O Ministério da Palavra é formado por ministros que têm a missão de presidir a Celebração da Palavra na ausência do Padre. Nessa celebração, realizam-se apenas as leituras e a homilia, sem a celebração da Eucaristia. Por isso, é importante esclarecer que Celebração da Palavra e Missa não são a mesma coisa e não devem ser confundidas.

A Celebração da Palavra foi recomendada após o Concílio Vaticano II, especialmente para comunidades sem a presença constante de um Padre. Essa prática também ajudou a superar o clericalismo, pois antes a Igreja só funcionava quando o Padre estava presente. Assim, a celebração conduzida pelos ministros passou a valorizar a presença e o papel dos leigos dentro da comunidade.

Os ministros da Palavra, devidamente preparados e formados, presidem a celebração quando não é possível a Eucaristia. Em alguns casos, pode haver distribuição da Comunhão, mas, em geral, a celebração ocorre apenas com a liturgia da Palavra.

Antigamente, estimava-se que cerca de 70% das comunidades do Brasil não tinham missa dominical, mas sim Celebração da Palavra. Hoje, em cidades como Guarulhos, essa prática é cada vez menos comum, já que se busca priorizar a presença do Padre para a Eucaristia dominical.

Embora não siga exatamente o esquema da Missa, a Celebração da Palavra é um momento importante de encontro e reflexão. O essencial é valorizar as leituras daquele domingo, com organização, escolha adequada de cantos e homilia bem preparada.

Em resumo, o Ministério da Palavra é válido, necessário e continua sendo um serviço importante, sobretudo em comunidades que não têm condições de contar com a presença de um Padre. O ideal permanece sendo a Missa dominical, mas, quando isso não é possível, a Celebração da Palavra garante que a comunidade permaneça unida em torno da Palavra de Deus.

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