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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



ano santo

“Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa” (Mt 10, 42).

 

DAR DE BEBER A QUEM TEM SEDE

 

A experiência da misericórdia torna-se visível pelo testemunho concreto. Sem a prática do Evangelho no cotidiano as palavras de Jesus ficam vazias. A humanidade precisa de misericórdia e compaixão. Vivemos em tempos de extremo egoísmo. Dar de beber a quem tem sede nos ajuda a romper as barreiras do egoísmo e do individualismo, é um pequeno gesto, mas de grande significado. Jesus no alto da cruz, disse: “tenho sede”, sabemos que a sede de Jesus é também a sede da humanidade. Sede de amor, justiça, perdão, solidariedade e de tudo aquilo que não gera vida em abundância.

 

Falar desta obra de misericórdia nestes tempos em que é tão fácil ter água na torneira parece sem sentido. Porém, dar de beber a quem tem sede é mais do que oferecer um copo d’água. Dar de beber a quem tem sede é uma obra individual, mas que tem repercussão social. Além de praticar a misericórdia, precisamos cuidar do nosso planeta que vive com escassez de água.

 

Evitar o desperdício e colaborar com a nossa “casa comum”. A água é uma das substâncias mais comuns em nosso planeta, cerca de 70% da superfície da Terra é coberta por água em estado líquido. A água não é apenas importante, mas indispensável para a vida humana, representando cerca de 60% do peso de um adulto. Um ser humano pode ficar semanas sem ingerir alimentos, mas passar de três a cinco dias sem ingerir líquidos pode ser fatal. Se recuperarmos as atitudes de misericórdia e compaixão entraremos na vivência essencial do Evangelho.

 

Temos uma bela experiência da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, que criou uma página em uma rede social: “Água para um irmão de rua”. Por ocasião da crise de água em São Paulo, os bares e restaurantes pararam de fornecer água aos moradores de rua em torno da Cracolândia. Com esta iniciativa, conseguiram muitas doações de garrafas de água para distribuírem todos os domingos, cerca de 400 litros de água aos moradores de rua que têm sede.

 

Diz o Papa Francisco na Carta Encíclica Laudato Si: “Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos”. (cf. LS n.30).

 

Ir. Ivani Costa

O Papa Francisco nos orienta que neste ano Santo da Misericórdia somos chamados a fazer a experiência de abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais. Ele nos lembra das situações de precariedade e sofrimento presentes no mundo atual e faz o apelo para que nós, cristãos católicos, reflitamos sobre as Obras de Misericórdia Corporal e Espiritual.

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Neste ano, a Igreja sentir-se-á chamada ainda mais a cuidar das feridas, aliviá-las com o óleo da consolação, enfaixá-las com a misericórdia e tratá-las com solidariedade e atenção. Segundo o Documento de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, somos convocados a fazer da Misericórdia um “programa de vida”, como fez Jesus em sua vida.

Neste artigo vamos refletir sobre a primeira Obra de Misericórdia Corporal: “Dar de comer a quem tem fome”. O alimento é uma necessidade humana básica, se a pessoa não se alimenta, morre. Muitas Congregações Religiosas e Associações leigas nasceram com este carisma: socorrer os necessitados flagelados pela fome. Nessa época, não havia a consciência de que o problema da fome era estrutural, isto é, na organização da sociedade, uns acumulam para ter lucro e outros ficam sem nada, passando fome. Esta organização perversa da sociedade gera “ricos cada vez mais ricos à custa de pobres cada vez mais pobres”, como denunciou o Documento de Puebla nº 30.

A partir dessa análise, a Igreja percebeu que deveria trabalhar nas causas que geram a miséria e não apenas na consequência, que é alimentar os pobres. E passou de uma pastoral assistencial para uma pastoral mais promocional, orientando as pessoas assistidas a serem sujeitos da sua história e não apenas objeto da caridade. Atualmente, sabemos que as pessoas mais pobres são contempladas nos Programas de Transferência de Renda, como Bolsa Família e outros benefícios instituídos pela Política de Assistência Social. Contudo, ainda há muitos que não tem como garantir o direito à alimentação. Como refletimos no Evangelho de Mateus 25, Jesus ressuscitado se apresenta no rosto faminto.

Como pessoas de fé, sabemos que é a partir do encontro com o pobre e da solidariedade para com ele que podemos reconstruir a justiça que nos humaniza e nos faz viver a misericórdia. Portanto, dar de comer a que tem fome é um enorme gesto de compaixão, onde reconhecemos Jesus no faminto. Além de dar o necessário para saciar a fome, também somos chamados a resgatar a nossa própria pobreza lembrando que vivemos entrelaçados como os fios de uma teia, todos precisam de todos.

E que possamos rezar como Santa Faustina, humilde apóstola da Misericórdia: “Ajuda-me Senhor, para que meus olhos sejam misericordiosos, para que eu jamais suspeite ou julgue segundo as aparências, mas que busque o belo”.

Ir. Ivani Costa

Já foi divulgado o calendário oficial do Jubileu da Misericórdia, que terá início no dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro.
Este será um ano extraordinário, já que os anos jubilares acontecem a cada 25 anos. A celebração do Ano Santo deve ser para todos os católicos um verdadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus e uma experiência viva de proximidade com o Pai, diz o Santo Papa em sua carta com o motivo do Ano da Misericórdia, leia mais aqui.
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A abertura da Porta Santa da Basílica de São João em Latrão e nas Catedrais do Mundo será feita alguns dias depois, em 13 de dezembro. Já a abertura da Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior, será feita no primeiro dia do ano de 2016, único evento previsto para o mês de janeiro.
Em fevereiro, o destaque é para o Jubileu da Vida Consagrada e encerramento do Ano da Vida Consagrada, e o Jubileu da Cúria Romana.
No mês de abril, o Papa convocou o Jubileu dos adolescentes, de 13 a 16 anos, no Domingo de Páscoa.
Em junho, será a vez dos Doentes e das Pessoas com deficiência celebrarem o seu Jubileu.
Os jovens celebrarão seu Jubileu em Cracóvia, na Polônia, na Jornada Mundial da Juventude, em julho.
Setembro será o mês dos catequistas. Outubro, o Jubileu Mariano.
A novidade, em novembro, é o Jubileu dos Presos, na Praça São São Pedro, no dia 6.
Também em novembro, no dia 13, haverá o fechamento da Porta Santa nas Basílicas de Roma e nas Dioceses. E no dia 20, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, o fechamento da Porta Santa na Basílica de São Pedro e a conclusão do Jubileu da Misericórdia.
Fonte: Rádio Vaticano

 

PARTICIPE!!!

Em nossa Diocese a solenidade de abertura da Porta Santa será realizada por nosso Bispo Dom Edmilson na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, Praça Tereza Cristina, dia 12 de dezembro ao meio-dia. Já em nossa Paróquia a solenidade será na Igreja Nossa Senhora de Fátima, dia 13 de dezembro às 19h.