O Grito dos Excluídos, que ocorre no dia 7 de setembro, é uma importante manifestação popular, originada em 1995 como um gesto concreto da Campanha da Fraternidade, cujo tema naquele ano foi “Fraterna e os Excluídos”. Desde então, a Igreja Católica, por meio das Pastorais Sociais, convoca as comunidades para refletirem sobre os verdadeiros valores da vida, especialmente sobre a dignidade humana e os direitos dos excluídos.
O conceito do Grito remonta ao clamor do povo hebreu no Antigo Testamento, descrito em Êxodo 3:7, onde Deus, ouvindo o sofrimento de seu povo sob o poder opressor do faraó, se alia à causa deles, atendendo ao seu grito de libertação. Esse grito ecoa até os dias de hoje, sendo um apelo contra a miséria, a desigualdade, o preconceito, a violência e a opressão.
Pe. Tarcísio Almeida, Pároco e Assessor Diocesano das Pastorais Sociais, incentiva a participação de todos no Grito, destacando que o evento é mais do que uma manifestação no dia 7 de setembro. Trata-se de um processo contínuo de reflexão e ação social, que se desdobra durante o ano todo. O Grito dos Excluídos visa chamar atenção para as diversas formas de exclusão e busca promover a conscientização e a ação coletiva em prol de um Brasil mais justo e igualitário.
O Grito é uma ação ecumênica, aberta a todos os setores da sociedade, incluindo movimentos sociais, grupos religiosos e organizações civis. Ele é também uma expressão de resistência e protagonismo dos excluídos, com foco na construção de uma sociedade mais inclusiva. A participação das pessoas excluídas, aquelas que vivem na marginalização e na pobreza, é fundamental em todas as fases do Grito, desde sua preparação até a continuidade das lutas por direitos.
Ao longo dos anos, o Grito dos Excluídos se consolidou como um espaço de denúncia e mobilização social, reunindo pessoas de diferentes contextos e lutando em causas comuns. Ele é organizado pelas Pastorais Sociais da CNBB, com a parceria de movimentos sociais como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Cáritas Brasileira (CB), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Pastoral Carcerária (PCR), entre outros. As ações incluem caminhadas, celebrações, seminários, romarias e outras manifestações culturais, que têm como objetivo sensibilizar a sociedade para a urgência de se combater a exclusão social.
O Grito dos Excluídos não é um evento isolado, mas uma contínua luta por justiça social e pela dignidade dos excluídos. Ele representa a força e a resistência do povo, com o apoio de diferentes atores sociais, todos unidos pela causa da dignidade humana e do direito a uma vida mais justa para todos.
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