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Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Av. Otávio Braga de Mesquita, 871 - Vila Fátima
Horários de missas
Domingo: às 7:30h, 11:00h e 19:00h
Quarta-feira: às 19:30h - Sexta-feira: às 7:30h

Comunidade São Francisco - Rua Síria, 384 - Jd. São Francisco
Horários de missas
Sábado às 19:00h

Comunidade São Lucas - Rua Ana Coelho da Silveira, 266 - Jd. Ipanema
Horários das missas
Domingo às 9:15hs (Exc. Aos 2° Domingos) e às 17:30h 2° terça-feira às 19:30h

Comunidade São Paulo Apóstolo - Rua fonte boa, 173- Vl. Barros
Horários das missas
Domingo às 9:15h - 2° quinta-feira do mês às 19h30 na Igreja da comunidade - 4º quinta-feira do mês às 19h30 nos setores da comunidade



Ano do Laicato

A Igreja iniciou junto com a Festa de Cristo Rei, no último dia 26 de novembro, o Ano Nacional do Laicato, com o tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino” e com o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo”; os doze delegados que compõem a comissão do Laicato da Paróquia Nossa Senhora de Fátima marcaram presença nesse dia, o evento aconteceu no prédio da Antiga Philips. A iniciativa, de acordo com o Papa Francisco, deseja fazer crescer a consciência da identidade e da missão dos leigos e leigas na igreja.

 

 

Para vivenciar a proposta do Ano, a Comissão Especial para o Ano do Laicato preparou subsídios que contêm orientações metodológicas para as comunidades. Um deles é composto por orientações para os grupos de reflexão, e o outro por propostas de celebração.

 

O que é o ano do laicato?

 

Esse é o ano instituído pela CNBB para que meditemos e concentremos nossas reflexões sobre a importância da cooperação dos leigos para evangelização na atuação da Igreja no mundo. Os leigos têm papel importantíssimo para a evangelização, porque eles estão em lugares em que os padres, pelo número que são e pela função que às vezes exercem, não estão. Uma das funções do laicato é mostrar força e a presença da Fé Cristã Católica pelo mundo.

 

Qual a função do leigo na vida da Igreja?

 

Na vida da Igreja, o leigo tem um lugar especial porque ele é chamado a exercitar o sacerdócio comum recebido no batismo. No batismo, todos nós ouvimos de Cristo que fomos feitos sacerdotes, profetas e reis, e cada um, na vocação a que foi chamado, pode e deve exercer esse sacerdócio com a mesma profundidade, com o mesmo empenho missionário e também extraordinariamente com o mesmo efeito.

 

O leigo que atua a partir do sacerdócio comum na sua comunidade, sua família, seu local de trabalho estende a Igreja para além do culto, para além da reunião da assembleia. De modo que sem o leigo não conseguiríamos fazer a evangelização ser tão grandiosa como é. O fato da pessoa batizada assumir a grandeza de ter sido chamado a ser filho e filha de Deus é o que faz com que a Igreja se torne universal. Onde quer que esteja um leigo engajado que assume seu batismo, valoriza a fé que recebeu e que professa, aí também estará a Igreja.

 

Dom Severino Clasen afirma: ‘‘O Ano Nacional do Laicato nos empolga e fomenta em nós uma feliz e agradável expectativa, para juntos escutarmos o que diz o Espírito Santo aos nossos corações e assumirmos a ação transformadora na Igreja e no mundo.’’

Eduardo – Pascom

Neste mês de dezembro quero refletir com vocês sobre os meios que a Igreja usa para atingir as pessoas com a sua ação evangelizadora, que são as pastorais. Pastoral vem da palavra pastor, que significa pastorear, apascentar. A missão da Igreja é apascentar o povo de Deus, sendo imagem de Cristo o Bom Pastor que dá vida e esperança a todas as pessoas. Portanto, as pastorais devem santificar o povo de Deus, salvar vidas, serem sinais de esperança, e ser um oásis de misericórdia para quem as procura. Através das pastorais a Igreja evangeliza atingindo as pessoas nas várias realidades, e etapas da vida. As comunidades se organizam a partir das pastorais, e elas surgem e acontecem a partir das necessidades das pessoas. É claro que existem três atividades permanentes que a Igreja deve sempre oferecer ao povo de Deus, e que não podem faltar no trabalho das pastorais. São elas: A Palavra de Deus, a Eucaristia, e os demais Sacramentos, e a Caridade Fraterna. Um dos grandes desafios para as nossas pastorais é a falta de pessoas, que queiram se comprometer com elas. Vivemos em uma sociedade marcada pelo individualismo, e pela indiferença. Essas realidades impedem o crescimento de nossas pastorais.

 

 

O Documento de Aparecida aponta que os melhores esforços das paróquias neste início do terceiro milênio devem estar na convocação e na formação de leigos missionários. Só através da multiplicação deles poderemos chegar a responder às exigências missionárias do momento atual. Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização dos homens e mulheres em cada ambiente.

 

Não podemos fazer um trabalho de manutenção apenas, mas de conquista. Por isso o Documento de Aparecida indica a conversão pastoral e renovação missionária de nossas comunidades, pastorais, e de todas as organizações eclesiais. A conversão pastoral requer que as comunidades eclesiais sejam comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor. Daí nasce a atitude de abertura, diálogo e disponibilidade para promover a co-responsabilidade e participação efetiva de todos os fiéis na vida das comunidades cristãs. Portanto precisamos sair de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária, e ninguém deve isentar-se deste compromisso.

 

Todo o trabalho de nossas pastorais devem se inspirar no mandamento novo do amor (cf Jo 13,35). A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração. Como Cristo atrai todos pela força do amor, a Igreja atrai pela comunhão, e pela vivencia do amor entre seus membros. Hoje o relacional é mais importante. Se a comunidade me atrai, se ela me dá mais vida, mais amor, então, a comunidade é importante para mim. Como diz o beato Papa Paulo VI no seu documento a evangelização no mundo contemporâneo: É preciso evangelizar não de maneira decorativa, como que aplicando um verniz superficial, mas de maneira vital, em profundidade e isto até as raízes.

 

Valorizemos nossas pastorais tornando-as sempre mais missionárias, e atraentes. Que os agentes das pastorais possam assumi-las com ardor missionário, com uma paixão, e um encantamento. Que sejam agentes evangelizadores que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo. Jesus quer evangelizadores que anunciem o Evangelho não só com palavras, mas, sobretudo com o testemunho, pois evangelizar é antes de tudo dar testemunho.

 

Motivados pelo Ano Nacional do Laicato, sejamos Igreja em saída, leigos, e leigas em saída, pastorais em saída.

Que Deus abençoe e fortaleça a todos e a todas.

 

Padre Tarcísio.

A Igreja no Brasil se prepara para a Campanha para a Evangelização, que acontecerá do Dia de Cristo Rei até o 3º Domingo do Advento. A iniciativa visa despertar os discípulos missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade com a sustentação das atividades pastorais no Brasil. Nesta edição, é proposto o tema “Cristãos leigos e leigas comprometidos com a Evangelização” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5, 13-14), em sintonia com o Ano Nacional do Laicato, que terá início no mesmo dia da Campanha.

 

Outro objetivo da Campanha é favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar os católicos do Brasil para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas.

 

Coleta

 

O gesto concreto da Campanha para a Evangelização é a Coleta do 3º Domingo do Advento. De acordo com a Comissão Episcopal responsável pela campanha, pretende-se com os recursos arrecadados neste ano apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil promovidas pelos cristãos leigos e leigas no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes.

 

A colaboração na Coleta será partilhada, solidariamente, entre as dioceses, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que terão 20%; e a CNBB Nacional, que contará com 35% das contribuições.