitudes bem concretas, que visem encontrar soluções.

 

Portanto, mãos à obra! Bíblia na mão e no coração, e pé na missão.

Deus abençoe a todos, e a todas.

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Padre Tarcísio.

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo. Corpus Christi 2015 - Paróquia Nossa Senhora de Fátima Veja abaixo os locais e horários de missa de Corpus Christi em nossa Paróquia:

Comunidade Nossa Senhora de Fátima Comunidade Nossa Senhora Aparecida

Missa do dia de Corpus Christi no dia 04 de Junho às 9h30, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, com a participação das Comunidades São Francisco, São Lucas, São Paulo e Nossa Senhora de Fátima.

Missa do dia de Corpus Christi no dia 04 de Junho às 9h00, na Igreja Nossa Senhora Aparecida com a participação das Comunidades Santa Maria, São José, Nossa Senhora Medianeira e Nossa Senhora Aparecida.